2010
FlavioMPinto
Aos poucos esvai-se o ano de 2010, ano em que o Brasil mostrou sua verdadeira face. Ano em que através do sufrágio popular, optou-se pelo seguimento de um projeto de poder nitidamente envolvido em malversões da prática política com imensos reflexos na vida social do país. Foi o poder pelo poder sem projeto de país. Tanto a nível federal como em diversos Estados.
Aliás, tem projeto sim. Um país destroçando-se moralmente e com os pés econômicos de barro. É o Brasil desavergonhadamente corrupto, falseador e incapaz de desalojar de suas entranhas os males que levam nações ao fundo do pântano moral da sua trajetória histórica, revelado no desejo majoritário de sua população votante.
Cada vez mais se afunda.
Confirma-se essa assertiva com a nova direção encomendada a conhecidos figurões envolvidos em bárbaros escândalos e nebulosos negócios. Reforçam-se os problemas que imaginávamos com soluções possíveis.
No entanto, embalado pelo crescimento que, tal qual a acomodação de um paquiderme num pequeno quarto, o foi sem o devido acompanhamento de fatores fundamentais, como educação e conhecimento. É como se colocássemos um motor de uma Ferrari num Fusca sem alterar suspensão, rodas, chassi, parte eletrônica e etc...
Diz a propaganda governamental de fim-de-ano que “ o Brasil se encontrou com si mesmo!”.
É a mais pura verdade.
Isso foi decidido pela imensa maioria do seu povo.
Não me venham com a estória de que “eu não votei neles!”. Agora é tarde para se esconder atrás do véu da moralidade. Não tem desculpas.
“Chegamos ao fundo do poço da miséria educacional do país, formadora de uma massa de analfabetos funcionais e de escravos de um projeto de poder rigorosamente canalha e covarde.” Geraldo Almendra
Vá 2010 e não esqueça de apagar as luzes.
domingo, 19 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
MÉDICI
MÉDICI
FlavioMPinto
Ao tomar conhecimento de uma ofensa gratuita ao general Médici, o mais proeminente dos presidentes militares, não poderia deixar de me manifestar. Principalmente pelo local onde ocorreu o insulto a sua personalidade: na Academia Militar das Agulhas Negras, no seu dia mais solene-no dia da entrega do seu mais nobre produto, os jovens aspirantes-a-oficial do Exército.
E mais ainda de quem partiu a ofensa: do ministro da defesa, um cidadão que não conheceu a farda como pele e a usa como troféu quando pode.
Não poderia ter havido palco mais desafortunado que esse para tal impropério. Consta que o “ministro” revelou, em pronunciamento que não estava no programa, dentre outras barbaridades, que não gostou do nome da turma! Que ele diria de um acampamento do MST com nome de Che Guevara! Acharia uma gracinha, com absoluta certeza!!!
Agora, Médici não pode. E desde quando é proibido ao Exército, ou a qualquer instituição, cultuar e reverenciar seu passado, seus vultos queridos, suas personalidades?
Médici foi um militar de escol, daqueles que não se fazem mais. Muita falta faz hoje por suas posturas sensatas e patrióticas. E quanta inveja ainda causa por sua passagem como Presidente da República. Competente, honesto, capaz, brasileiro dos quatro costados.
Conselho ao “ministro”: não fale mal de quem não conhece e que sabidamente foi uma pessoa decente, bem diferente, com certeza, dos que o cercam no governo.
Decência, sim, foi o que faltou ao ocupante da pasta da defesa dentro da mais ilustre casa do Exército. Uma ofensa que poderia ficar guardada para seu inflado ego. Na realidade apenas expôs seu revanchismo e sua educação, pois sabe que a platéia disciplinada ficaria muda ante o que falaria. É que os militares ouvem e são educados. Mas não são surdos nem burros. Nem vão responder ao insulto, pois não são do mesmo nível do ofensor. Não esqueçam.
FlavioMPinto
Ao tomar conhecimento de uma ofensa gratuita ao general Médici, o mais proeminente dos presidentes militares, não poderia deixar de me manifestar. Principalmente pelo local onde ocorreu o insulto a sua personalidade: na Academia Militar das Agulhas Negras, no seu dia mais solene-no dia da entrega do seu mais nobre produto, os jovens aspirantes-a-oficial do Exército.
E mais ainda de quem partiu a ofensa: do ministro da defesa, um cidadão que não conheceu a farda como pele e a usa como troféu quando pode.
Não poderia ter havido palco mais desafortunado que esse para tal impropério. Consta que o “ministro” revelou, em pronunciamento que não estava no programa, dentre outras barbaridades, que não gostou do nome da turma! Que ele diria de um acampamento do MST com nome de Che Guevara! Acharia uma gracinha, com absoluta certeza!!!
Agora, Médici não pode. E desde quando é proibido ao Exército, ou a qualquer instituição, cultuar e reverenciar seu passado, seus vultos queridos, suas personalidades?
Médici foi um militar de escol, daqueles que não se fazem mais. Muita falta faz hoje por suas posturas sensatas e patrióticas. E quanta inveja ainda causa por sua passagem como Presidente da República. Competente, honesto, capaz, brasileiro dos quatro costados.
Conselho ao “ministro”: não fale mal de quem não conhece e que sabidamente foi uma pessoa decente, bem diferente, com certeza, dos que o cercam no governo.
Decência, sim, foi o que faltou ao ocupante da pasta da defesa dentro da mais ilustre casa do Exército. Uma ofensa que poderia ficar guardada para seu inflado ego. Na realidade apenas expôs seu revanchismo e sua educação, pois sabe que a platéia disciplinada ficaria muda ante o que falaria. É que os militares ouvem e são educados. Mas não são surdos nem burros. Nem vão responder ao insulto, pois não são do mesmo nível do ofensor. Não esqueçam.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
BRASIL DECENTE
BRASIL DECENTE
FlavioMPinto
A esperança de termos um Brasil decente diminui a cada instante consumado a cada pleito.
Não basta relembrarmos os lembretes de Ruy Barbosa nos seus mais famosos discursos, se , na prática, nada em absoluto acontece.
O mal venceu de goleada e o povo não está nem aí para isso. Foi aos poucos, desde que a esquerda tomou o poder, chantageado com tudo que se tem direito, para converter-se. Acompanha a cada passo as lições que já foram postas em prática por Stalin e Mao Tse Tung nos seus processos comunizantes da Rússia e China. O que acontece na educação, só para citar um exemplo, não deixa nada a dever àqueles líderes despóticos, a começar pela destruição da cultura histórica passando pela total onda de corrupção da máquina pública.
Em dialeto de bandido- “ a sociedade perdeu”. Está tudo dominado.
Não tem mais retorno, a não ser que aconteça uma sangrenta revolução.
É sabido que o mal se alastra com maior rapidez que o bem e aí a esquerda apostou e venceu. Aos poucos todos os canais da dita oposição foram sendo fechados e suas fontes sonegadas. Ficaram sem respirar. Uma dessas formas foi a asfixia das fontes de financiamento de campanhas políticas pela Receita Federal.
Uma Síndrome de Estocolmo histórica se abateu na sociedade deixando-a desmemoriada e inerte. Apagaram a memória nacional. Constituiu-se um novo mundo. Um mundo onde réus confessos ditam as regras e normas de conduta para a população inteiramente subjugada.
Este é o Brasil de agora e daqui para a frente. Um povo que reelegeu um projeto de país baseado nas mais deslavadas mentiras e engodos. Um país onde o presidente mentiroso, que rotineiramente assassina a verdade em público, passou todo mandato zombando da justiça que se cala ante as irregularidades. Um país onde quem faz as leis está cada vez mais desmoralizado. Um país movido a propaganda anestésica.
Se alguém duvida que o futuro não será conturbado, observe, a partir de agora, o que acontecerá na área agrária no RS.
“ Tenho vergonha de mim
pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos que não quero percorrer…”
Ruy Barbosa
FlavioMPinto
A esperança de termos um Brasil decente diminui a cada instante consumado a cada pleito.
Não basta relembrarmos os lembretes de Ruy Barbosa nos seus mais famosos discursos, se , na prática, nada em absoluto acontece.
O mal venceu de goleada e o povo não está nem aí para isso. Foi aos poucos, desde que a esquerda tomou o poder, chantageado com tudo que se tem direito, para converter-se. Acompanha a cada passo as lições que já foram postas em prática por Stalin e Mao Tse Tung nos seus processos comunizantes da Rússia e China. O que acontece na educação, só para citar um exemplo, não deixa nada a dever àqueles líderes despóticos, a começar pela destruição da cultura histórica passando pela total onda de corrupção da máquina pública.
Em dialeto de bandido- “ a sociedade perdeu”. Está tudo dominado.
Não tem mais retorno, a não ser que aconteça uma sangrenta revolução.
É sabido que o mal se alastra com maior rapidez que o bem e aí a esquerda apostou e venceu. Aos poucos todos os canais da dita oposição foram sendo fechados e suas fontes sonegadas. Ficaram sem respirar. Uma dessas formas foi a asfixia das fontes de financiamento de campanhas políticas pela Receita Federal.
Uma Síndrome de Estocolmo histórica se abateu na sociedade deixando-a desmemoriada e inerte. Apagaram a memória nacional. Constituiu-se um novo mundo. Um mundo onde réus confessos ditam as regras e normas de conduta para a população inteiramente subjugada.
Este é o Brasil de agora e daqui para a frente. Um povo que reelegeu um projeto de país baseado nas mais deslavadas mentiras e engodos. Um país onde o presidente mentiroso, que rotineiramente assassina a verdade em público, passou todo mandato zombando da justiça que se cala ante as irregularidades. Um país onde quem faz as leis está cada vez mais desmoralizado. Um país movido a propaganda anestésica.
Se alguém duvida que o futuro não será conturbado, observe, a partir de agora, o que acontecerá na área agrária no RS.
“ Tenho vergonha de mim
pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos que não quero percorrer…”
Ruy Barbosa
domingo, 31 de outubro de 2010
CIDADÃO de um país-bandido
CIDADÃO de um país-bandido
FlavioMPinto
“ Destrua tudo que a reconstrução virá por si”, provérbio chinês da época da revolução cultural chinesa.
Oficializa-se a maracutaia e malversões no Brasil. O povo quis e definitivamente somos um país bandido.
Os valores legais foram aos poucos sendo varridos do mapa a começar pela honestidade. Basta olharmos pelo que fizeram com a educação e a administração pública, particularmente a federal.
O exemplo dado pelos governantes de mais alto nível, a partir do presidente mais corrupto que ocupou o Palácio do Planalto/Alvorada, dá a direção para onde desejavam levar o Brasil. Conseguiram.
Cidadão de bem será coisa difícil de encontrar daqui para a frente ante tamanha desfaçatez que vemos em toda parte. Basta pararmos por uns instantes num sinal de trânsito. O exemplo vem de cima. O que importa é a Lei de Gerson em tudo. Agora oficializada.
Para atingir seus objetivos corromperam tudo e todos que puderam. Claro, que para isso, apresentou-se uma massa de corruptíveis sem fim: os beneficiários das mais diversas bolsas, desde a bolsa família até a dos presidiários de quase R$800,00 por cabeça e dos pescadores que chega a R$2.000,00. Agrega-se a essa multidão, aqueles que usufruem maldosamente dos cargos e comissões conseguidos sem esforço graças a proximidade o partido que detém o poder.
Não deixam pedra sobre pedra. Arrasam tudo em busca de ganhos ilícitos.
O cidadão honesto, atento a tudo, pergunta-se quando isso terá fim. Faz a sua parte e é literalmente atropelado nas suas necessidades e virtudes.
O novo rumo do país foi decidido. Um país onde a decência é artigo de luxo. E a falta de vergonha um lugar comum.
Sem dúvidas que seus cidadãos saem menores do pleito do que entraram, pois nivelaram-se por baixo. Mas com certeza, valem ainda bem menos do que pensam que valem.
Daqui a algum tempo será fácil encontrar um cidadão de bem. Ele será uma exceção na imundice. Destacar-se-á. Será tratado como uma excrecência. Um cidadão de segunda categoria.
FlavioMPinto
“ Destrua tudo que a reconstrução virá por si”, provérbio chinês da época da revolução cultural chinesa.
Oficializa-se a maracutaia e malversões no Brasil. O povo quis e definitivamente somos um país bandido.
Os valores legais foram aos poucos sendo varridos do mapa a começar pela honestidade. Basta olharmos pelo que fizeram com a educação e a administração pública, particularmente a federal.
O exemplo dado pelos governantes de mais alto nível, a partir do presidente mais corrupto que ocupou o Palácio do Planalto/Alvorada, dá a direção para onde desejavam levar o Brasil. Conseguiram.
Cidadão de bem será coisa difícil de encontrar daqui para a frente ante tamanha desfaçatez que vemos em toda parte. Basta pararmos por uns instantes num sinal de trânsito. O exemplo vem de cima. O que importa é a Lei de Gerson em tudo. Agora oficializada.
Para atingir seus objetivos corromperam tudo e todos que puderam. Claro, que para isso, apresentou-se uma massa de corruptíveis sem fim: os beneficiários das mais diversas bolsas, desde a bolsa família até a dos presidiários de quase R$800,00 por cabeça e dos pescadores que chega a R$2.000,00. Agrega-se a essa multidão, aqueles que usufruem maldosamente dos cargos e comissões conseguidos sem esforço graças a proximidade o partido que detém o poder.
Não deixam pedra sobre pedra. Arrasam tudo em busca de ganhos ilícitos.
O cidadão honesto, atento a tudo, pergunta-se quando isso terá fim. Faz a sua parte e é literalmente atropelado nas suas necessidades e virtudes.
O novo rumo do país foi decidido. Um país onde a decência é artigo de luxo. E a falta de vergonha um lugar comum.
Sem dúvidas que seus cidadãos saem menores do pleito do que entraram, pois nivelaram-se por baixo. Mas com certeza, valem ainda bem menos do que pensam que valem.
Daqui a algum tempo será fácil encontrar um cidadão de bem. Ele será uma exceção na imundice. Destacar-se-á. Será tratado como uma excrecência. Um cidadão de segunda categoria.
sábado, 30 de outubro de 2010
O TRIUNFO DAS NULIDADES
O TRIUNFO DAS NULIDADES
FlavioMPinto
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de
tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a
desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto."
O lembrete do texto de Ruy Barbosa ainda ecoa por todo lado ante o rolo compressor do mal que aflige o Brasil atualmente. Cala fundo, no coração e na alma.
Decidir entre o Bem e o mal, entre os que trabalham e os que não trabalham, entre os que se locupletam com o Erário e os que assistem, os que prevaricam e os que não possuem forças para evitar, é o Brasil dos que roubam contra os que agem corretamente.
É nós contra eles.
É nesse imbróglio que se encontra o Brasil no 2º turno das eleições 2010.
Nunca o país se defrontou com tamanho enigma.
Ou iniciamos um processo de auto-salvação ou mancomunemo-nos com toda maracutaia que aparecer. Viraremos definitivamente um país-bandido onde o crime compensa, oficialmente, e onde os cidadãos de bem serão desacreditados, massacrados.
FlavioMPinto
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de
tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a
desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto."
O lembrete do texto de Ruy Barbosa ainda ecoa por todo lado ante o rolo compressor do mal que aflige o Brasil atualmente. Cala fundo, no coração e na alma.
Decidir entre o Bem e o mal, entre os que trabalham e os que não trabalham, entre os que se locupletam com o Erário e os que assistem, os que prevaricam e os que não possuem forças para evitar, é o Brasil dos que roubam contra os que agem corretamente.
É nós contra eles.
É nesse imbróglio que se encontra o Brasil no 2º turno das eleições 2010.
Nunca o país se defrontou com tamanho enigma.
Ou iniciamos um processo de auto-salvação ou mancomunemo-nos com toda maracutaia que aparecer. Viraremos definitivamente um país-bandido onde o crime compensa, oficialmente, e onde os cidadãos de bem serão desacreditados, massacrados.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
BRASIL RUMO Á VENEZUELA
FlavioMPinto
Independente de qualquer resultado nas eleições de 2º turno em todos os Estados em 2010, o rumo do Brasil foi traçado: rumo á Venezuela e ao totalitarismo.
Não é previsão aleatória nem futurista, é prá já.
Como se sabe, lá naquele país caribenho a liberdade é coisa rara. Seu presidente busca a todo custo, institucionalmente, bem que se diga, oficializar uma descarada ditadura que está destruindo seu país.
No fim do ano passado, no Brasil, realizaram-se inúmeras conferências, sob a égide de Confecom, teatralizando a participação da sociedade com participantes governistas, diga-se se de passagem partidos, sindicatos e ONG de esquerda, tudo patrocinado pela presidência da república. Elaboraram uma série de “ordens”. Todas na direção de manietar a imprensa sob a ótica , deles, de democratização. Algumas falaram até em direitos humanos nos meios de comunicações, daí a ligação com o PNDH/3. O objetivo é unicamente controle total e exclusivo da imprensa.
Sabe-se que um princípio básico da democracia é a liberdade de expressão. E cercear a imprensa constitue-se um dos maiores apanágios do atual governo brasileiro. Objetivo cegamente perseguido pelo ex-jornalista ministro da propaganda.
E a passos largos se encaminham tais medidas. Inúmeros Estados já se prontificaram, a partir de projetos de deputados petistas, a instrumentalizar conselhos de controle da mídia, como Bahia, Ceará, Alagoas, Sergipe, Rio de Janeiro.
Contando com a maioria absoluta nas Assembléias, serão aprovados sem problemas. O mesmo se dará no Congresso Nacional quando for apreciado o decreto presidencial que instituiu o PNDH/3.
Agrava-se o fato, devido ao Ministério da Justiça ter deliberado sobre projeto que instala o Estado policialesco-fiscal ao impedir que contribuintes recorram à mesma Justiça. Um pacote autoritário bem ao estilo das medidas do PNDH/3 e Confecom, atingindo a parte mais fraca: o contribuinte.
Por outro lado, ações e ordens do Poder Central atingem profundamente o Poder Judiciário “que finge que não vê, faz cara de paisagem apodrecida, engaveta processos e muitas outras maracutaias sob as ordens do príncipe do submundo comuno sindical.
Assim, como também, os Tribunais Eleitorais assistem, com uma insensível postura que cheira a complô contra a democracia e a liberdade, o presidente colocar literalmente a máquina pública servindo à candidatura de sua marionete Dilma e formando sua responsabilidade da montagem de um inesperado escândalo de uma presidência da República terceirizada. Lênin não faria melhor”. Este, tem seu melhor representante no governador eleito do RS.
A democracia brasileira está em cheque e a chegada á Venezuela bem próxima.
Entrará em estado de choque logo, logo.
Sentirão saudades do regime militar.
Independente de qualquer resultado nas eleições de 2º turno em todos os Estados em 2010, o rumo do Brasil foi traçado: rumo á Venezuela e ao totalitarismo.
Não é previsão aleatória nem futurista, é prá já.
Como se sabe, lá naquele país caribenho a liberdade é coisa rara. Seu presidente busca a todo custo, institucionalmente, bem que se diga, oficializar uma descarada ditadura que está destruindo seu país.
No fim do ano passado, no Brasil, realizaram-se inúmeras conferências, sob a égide de Confecom, teatralizando a participação da sociedade com participantes governistas, diga-se se de passagem partidos, sindicatos e ONG de esquerda, tudo patrocinado pela presidência da república. Elaboraram uma série de “ordens”. Todas na direção de manietar a imprensa sob a ótica , deles, de democratização. Algumas falaram até em direitos humanos nos meios de comunicações, daí a ligação com o PNDH/3. O objetivo é unicamente controle total e exclusivo da imprensa.
Sabe-se que um princípio básico da democracia é a liberdade de expressão. E cercear a imprensa constitue-se um dos maiores apanágios do atual governo brasileiro. Objetivo cegamente perseguido pelo ex-jornalista ministro da propaganda.
E a passos largos se encaminham tais medidas. Inúmeros Estados já se prontificaram, a partir de projetos de deputados petistas, a instrumentalizar conselhos de controle da mídia, como Bahia, Ceará, Alagoas, Sergipe, Rio de Janeiro.
Contando com a maioria absoluta nas Assembléias, serão aprovados sem problemas. O mesmo se dará no Congresso Nacional quando for apreciado o decreto presidencial que instituiu o PNDH/3.
Agrava-se o fato, devido ao Ministério da Justiça ter deliberado sobre projeto que instala o Estado policialesco-fiscal ao impedir que contribuintes recorram à mesma Justiça. Um pacote autoritário bem ao estilo das medidas do PNDH/3 e Confecom, atingindo a parte mais fraca: o contribuinte.
Por outro lado, ações e ordens do Poder Central atingem profundamente o Poder Judiciário “que finge que não vê, faz cara de paisagem apodrecida, engaveta processos e muitas outras maracutaias sob as ordens do príncipe do submundo comuno sindical.
Assim, como também, os Tribunais Eleitorais assistem, com uma insensível postura que cheira a complô contra a democracia e a liberdade, o presidente colocar literalmente a máquina pública servindo à candidatura de sua marionete Dilma e formando sua responsabilidade da montagem de um inesperado escândalo de uma presidência da República terceirizada. Lênin não faria melhor”. Este, tem seu melhor representante no governador eleito do RS.
A democracia brasileira está em cheque e a chegada á Venezuela bem próxima.
Entrará em estado de choque logo, logo.
Sentirão saudades do regime militar.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
RESPEITO AO FUTURO PRESIDENTE DA REPÚBLICA?
RESPEITO AO FUTURO PRESIDENTE DA REPÚBLICA?
Flavio MPinto
Em primeiro lugar, já adiantando o filme, pelo andar da carruagem, a candidata do PT não deve perder as eleições presidenciais deste ano de 2010, a não ser que aconteça uma reviravolta sem precedentes e não acredito, nem confio, na sapiência e discernimento do povo brasileiro.
E aí começa o questionamento do título deste artigo.
Respeito? Mas porquê? Apenas por ser presidente?
Não, uma pessoa se diz respeitável quando respeita e se faz por todos meios ganhar essa distinção. O que, em absoluto, se enquadra a atual candidata e virtual vencedora do pleito.
Afirmo isso com base num documento que foi apresentado nada menos do que quatro, vejam só, quatro vezes, num curto espaço de tempo á nação brasileira. A primeira foi a versão do governo sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos/3 lançado com toda pompa. A partir da reação da sociedade, o mudaram. E mesmo assim não foi aceito. A terceira vez o foi como programa de futuro governo eleito. A mesma reação da sociedade, sendo substituído, outra vez por outra versão que nada alterou. Não sei, não li, não revisei, assinei sem ler, desconhecia o tema, foram as desculpas mais esfarrapadas para tais desmandos.
Mas do que tratavam esses documentos? Tratavam de uma versão de modificação total na Constituição brasileira travestida de melhorias na área direitos humanos. Artigos que davam, e dão, uma versão totalitária ao regime socialista que se deseja impor na marra. Ou na lei ou na marra, parece ser o lema dessa turma.
Mas onde entra a candidata? Entra no pico da montanha chamada Casa Civil, onde foi gestado o referido plano e como candidata e integrante do partido que fez o plano de governo.
A modificação nas leis revela uma total falta de respeito, que não deixa margens a dúvidas sobre o que pensa( a candidata e seu partido) do povo brasileiro.
O PNDH/3 revela-se de corpo inteiro como o mais absoluto desrespeito ao povo brasileiro e suas instituições.
Não lhe tenho respeito, ainda, por se dizer que será seguidora de um presidente e governo que rasgam seguidamente a Constituição, cometem toda infração possível para fazer a sucessora( a senhora), que agridem com extrema virulência quem os contraria, violam as mais comezinhas normas de conduta, desqualificam a Justiça e se adonam da máquina pública fazendo-a como se fosse sua a frente de uma facção partidária sem total freio nem máscaras, rebaixando o cargo que ocupa.
Não adianta alardear os ganhos sociais, pois o custo para o brasileiro é muito alto, veja-se a dívida interna crescente na casa dos 2 trilhões de reais.
Não, candidata e futura presidente pelo andar da carruagem, não lhe tenho o menor respeito.
E me sinto no direito, como contribuinte, a não ser tratado como paspalhão, idiota ou qualquer adjetivo semelhante, embora sabendo que aquelas medidas , que foram apresentadas ao Congresso, já como decreto presidencial, tem tudo para serem aprovadas, considerando a absoluta superioridade política no Congresso. Aval dado pelo povo brasileiro nas eleições de 1º turno/2010.
Não, senhora candidata e futura presidente, não lhe tenho o menor respeito e apreço.
Flavio MPinto
Em primeiro lugar, já adiantando o filme, pelo andar da carruagem, a candidata do PT não deve perder as eleições presidenciais deste ano de 2010, a não ser que aconteça uma reviravolta sem precedentes e não acredito, nem confio, na sapiência e discernimento do povo brasileiro.
E aí começa o questionamento do título deste artigo.
Respeito? Mas porquê? Apenas por ser presidente?
Não, uma pessoa se diz respeitável quando respeita e se faz por todos meios ganhar essa distinção. O que, em absoluto, se enquadra a atual candidata e virtual vencedora do pleito.
Afirmo isso com base num documento que foi apresentado nada menos do que quatro, vejam só, quatro vezes, num curto espaço de tempo á nação brasileira. A primeira foi a versão do governo sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos/3 lançado com toda pompa. A partir da reação da sociedade, o mudaram. E mesmo assim não foi aceito. A terceira vez o foi como programa de futuro governo eleito. A mesma reação da sociedade, sendo substituído, outra vez por outra versão que nada alterou. Não sei, não li, não revisei, assinei sem ler, desconhecia o tema, foram as desculpas mais esfarrapadas para tais desmandos.
Mas do que tratavam esses documentos? Tratavam de uma versão de modificação total na Constituição brasileira travestida de melhorias na área direitos humanos. Artigos que davam, e dão, uma versão totalitária ao regime socialista que se deseja impor na marra. Ou na lei ou na marra, parece ser o lema dessa turma.
Mas onde entra a candidata? Entra no pico da montanha chamada Casa Civil, onde foi gestado o referido plano e como candidata e integrante do partido que fez o plano de governo.
A modificação nas leis revela uma total falta de respeito, que não deixa margens a dúvidas sobre o que pensa( a candidata e seu partido) do povo brasileiro.
O PNDH/3 revela-se de corpo inteiro como o mais absoluto desrespeito ao povo brasileiro e suas instituições.
Não lhe tenho respeito, ainda, por se dizer que será seguidora de um presidente e governo que rasgam seguidamente a Constituição, cometem toda infração possível para fazer a sucessora( a senhora), que agridem com extrema virulência quem os contraria, violam as mais comezinhas normas de conduta, desqualificam a Justiça e se adonam da máquina pública fazendo-a como se fosse sua a frente de uma facção partidária sem total freio nem máscaras, rebaixando o cargo que ocupa.
Não adianta alardear os ganhos sociais, pois o custo para o brasileiro é muito alto, veja-se a dívida interna crescente na casa dos 2 trilhões de reais.
Não, candidata e futura presidente pelo andar da carruagem, não lhe tenho o menor respeito.
E me sinto no direito, como contribuinte, a não ser tratado como paspalhão, idiota ou qualquer adjetivo semelhante, embora sabendo que aquelas medidas , que foram apresentadas ao Congresso, já como decreto presidencial, tem tudo para serem aprovadas, considerando a absoluta superioridade política no Congresso. Aval dado pelo povo brasileiro nas eleições de 1º turno/2010.
Não, senhora candidata e futura presidente, não lhe tenho o menor respeito e apreço.
sábado, 16 de outubro de 2010
HAVERÁ VIDA APÓS 31 DE OUTUBRO DE 2010?
HAVERÁ VIDA APÓS 31 DE OUTUBRO DE 2010?
FlavioMPinto
A medida em que o desespero do partido governante toma conta da cena política nacional, me pergunto se haverá vida após o 2º turno das eleições de 2010. A diferença nas pesquisas não quer dizer muito, haja visto o que aconteceu no 1º turno, mas deixa quem já havia confeccionado a festa, em polvorosa.
Recordo muito bem o que se passou antes e pouco depois de haverem perdido a prefeitura de Porto Alegre após 16 anos: parece que não haveria mais vida sem eles, ou melhor, ela não deveria existir sem eles. Claro, e obviamente, tudo na visão única e exclusiva deles. O que se viu , na passagem de funções e cargos, foi a depredação total da administração municipal, quase que inviabilizando a de Fogaça, que diligentemente a recompôs, silenciosamente e com enorme desgaste. Nem os computadores escaparam, pois tiveram programas deletados, arquivos diversos danificados, HDs detonados, enfim, coisas de vândalos, bárbaros. Sim, não haveria vida sem eles. Para ilustrar, leiam A herança maldita, de Políbio Braga. Estarrecedor relato.
O Brasil tem a rara oportunidade de encontrar um caminho livre de escândalos e descaminhos na sua história política. Tem a oportunidade de defrontar-se e medir forças com o mal que consome suas entranhas, tal qual uma Tenya voraz, vingativa e inquisidora.
Sim, o Brasil, com suas próprias forças, tem a chance de se redimir e traçar seu destino livre dessa chaga. Ir ao encontro dos verdadeiros valores que fazem uma Nação. Uma rara oportunidade de se auto-avaliar e se reapresentar aos seus reais valores morais.
Uma erva daninha se assenhorou das raízes, tronco e galhos da nação brasileira, adonou-se e dita normas causando enormes prejuízos com seus descaminhos em todos os setores, agarrando-se a que pode com tudo que tem direito. Um partido se apropriou do país e o usa como se fosse dele a administração pública. Eles de fato mudaram o país: o deixaram com sua cara-corrupto, indolente, incompetente, mais devedor.
Não sei se o Brasil conseguirá se livrar da Tenya vermelha se perderem as eleições, pois seus tentáculos já se enraizaram nos sindicatos, na administração pública, nos conselhos de administração dos grandes fundos de pensão, indo até as pequenas escolas de bairro.
As conseqüências serão, com absoluta certeza, greves e mais greves, invasões de terras, depredações, solapamento dos serviços, e ainda considerando que terão todo Congresso na mão com a maioria absoluta para fazer o que desejarem. E inviabilizarem o Governo eleito, caso não seja do seu agrado.
Sim, temos de acreditar que haverá vida, e inteligente, depois de 31 de outubro. A nação precisará se levantar e clamar pelo virtuosismo, pela decência na administração pública.
O Brasil quis mudar com Tancredo, com Collor de Mello e até com Lula. O desarranjo que a trupe colorida fez no país nos garantiu, apesar dos atropelos, os avanços na Informática, no setor automobilístico, nos serviços públicos, no enxugamento da máquina administrativa, só para citar alguns campos. Mostrou com absoluta clareza as entranhas de um organismo viciado e que precisava tomar rumos adequados, culminando com as privatizações de Fernando Henrique Cardoso. No entanto, quase tudo está sendo jogado na lama pela maré vermelha petista que se apropriou de tudo. Até dos ganhos políticos e sociais.
Com a máquina pública inchada, a carga tributária aumenta para dar vazão aos gastos crescentes, não permitindo dispêndios em outras áreas vitais para a manutenção e crescimento da nação.
O exemplo da era pós Collor e pós PT em Porto Alegre, nos leva a crer que a vida inteligente pode existir e prosperar.
FlavioMPinto
A medida em que o desespero do partido governante toma conta da cena política nacional, me pergunto se haverá vida após o 2º turno das eleições de 2010. A diferença nas pesquisas não quer dizer muito, haja visto o que aconteceu no 1º turno, mas deixa quem já havia confeccionado a festa, em polvorosa.
Recordo muito bem o que se passou antes e pouco depois de haverem perdido a prefeitura de Porto Alegre após 16 anos: parece que não haveria mais vida sem eles, ou melhor, ela não deveria existir sem eles. Claro, e obviamente, tudo na visão única e exclusiva deles. O que se viu , na passagem de funções e cargos, foi a depredação total da administração municipal, quase que inviabilizando a de Fogaça, que diligentemente a recompôs, silenciosamente e com enorme desgaste. Nem os computadores escaparam, pois tiveram programas deletados, arquivos diversos danificados, HDs detonados, enfim, coisas de vândalos, bárbaros. Sim, não haveria vida sem eles. Para ilustrar, leiam A herança maldita, de Políbio Braga. Estarrecedor relato.
O Brasil tem a rara oportunidade de encontrar um caminho livre de escândalos e descaminhos na sua história política. Tem a oportunidade de defrontar-se e medir forças com o mal que consome suas entranhas, tal qual uma Tenya voraz, vingativa e inquisidora.
Sim, o Brasil, com suas próprias forças, tem a chance de se redimir e traçar seu destino livre dessa chaga. Ir ao encontro dos verdadeiros valores que fazem uma Nação. Uma rara oportunidade de se auto-avaliar e se reapresentar aos seus reais valores morais.
Uma erva daninha se assenhorou das raízes, tronco e galhos da nação brasileira, adonou-se e dita normas causando enormes prejuízos com seus descaminhos em todos os setores, agarrando-se a que pode com tudo que tem direito. Um partido se apropriou do país e o usa como se fosse dele a administração pública. Eles de fato mudaram o país: o deixaram com sua cara-corrupto, indolente, incompetente, mais devedor.
Não sei se o Brasil conseguirá se livrar da Tenya vermelha se perderem as eleições, pois seus tentáculos já se enraizaram nos sindicatos, na administração pública, nos conselhos de administração dos grandes fundos de pensão, indo até as pequenas escolas de bairro.
As conseqüências serão, com absoluta certeza, greves e mais greves, invasões de terras, depredações, solapamento dos serviços, e ainda considerando que terão todo Congresso na mão com a maioria absoluta para fazer o que desejarem. E inviabilizarem o Governo eleito, caso não seja do seu agrado.
Sim, temos de acreditar que haverá vida, e inteligente, depois de 31 de outubro. A nação precisará se levantar e clamar pelo virtuosismo, pela decência na administração pública.
O Brasil quis mudar com Tancredo, com Collor de Mello e até com Lula. O desarranjo que a trupe colorida fez no país nos garantiu, apesar dos atropelos, os avanços na Informática, no setor automobilístico, nos serviços públicos, no enxugamento da máquina administrativa, só para citar alguns campos. Mostrou com absoluta clareza as entranhas de um organismo viciado e que precisava tomar rumos adequados, culminando com as privatizações de Fernando Henrique Cardoso. No entanto, quase tudo está sendo jogado na lama pela maré vermelha petista que se apropriou de tudo. Até dos ganhos políticos e sociais.
Com a máquina pública inchada, a carga tributária aumenta para dar vazão aos gastos crescentes, não permitindo dispêndios em outras áreas vitais para a manutenção e crescimento da nação.
O exemplo da era pós Collor e pós PT em Porto Alegre, nos leva a crer que a vida inteligente pode existir e prosperar.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
TEMPOS DE MUDANÇAS?
FlavioMPinto
Não espere mudanças, pelo andar da carruagem, com o panorama eleitoral de 3 de outubro de 2010.
Diversos são os entendimentos sobre o resultado parcial das urnas. Cada um que lê, deglute e dá sua resposta.
Um Congresso, assembléias e câmaras que a cada ano pioram em termos de qualidade, não podem fazer leis adequadas nem fiscalizar o Executivo naquilo que lhe compete. Não tem qualidade, não tem moral, não tem vontade.
Foi a eleição/campanha mais alienante que passou por essas terras. Um lado quieto, envolto em escândalos, mas fazendo de tudo nos bastidores para ganhar e outro fazendo tudo para perder, como que desejando tal, deixando de apresentar contraditórios ao partido governista. Medo? Encurralado? Perdeu a vontade de lutar ante a reconhecida ferocidade dos militantes adversários? provavelmente sim. Um adversário que não mede recursos para atingir seus objetivos estava sozinho no ringue.
Quando um não quer, dois não brigam e assim foi até o último debate do 1º turno.
O Brasil não mudará nem acabará, no entanto, após o resultado das votações apontando enorme votação para o partido que mais patrocina desvios na vida política atualmente, com absoluta certeza, fica mais triste, pois, definitivamente, fincará bases na nacionalidade a mentalidade do valetudo, ao legitimar ações delituosas do lado governista. E só as deles. Ousarão ainda mais com o aval dado nas urnas, independente de qualquer resultado.
A tenya vingativa já tomou conta da máquina pública.
Com o resultado, o povo dá um salvo-conduto ao referido partido, que agora conta com a maioria absoluta dos parlamentares para deixar o país com a sua cara indo aos píncaros de escancarar autos de intolerância religiosa com apoio ao aborto e vetos a símbolos religiosos, passando pela separação de raças, quebrando um dos paradigmas da nação multirracial brasileira. Cria a cizânia lançando por terra os argumentos das leis de anistia, atiça revolta no campo e cidade com as pretensas legitimações de invasões de propriedades. Cria também mecanismos de ultrapassagem de poderes nas suas instâncias de atribuições e decisão gerando um clima de insegurança jurídica negando o Estado de Direito vigente. No entanto, espera-se que os parlamentos barrem essas insanas mudanças no arcabouço jurídico-social do país.
Mas o que esperar dos parlamentares?
Os edis são nada mais que o reflexo do seu povo, que a cada ano/eleição se achincalha mais, nada se pode esperar. Passíveis de cooptação por interesses inconfessos ou por ignorância pura é de se aguardar que aprovem as medidas propostas pelo Executivo a título de direitos humanos.
E país incoerente, insensível, que vota dessa forma e aplaude esse tipo de cometimentos não merece ser chamado de país.
Uma eleição, com os resultados em 1º turno, já nos permitem afirmar que os Estados escolheram o que querem ser com suas representações no Congresso e Assembléias. E o Rio Grande do Sul se perfila com os mais atrasados voluntariamente.
Você quer o Brasil com essa cara?
No plano federal, parece que o 1º debate do 2º turno já deu o tom que algo será diferente.
Esta é a minha opinião.
Não espere mudanças, pelo andar da carruagem, com o panorama eleitoral de 3 de outubro de 2010.
Diversos são os entendimentos sobre o resultado parcial das urnas. Cada um que lê, deglute e dá sua resposta.
Um Congresso, assembléias e câmaras que a cada ano pioram em termos de qualidade, não podem fazer leis adequadas nem fiscalizar o Executivo naquilo que lhe compete. Não tem qualidade, não tem moral, não tem vontade.
Foi a eleição/campanha mais alienante que passou por essas terras. Um lado quieto, envolto em escândalos, mas fazendo de tudo nos bastidores para ganhar e outro fazendo tudo para perder, como que desejando tal, deixando de apresentar contraditórios ao partido governista. Medo? Encurralado? Perdeu a vontade de lutar ante a reconhecida ferocidade dos militantes adversários? provavelmente sim. Um adversário que não mede recursos para atingir seus objetivos estava sozinho no ringue.
Quando um não quer, dois não brigam e assim foi até o último debate do 1º turno.
O Brasil não mudará nem acabará, no entanto, após o resultado das votações apontando enorme votação para o partido que mais patrocina desvios na vida política atualmente, com absoluta certeza, fica mais triste, pois, definitivamente, fincará bases na nacionalidade a mentalidade do valetudo, ao legitimar ações delituosas do lado governista. E só as deles. Ousarão ainda mais com o aval dado nas urnas, independente de qualquer resultado.
A tenya vingativa já tomou conta da máquina pública.
Com o resultado, o povo dá um salvo-conduto ao referido partido, que agora conta com a maioria absoluta dos parlamentares para deixar o país com a sua cara indo aos píncaros de escancarar autos de intolerância religiosa com apoio ao aborto e vetos a símbolos religiosos, passando pela separação de raças, quebrando um dos paradigmas da nação multirracial brasileira. Cria a cizânia lançando por terra os argumentos das leis de anistia, atiça revolta no campo e cidade com as pretensas legitimações de invasões de propriedades. Cria também mecanismos de ultrapassagem de poderes nas suas instâncias de atribuições e decisão gerando um clima de insegurança jurídica negando o Estado de Direito vigente. No entanto, espera-se que os parlamentos barrem essas insanas mudanças no arcabouço jurídico-social do país.
Mas o que esperar dos parlamentares?
Os edis são nada mais que o reflexo do seu povo, que a cada ano/eleição se achincalha mais, nada se pode esperar. Passíveis de cooptação por interesses inconfessos ou por ignorância pura é de se aguardar que aprovem as medidas propostas pelo Executivo a título de direitos humanos.
E país incoerente, insensível, que vota dessa forma e aplaude esse tipo de cometimentos não merece ser chamado de país.
Uma eleição, com os resultados em 1º turno, já nos permitem afirmar que os Estados escolheram o que querem ser com suas representações no Congresso e Assembléias. E o Rio Grande do Sul se perfila com os mais atrasados voluntariamente.
Você quer o Brasil com essa cara?
No plano federal, parece que o 1º debate do 2º turno já deu o tom que algo será diferente.
Esta é a minha opinião.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
UMA LUTA DESIGUAL
UMA LUTA DESIGUAL
FlavioMPinto
Que ninguém venha me dizer que foi uma luta de iguais nesta eleição em 2010.
Presume-se que ambos os contendores partam para o conflito com as mesmas armas, sobretudo as morais, que garantem a sobrevivência de tudo que o(s) candidato(s) propõe(m).
Sim, é no campo moral onde reside a maior diferença e, se o público votante analisar com mínimo tirocínio as propostas e os candidatos, poderá facilmente escolher seu(s) candidato(s).
Sim, é no campo moral que uma grande guerra se decide, e eleição, no Brasil, é uma guerra declarada.
Um combatente sem valor moral não se sustenta no combate , no entanto, podemos separar e não confundir com capacidade aguerrida a força de seus argumentos baseados nas verdades reconhecidas. E aí o joio começa a se separar do trigo, partindo um lado para a agressão do outro utilizando a malícia, a agressão verbal, a trapaça, e todos os meios possíveis, procurando descaracterizar suas ações delituosas e tirando o foco de investigação de suas maracutaias.
Uma verdadeira guerra onde, um lado não mede recursos e o outro procura, nitidamente acuado, se portar dentro de um padrão civilizado. Encolhe-se, fica sem forças para apresentar argumentos e busca conforto num silêncio obsequioso. Abstém-se de lutar.
A verdadeira democracia admite o contraditório e os contrários para ter-se uma voz diferente gerando blocos distintos em pensamento.
Já o outro lado, empenha-se em destruí-la de modo inclemente, em total desacordo como pensamento democrático criando o pensamento único. Vide posicionamentos do presidente e do seu partido em território nacional e em foros internacionais.
Reconhecidamente a turba não raciocina e tende a seguir o líder da manada. Assim se porta o povo brasileiro nesta quadra histórica, não desejando saber das propostas dos candidatos e sim se está ou não na frente, ou mesmo se é competente por seu passado para o cargo que postula. É a reconhecida preguiça mental colocando o futuro do país na ponta dos dedos do pensamento macunaíma. Ou falta absoluta de condições mentais mínimas para analisar uma situação.
Não foi uma luta igual, isso não se tem dúvidas e o resultado agravará o país todo.
“Calar-se ante o atacante desonesto é uma atitude tão suicida quanto tentar rebater suas acusações em termos “elevados”, conferindo-lhe uma dignidade que ele não tem. As duas coisas jogam você direto na voragem da “espiral do silêncio”. Olavo de Carvalho
FlavioMPinto
Que ninguém venha me dizer que foi uma luta de iguais nesta eleição em 2010.
Presume-se que ambos os contendores partam para o conflito com as mesmas armas, sobretudo as morais, que garantem a sobrevivência de tudo que o(s) candidato(s) propõe(m).
Sim, é no campo moral onde reside a maior diferença e, se o público votante analisar com mínimo tirocínio as propostas e os candidatos, poderá facilmente escolher seu(s) candidato(s).
Sim, é no campo moral que uma grande guerra se decide, e eleição, no Brasil, é uma guerra declarada.
Um combatente sem valor moral não se sustenta no combate , no entanto, podemos separar e não confundir com capacidade aguerrida a força de seus argumentos baseados nas verdades reconhecidas. E aí o joio começa a se separar do trigo, partindo um lado para a agressão do outro utilizando a malícia, a agressão verbal, a trapaça, e todos os meios possíveis, procurando descaracterizar suas ações delituosas e tirando o foco de investigação de suas maracutaias.
Uma verdadeira guerra onde, um lado não mede recursos e o outro procura, nitidamente acuado, se portar dentro de um padrão civilizado. Encolhe-se, fica sem forças para apresentar argumentos e busca conforto num silêncio obsequioso. Abstém-se de lutar.
A verdadeira democracia admite o contraditório e os contrários para ter-se uma voz diferente gerando blocos distintos em pensamento.
Já o outro lado, empenha-se em destruí-la de modo inclemente, em total desacordo como pensamento democrático criando o pensamento único. Vide posicionamentos do presidente e do seu partido em território nacional e em foros internacionais.
Reconhecidamente a turba não raciocina e tende a seguir o líder da manada. Assim se porta o povo brasileiro nesta quadra histórica, não desejando saber das propostas dos candidatos e sim se está ou não na frente, ou mesmo se é competente por seu passado para o cargo que postula. É a reconhecida preguiça mental colocando o futuro do país na ponta dos dedos do pensamento macunaíma. Ou falta absoluta de condições mentais mínimas para analisar uma situação.
Não foi uma luta igual, isso não se tem dúvidas e o resultado agravará o país todo.
“Calar-se ante o atacante desonesto é uma atitude tão suicida quanto tentar rebater suas acusações em termos “elevados”, conferindo-lhe uma dignidade que ele não tem. As duas coisas jogam você direto na voragem da “espiral do silêncio”. Olavo de Carvalho
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
DISTÚRBIO ESQUIZOFRÊNICO ADQUIRIDO
DISTÚRBIO ESQUIZOFRÊNICO ADQUIRIDO
POR
INFLUÊNCIA CULTURAL
por Adolfo Gonzáles Maradones y Ortega
Che Quevara
DEFINIÇÃO DO AUTOR
Os distúrbios esquizofrênicos adquiridos por influência cultural são caracterizados por forte influência de doutrinas que formatam o cérebro do indivíduo alterando conceitos e modos de agir. Tornam o individuo um autômato ideológico, sem vontade própria.
A . Diagnóstico
O paciente apresenta agressividade acima da média quando contrariado, tendo como input palavras de ordem conhecidas acompanhadas de reações de ataque imediatas e instantâneas; não apresenta atitudes autônomas e sim determinadas por “algo superior” , denotando que seu cérebro sofreu uma espécie de lavagem cerebral cultural de cunho agressivo; como traço marcante uma fidelidade canina e absoluta ao seu dono, digo, seu guia. Denota-se um estreitamento de interesses , os quais não se relacionam com a realidade e sim com uma fuga na direção daquilo que lhe foi fixado culturalmente, repetindo como um papagaio os argumentos a seu favor e contrários aos seus interesses, assumindo essa postura por longo tempo. Uma perversidade mórbida em relação ao ambiente perturbador de sua realidade se manifesta e ao qual responde com obediência automática a instruções verbais introjetadas.
É destaque comum, na sua análise da sociedade, percepções alucinatórias e idéias obsessivas de exteriorização das esperanças frustradas, sentimento de culpa, com fala distorcida da realidade ou distorcendo, pela mesma linguagem, a realidade que não admite. Apresenta ainda, como principal destaque comportamental, um excessivo negativismo em relação ao sucesso dos outros e a seus fracassos, com humor irônico e eivado de cinismo e alucinações regressivas típicas.
Uma fuga para o intelectualismo é freqüente, além de excessiva dramaticidade ao ser contestado como reação a assumir suas culpas.
B. Aspectos clínicos
Causas- Frustrações congênitas, muitas vezes introjetadas desde a infância, e que não deram espaço no HD do paciente para que se manifestassem sentimentos ligados a coisas belas e maravilhosas da vida, ou seja, sua infância foi tomada de uma Apeirokalia sem precedentes. Na juventude, por natural aversão a conceitos impostos.
Sintomas- Aversão a palavras como Globalização, Estados Unidos, neoliberalismo, capitalismo, competição, transgênico, entre outras e frases como o Muro de Berlim já caiu, Socialismo real; fuga da realidade; negativismo e aceitação plena de distorção da realidade. Podem ocorrer reações alérgicas a presença de ações democráticas clássicas. Repetição sistemática de conceitos pré-instalados no seu cérebro a perguntas ou críticas ao seu modo de pensar e agir. Adora desfilar com bandeiras, sempre no ombro e desfraldadas a 45°.
Progressão- Quando diagnosticada a tempo, e com muita colaboração do paciente, tem cura em quase 100% dos casos. Contudo, pode ter rápida progressão descambando para o fortalecimento de uma personalidade histriônica extremamente agressiva e perigosa para a sociedade.
C . Epidemiologia
Incide basicamente em duas faixas etárias: de 30 a 40 anos e mais de 50, contudo o segmento abaixo dos 20 é fortemente influenciado e tido como potencial em incidência. O segmento feminino é o que apresenta os índices mais fortes de radicalidade.
O público alvo é a juventude, quanto mais imbecilizada melhor.
D. Diagnóstico diferencial
Não aparenta ser um esquizofrênico padrão, nem apresenta os distúrbios naturais de descompensação provocados por estímulos característicos da doença. Apresenta, sim, um forte pendor para o cumprimento de ordens emanadas por seus formadores de consciência, uma fidelidade canina passiva.
E . Tratamento
Através da aplicação pura e simples de princípios psiquiátricos de Freud, mais especificamente, dos ligados a Eros, de forma rápida, precisa e fulminante.
POR
INFLUÊNCIA CULTURAL
por Adolfo Gonzáles Maradones y Ortega
Che Quevara
DEFINIÇÃO DO AUTOR
Os distúrbios esquizofrênicos adquiridos por influência cultural são caracterizados por forte influência de doutrinas que formatam o cérebro do indivíduo alterando conceitos e modos de agir. Tornam o individuo um autômato ideológico, sem vontade própria.
A . Diagnóstico
O paciente apresenta agressividade acima da média quando contrariado, tendo como input palavras de ordem conhecidas acompanhadas de reações de ataque imediatas e instantâneas; não apresenta atitudes autônomas e sim determinadas por “algo superior” , denotando que seu cérebro sofreu uma espécie de lavagem cerebral cultural de cunho agressivo; como traço marcante uma fidelidade canina e absoluta ao seu dono, digo, seu guia. Denota-se um estreitamento de interesses , os quais não se relacionam com a realidade e sim com uma fuga na direção daquilo que lhe foi fixado culturalmente, repetindo como um papagaio os argumentos a seu favor e contrários aos seus interesses, assumindo essa postura por longo tempo. Uma perversidade mórbida em relação ao ambiente perturbador de sua realidade se manifesta e ao qual responde com obediência automática a instruções verbais introjetadas.
É destaque comum, na sua análise da sociedade, percepções alucinatórias e idéias obsessivas de exteriorização das esperanças frustradas, sentimento de culpa, com fala distorcida da realidade ou distorcendo, pela mesma linguagem, a realidade que não admite. Apresenta ainda, como principal destaque comportamental, um excessivo negativismo em relação ao sucesso dos outros e a seus fracassos, com humor irônico e eivado de cinismo e alucinações regressivas típicas.
Uma fuga para o intelectualismo é freqüente, além de excessiva dramaticidade ao ser contestado como reação a assumir suas culpas.
B. Aspectos clínicos
Causas- Frustrações congênitas, muitas vezes introjetadas desde a infância, e que não deram espaço no HD do paciente para que se manifestassem sentimentos ligados a coisas belas e maravilhosas da vida, ou seja, sua infância foi tomada de uma Apeirokalia sem precedentes. Na juventude, por natural aversão a conceitos impostos.
Sintomas- Aversão a palavras como Globalização, Estados Unidos, neoliberalismo, capitalismo, competição, transgênico, entre outras e frases como o Muro de Berlim já caiu, Socialismo real; fuga da realidade; negativismo e aceitação plena de distorção da realidade. Podem ocorrer reações alérgicas a presença de ações democráticas clássicas. Repetição sistemática de conceitos pré-instalados no seu cérebro a perguntas ou críticas ao seu modo de pensar e agir. Adora desfilar com bandeiras, sempre no ombro e desfraldadas a 45°.
Progressão- Quando diagnosticada a tempo, e com muita colaboração do paciente, tem cura em quase 100% dos casos. Contudo, pode ter rápida progressão descambando para o fortalecimento de uma personalidade histriônica extremamente agressiva e perigosa para a sociedade.
C . Epidemiologia
Incide basicamente em duas faixas etárias: de 30 a 40 anos e mais de 50, contudo o segmento abaixo dos 20 é fortemente influenciado e tido como potencial em incidência. O segmento feminino é o que apresenta os índices mais fortes de radicalidade.
O público alvo é a juventude, quanto mais imbecilizada melhor.
D. Diagnóstico diferencial
Não aparenta ser um esquizofrênico padrão, nem apresenta os distúrbios naturais de descompensação provocados por estímulos característicos da doença. Apresenta, sim, um forte pendor para o cumprimento de ordens emanadas por seus formadores de consciência, uma fidelidade canina passiva.
E . Tratamento
Através da aplicação pura e simples de princípios psiquiátricos de Freud, mais especificamente, dos ligados a Eros, de forma rápida, precisa e fulminante.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
ESTRAGOU? CONSERTE!
ESTRAGOU? CONSERTE!
FlavioMPinto
Mais uma vez um conhecido me cobrou uma atitude do grupo militar ante o descalabro que passa o Brasil atualmente.
Mais uma vez, sim, pois não foi na primeira, que triste e indignadamente me cobrou. Apresentou seus argumentos batendo incisivamente na história, na reconhecida capacidade de organização e firmes princípios da caserna.
- O que os militares podem fazer na atual conjuntura? Respondi.
Não teria como lhe contradizer, mas disse-lhe que os militares de hoje são diferentes dos de ontem e expliquei porquê.
Quais foram e motivações das últimas intervenções militares na vida da sociedade política brasileira?
O que conseguiram?
O que desejavam os tenentes do século passado? Conseguiram o que pretendiam?
E em 45 ao retirarem Getúlio do poder?
E em 64? Qual foi o ganho para o país? Ganharam reconhecimento?
Muito pelo contrário, após todas as intervenções salvadoras retirando políticos corruptos e organizando e saneando a vida política da nação os militares foram relegados. Considerados até culpados. Foram traídos e engoliram sapos.
E chegamos aos dias de hoje com a mais brutal selvageria moral imperando na nação tendo como exemplos marcantes a presidência da república.
Inúmeras intervenções para quê?
Não, respondi ao conhecido, os militares não mudaram e sim aprenderam que só devem se meter em seus assuntos.
Chega de ser a palmatória. E nisso agora são diferentes.
“Já viste militar norte-americano metido em política?” perguntei.
Pois bem, lá nos EUA, não se misturam as coisas. Cada um no seu lugar. Portanto, acredito que aos militares brasileiros de agora estão dando uma boa resposta ao procedimento da sociedade em patrocinar tamanhas atitudes.
Quartel não é reformatório, relembrei o que sempre falei a meus subordinados quando nos deparávamos com recrutas, principalmente, incapazes de assimilar nossa conduta e normas e desejosos de manter sua indisciplina civil.
Quem assimila a disciplina militar a leva para sua vida e não esquece os princípios básicos. E não cabe ao quartel educar toda sociedade e seus problemas ela é que tem de resolver. Nem teria condições.
E aí chegamos ao descalabro de hoje. O que mais se constata são ações de desvio de caráter.
Os militares de hoje entenderam que a educação da sociedade e organização e disciplinamento do país não depende deles e esta transformação tem de partir dela. É a família, a escola, e aí o quartel não se mete. Não teria porquê.
Nesta quadra histórica, o Brasil tem mostrado ao mundo o que é sua sociedade. Insensível a bons exemplos, ignorante, analfabeta, pavoneada pelo sucesso econômico confunde ser potência e desenvolvida, tudo que a vulgaridade aceita como sua. É a imagem trazida pelos novos tempos que mais calou fundo a mentalidade brasileira.
É o Macunaíma renascido e vivificado. É um personagem que apenas precisava um sopro de vida.
Não, as Forças Armadas se negam a pertencer a esse horripilante quadro. São vinho de outra pipa. Embora, quando no comando dos destinos da nação tivessem havido alguns descaminhos por alguns integrantes, essa mentalidade macunaíma fascista e ditatorial que hoje impera não faz parte do seu cotidiano.
Nem casos, como do partido que atualmente está no centro do governo que prometeu , durante os últimos congressos do Foro de São Paulo, extirpar a oposição e assim o fez em Santa Catarina, o prócer máximo da nação ao referir-se ao DEM. Nos governos militares a oposição existia e atuava. E como.
Não, não e não, As Forças Armadas lutam desde muito tempo, e particularmente desde o governo FHC, responsável por todo esse caos que enfrentamos, contra as parcas verbas para seu sustento e não gostariam de abrir mais uma frente. Numa das maiores crises do governo, FHC chegou ao ponto de cortar verbas das Forças Armadas impedindo-as de atuar constitucionalmente, caso fosse necessário.
A sociedade que fique com seus procedimentos, modus operandi, ídolos e deixe os militares em paz.
Os militares de hoje continuam com a sua mesma forma de recrutamento, seleção, formação e mentalidade. Eles conhecem o Brasil, sabem dos seus problemas como ninguém e sabem que compõem a sociedade, posto que suas famílias a integram, mas não se fazem presentes nos seus atos tresloucados, particularmente, nesta quadra histórica de péssimos exemplos dados pela cúpula do governo e seus militantes.
E esse legado não foi deixado por eles.
Seguem o exemplo de Caxias que nos obsequiava com seu silêncio exemplar.
Por fim, lembrei que os militares são comandados pelo exemplo que vem de cima.
Que os maus brasileiros fiquem longe dos quartéis.
Quem pariu Mateus que o embale! Finalizei.
Obs- É bom lembrar que a música executada pela banda militar na chegada do presidente Lula no palanque oficial, no dia do desfile militar de 07 de setembro de 2010 em Brasília, foi "Cego, Surdo e Mudo", da cantora Lady Gaga
FlavioMPinto
Mais uma vez um conhecido me cobrou uma atitude do grupo militar ante o descalabro que passa o Brasil atualmente.
Mais uma vez, sim, pois não foi na primeira, que triste e indignadamente me cobrou. Apresentou seus argumentos batendo incisivamente na história, na reconhecida capacidade de organização e firmes princípios da caserna.
- O que os militares podem fazer na atual conjuntura? Respondi.
Não teria como lhe contradizer, mas disse-lhe que os militares de hoje são diferentes dos de ontem e expliquei porquê.
Quais foram e motivações das últimas intervenções militares na vida da sociedade política brasileira?
O que conseguiram?
O que desejavam os tenentes do século passado? Conseguiram o que pretendiam?
E em 45 ao retirarem Getúlio do poder?
E em 64? Qual foi o ganho para o país? Ganharam reconhecimento?
Muito pelo contrário, após todas as intervenções salvadoras retirando políticos corruptos e organizando e saneando a vida política da nação os militares foram relegados. Considerados até culpados. Foram traídos e engoliram sapos.
E chegamos aos dias de hoje com a mais brutal selvageria moral imperando na nação tendo como exemplos marcantes a presidência da república.
Inúmeras intervenções para quê?
Não, respondi ao conhecido, os militares não mudaram e sim aprenderam que só devem se meter em seus assuntos.
Chega de ser a palmatória. E nisso agora são diferentes.
“Já viste militar norte-americano metido em política?” perguntei.
Pois bem, lá nos EUA, não se misturam as coisas. Cada um no seu lugar. Portanto, acredito que aos militares brasileiros de agora estão dando uma boa resposta ao procedimento da sociedade em patrocinar tamanhas atitudes.
Quartel não é reformatório, relembrei o que sempre falei a meus subordinados quando nos deparávamos com recrutas, principalmente, incapazes de assimilar nossa conduta e normas e desejosos de manter sua indisciplina civil.
Quem assimila a disciplina militar a leva para sua vida e não esquece os princípios básicos. E não cabe ao quartel educar toda sociedade e seus problemas ela é que tem de resolver. Nem teria condições.
E aí chegamos ao descalabro de hoje. O que mais se constata são ações de desvio de caráter.
Os militares de hoje entenderam que a educação da sociedade e organização e disciplinamento do país não depende deles e esta transformação tem de partir dela. É a família, a escola, e aí o quartel não se mete. Não teria porquê.
Nesta quadra histórica, o Brasil tem mostrado ao mundo o que é sua sociedade. Insensível a bons exemplos, ignorante, analfabeta, pavoneada pelo sucesso econômico confunde ser potência e desenvolvida, tudo que a vulgaridade aceita como sua. É a imagem trazida pelos novos tempos que mais calou fundo a mentalidade brasileira.
É o Macunaíma renascido e vivificado. É um personagem que apenas precisava um sopro de vida.
Não, as Forças Armadas se negam a pertencer a esse horripilante quadro. São vinho de outra pipa. Embora, quando no comando dos destinos da nação tivessem havido alguns descaminhos por alguns integrantes, essa mentalidade macunaíma fascista e ditatorial que hoje impera não faz parte do seu cotidiano.
Nem casos, como do partido que atualmente está no centro do governo que prometeu , durante os últimos congressos do Foro de São Paulo, extirpar a oposição e assim o fez em Santa Catarina, o prócer máximo da nação ao referir-se ao DEM. Nos governos militares a oposição existia e atuava. E como.
Não, não e não, As Forças Armadas lutam desde muito tempo, e particularmente desde o governo FHC, responsável por todo esse caos que enfrentamos, contra as parcas verbas para seu sustento e não gostariam de abrir mais uma frente. Numa das maiores crises do governo, FHC chegou ao ponto de cortar verbas das Forças Armadas impedindo-as de atuar constitucionalmente, caso fosse necessário.
A sociedade que fique com seus procedimentos, modus operandi, ídolos e deixe os militares em paz.
Os militares de hoje continuam com a sua mesma forma de recrutamento, seleção, formação e mentalidade. Eles conhecem o Brasil, sabem dos seus problemas como ninguém e sabem que compõem a sociedade, posto que suas famílias a integram, mas não se fazem presentes nos seus atos tresloucados, particularmente, nesta quadra histórica de péssimos exemplos dados pela cúpula do governo e seus militantes.
E esse legado não foi deixado por eles.
Seguem o exemplo de Caxias que nos obsequiava com seu silêncio exemplar.
Por fim, lembrei que os militares são comandados pelo exemplo que vem de cima.
Que os maus brasileiros fiquem longe dos quartéis.
Quem pariu Mateus que o embale! Finalizei.
Obs- É bom lembrar que a música executada pela banda militar na chegada do presidente Lula no palanque oficial, no dia do desfile militar de 07 de setembro de 2010 em Brasília, foi "Cego, Surdo e Mudo", da cantora Lady Gaga
terça-feira, 7 de setembro de 2010
NÃO AO CIVISMO!
NÃO AO CIVISMO!
FlavioMPinto
Este artigo bem que poderia intitular-se O adeus ao patriotismo.
A cada 7 de Setembro, a nação revolve-se no túmulo da saudade relembrando seus feitos gloriosos.
Poucas ruas se enfeitam na data magna da nação, os estudantes se apresentam garbosos de forma nada convincente, os soldados marcham, pois são obrigados, o país pára, pois é mais um dia de feriado, um dia sem trabalhar, um dia de folga. Um feriadão sem maiores responsabilidades e sem reflexão alguma sobre a data. E só mais isso.
Tais respostas á data cívica, talvez as sejam por tamanha exposição na época do regime militar, período do BRASIL-AME-O OU DEIXE-O, com absoluta certeza. Ao assumirem o poder os civis simplesmente relegaram a data um lugar de pouco ou nenhum destaque, com exceção do fantasioso desfile de Brasília. O patriotismo dos desfiles cedeu lugar ao feriado sem brilho.
Apenas quem já cultuava a data dá a devida importância: as Forças Armadas. Mas tenho dúvidas se elas também não estão com vontade de cair fora, pois os desfiles estão cada vez mais restritos e reduzidos!
Hoje, o Brasil é humilhado até pela Bolívia. Isso para não enumerar outros países.
Orgulho que tínhamos da Pátria se esvaneceu e não dá sinais de retomada do que era antes. Muito pelo contrário. Os sinais se veem no respeito a temas pertinentes nas escolas, no currículo escolar, nas demonstrações cabais de civismo que não existem mais.
No plano governamental, vemos os desvios de trajetória das relações exteriores colocando o país no centro da chacota diplomática internacional e ter todos os seus pleitos e solicitações negados. Só se destaca no seu agrupamento ideológico sul-americano onde encontra a solidariedade socialista. E aí o sentimento de Pátria brasileira se esvai mais ainda. É a face exterior e mais cruel do não ao civismo. O ostracismo relegado pelo governo de plantão é patente nas ações do chanceler do Itamaraty.
O Brasil por seus governantes aos poucos destrói toda uma reputação conseguida com o esforço de Ruy Barbosa, Rio Branco, Osvaldo Aranha, Assis Brasil e outros brasileiros ilustres.
O “orgulho de ser brasileiro” resgatado por uma empresa aérea não resistiu ao assédio de outra estrangeira. Também foi comprada.
O “ Verás que um filho teu não foge á luta... e o
não teme quem te adora a própria morte...” talvez não existam mais.
E assim vamos.
FlavioMPinto
Este artigo bem que poderia intitular-se O adeus ao patriotismo.
A cada 7 de Setembro, a nação revolve-se no túmulo da saudade relembrando seus feitos gloriosos.
Poucas ruas se enfeitam na data magna da nação, os estudantes se apresentam garbosos de forma nada convincente, os soldados marcham, pois são obrigados, o país pára, pois é mais um dia de feriado, um dia sem trabalhar, um dia de folga. Um feriadão sem maiores responsabilidades e sem reflexão alguma sobre a data. E só mais isso.
Tais respostas á data cívica, talvez as sejam por tamanha exposição na época do regime militar, período do BRASIL-AME-O OU DEIXE-O, com absoluta certeza. Ao assumirem o poder os civis simplesmente relegaram a data um lugar de pouco ou nenhum destaque, com exceção do fantasioso desfile de Brasília. O patriotismo dos desfiles cedeu lugar ao feriado sem brilho.
Apenas quem já cultuava a data dá a devida importância: as Forças Armadas. Mas tenho dúvidas se elas também não estão com vontade de cair fora, pois os desfiles estão cada vez mais restritos e reduzidos!
Hoje, o Brasil é humilhado até pela Bolívia. Isso para não enumerar outros países.
Orgulho que tínhamos da Pátria se esvaneceu e não dá sinais de retomada do que era antes. Muito pelo contrário. Os sinais se veem no respeito a temas pertinentes nas escolas, no currículo escolar, nas demonstrações cabais de civismo que não existem mais.
No plano governamental, vemos os desvios de trajetória das relações exteriores colocando o país no centro da chacota diplomática internacional e ter todos os seus pleitos e solicitações negados. Só se destaca no seu agrupamento ideológico sul-americano onde encontra a solidariedade socialista. E aí o sentimento de Pátria brasileira se esvai mais ainda. É a face exterior e mais cruel do não ao civismo. O ostracismo relegado pelo governo de plantão é patente nas ações do chanceler do Itamaraty.
O Brasil por seus governantes aos poucos destrói toda uma reputação conseguida com o esforço de Ruy Barbosa, Rio Branco, Osvaldo Aranha, Assis Brasil e outros brasileiros ilustres.
O “orgulho de ser brasileiro” resgatado por uma empresa aérea não resistiu ao assédio de outra estrangeira. Também foi comprada.
O “ Verás que um filho teu não foge á luta... e o
não teme quem te adora a própria morte...” talvez não existam mais.
E assim vamos.
O VOTO E DESTINO
O VOTO E DESTINO
FlavioMPinto
A democracia representativa proporciona ao cidadão decidir seu destino pelo voto. Elege e os eleitos conduzem os destinos. É a lei.
Que ninguém se iluda, com o atual rumo da carruagem, que pelo voto, se mudará o destino do país.
Ele já está traçado e segue rumo firme seguindo as diretrizes do Foro de São Paulo bem distante das passarelas de Brasília. Não é exercício de ficção e sim uma realidade que caiu no cenário nacional, mas o público, inclusive a grande imprensa, não deu o devido destaque por estar cooptada pelo sistema.
A neutralização das Forças Armadas, o controle da imprensa, apoios a países integrantes do Foro, repúdio á Colômbia e aos EUA, solidariedade socialista, opressão e extinção da oposição democrática, são objetivos buscados e plenamente atingidos. Tudo decidido nos seus Congressos. O último, em Buenos Aires, o 16º, buscou a neutralização da imprensa e da oposição democrática com total apoio do governo brasileiro.
Enquanto o país se arrasta para uma pseudo democracia, um partido obstinadamente busca destruí-la com apoio internacional.
Vide de que ideologia são os candidatos a presidente no Brasil.
Os reflexos disso serão sentidos pelo grande público nas políticas governamentais, tais como no auxilio-reclusão, no tratamento aos crimes dos ditos sem-terras, assassinatos, por exemplo, no combate ao narcotráfico, no amplo tratamento a delitos, só para citar alguns aspectos.
O povo, poderá deixar de lado essas questões alegando que não lhe interessam, posto que, não lhe atingem. No entanto, numa simples batida policial seu direito individual poderá ser atingido, assim como quebrado seu sigilo de qualquer forma, invadindo-se sua privacidade garantida pela Constituição.
Querem isso?
Pois bem, é o que agora está acontecendo com as quebras de sigilo de cidadãos brasileiros integrantes da oposição. Sem pena nem dó, militantes partidários do atual governo infiltrados na máquina pública, devassam suas vidas. Assim o fizeram nos inquéritos do Impeachment de Collor de Melo. Repetem a dose.
A mesma solidariedade se fará presente nos pagamentos a mais, extra-contrato e burlando o contrato feito na época da construção da usina, da energia consumida oriunda de Itaipu.
Não é demais repetir o seqüestro e apropriação de patrimônio, com direito até a aplauso do presidente brasileiro, dos ativos da Odebrecht e Petrobrás no Equador e Bolívia. Alguém pagará o prejuízo e este, sem dúvidas, será o consumidor brasileiro, que se sente, em seu berço esplêndido, ainda inatingível pelas diretrizes do Foro de São Paulo.
Você, leitor, admitiria que um partido político tomasse conta e bisbilhotasse sua vida, particularmente violasse os segredos telefônicos e fiscal? Pois é exatamente o que está acontecendo.
Assim como não permitiria que a imprensa sonegasse informações não mostrando facetas da vida cotidiana do país. Pois é justamente o que está acontecendo nesta quadra histórica nacional. A imprensa manietada por verbas públicas sonega informações e produz outras caracterizando o que se chama de contra-informação, desinformando ao invés de informar.
Escondem até o que é e o objetivo do Foro de São Paulo.
Esses são alguns dos tentáculos visíveis do Foro de São Paulo que já tomou o Brasil como refém.
Você, leitor, deseja isso para sua vida?
E não esqueça: quem decide votar nessa turma não é quem lê jornais e sim quem se limpa com ele!
FlavioMPinto
A democracia representativa proporciona ao cidadão decidir seu destino pelo voto. Elege e os eleitos conduzem os destinos. É a lei.
Que ninguém se iluda, com o atual rumo da carruagem, que pelo voto, se mudará o destino do país.
Ele já está traçado e segue rumo firme seguindo as diretrizes do Foro de São Paulo bem distante das passarelas de Brasília. Não é exercício de ficção e sim uma realidade que caiu no cenário nacional, mas o público, inclusive a grande imprensa, não deu o devido destaque por estar cooptada pelo sistema.
A neutralização das Forças Armadas, o controle da imprensa, apoios a países integrantes do Foro, repúdio á Colômbia e aos EUA, solidariedade socialista, opressão e extinção da oposição democrática, são objetivos buscados e plenamente atingidos. Tudo decidido nos seus Congressos. O último, em Buenos Aires, o 16º, buscou a neutralização da imprensa e da oposição democrática com total apoio do governo brasileiro.
Enquanto o país se arrasta para uma pseudo democracia, um partido obstinadamente busca destruí-la com apoio internacional.
Vide de que ideologia são os candidatos a presidente no Brasil.
Os reflexos disso serão sentidos pelo grande público nas políticas governamentais, tais como no auxilio-reclusão, no tratamento aos crimes dos ditos sem-terras, assassinatos, por exemplo, no combate ao narcotráfico, no amplo tratamento a delitos, só para citar alguns aspectos.
O povo, poderá deixar de lado essas questões alegando que não lhe interessam, posto que, não lhe atingem. No entanto, numa simples batida policial seu direito individual poderá ser atingido, assim como quebrado seu sigilo de qualquer forma, invadindo-se sua privacidade garantida pela Constituição.
Querem isso?
Pois bem, é o que agora está acontecendo com as quebras de sigilo de cidadãos brasileiros integrantes da oposição. Sem pena nem dó, militantes partidários do atual governo infiltrados na máquina pública, devassam suas vidas. Assim o fizeram nos inquéritos do Impeachment de Collor de Melo. Repetem a dose.
A mesma solidariedade se fará presente nos pagamentos a mais, extra-contrato e burlando o contrato feito na época da construção da usina, da energia consumida oriunda de Itaipu.
Não é demais repetir o seqüestro e apropriação de patrimônio, com direito até a aplauso do presidente brasileiro, dos ativos da Odebrecht e Petrobrás no Equador e Bolívia. Alguém pagará o prejuízo e este, sem dúvidas, será o consumidor brasileiro, que se sente, em seu berço esplêndido, ainda inatingível pelas diretrizes do Foro de São Paulo.
Você, leitor, admitiria que um partido político tomasse conta e bisbilhotasse sua vida, particularmente violasse os segredos telefônicos e fiscal? Pois é exatamente o que está acontecendo.
Assim como não permitiria que a imprensa sonegasse informações não mostrando facetas da vida cotidiana do país. Pois é justamente o que está acontecendo nesta quadra histórica nacional. A imprensa manietada por verbas públicas sonega informações e produz outras caracterizando o que se chama de contra-informação, desinformando ao invés de informar.
Escondem até o que é e o objetivo do Foro de São Paulo.
Esses são alguns dos tentáculos visíveis do Foro de São Paulo que já tomou o Brasil como refém.
Você, leitor, deseja isso para sua vida?
E não esqueça: quem decide votar nessa turma não é quem lê jornais e sim quem se limpa com ele!
domingo, 5 de setembro de 2010
O HOMEM QUE SE VENDE....
O HOMEM QUE SE VENDE....
FlavioMPinto
“ Todo homem que se vende, recebe mais do que vale”- Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly- (1895-1971)- o Barão de Itararé, gaúcho de Rio Grande.
Ao aproximar-se a data comemorativa da Revolução Farroupilha, volto a um tema surrado, mas que tem de ser sempre lembrado: VALORES.
Independentemente dos fatores políticos, a Revolução Farroupilha gerou uma torrente de valores até hoje cultuados pelos gaúchos. Brasilidade, respeito à palavra dada, honestidade, respeito à ordem, camaradagem, hombridade, responsabilidade, coragem, são algumas das sobejas características legadas pelos guerreiros farrapos e imperiais que se debateram naquela quadra histórica. Valores, valores, enfim, valores e só praticamente eles, são relembrados a cada 20 de setembro no Rio Grande do Sul. O conteúdo político caiu ante os valores carimbados na história pelo movimento farrapo.
Hoje, pelo que se depreende da sociedade, podemos acreditar que o homem gaúcho mudou. Largou de lado aqueles princípios que nortearam a vida dos gaúchos de então para uma vida regada a valores de plantão. Deixam-se de lado o modo gaúcho de vestimenta para adotar o argentino, por exemplo.
Literalmente vendeu-se a troco de bolsas nas quais o interesse espúrio e a barriga pesaram mais do que as idéias que forjaram, e forjam, um povo. É certo que “ saco vazio não fica em pé”, no entanto, atitudes , como as dos farrapos, fazem um povo ficar literalmente de pé.
Atitudes que fizeram do gaúcho um povo altaneiro, bravo, forte e reconhecido por seus dotes.
Não desejo que voltemos ao tempo da solução dos conflitos pessoais a ponta de espada e trabuco, nem que o gaúcho se pilche como antigamente 365 dias do ano, mas que os valores de então sejam cultuados e praticados por verdadeiros cidadãos cônscios de sua cidadania e brasilidade.
Buscar a tradição da palavra ser “ fiada pelo fio de bigode” requer , além de tudo, muita coragem moral. E é daí que surgem e são reconhecidos os maiores valores gaúchos.
“Sirvam nossas façanhas de modelo a toda Terra...” já está fora de moda para a juventude gaúcha.
Não tardarão a ser escravos.
FlavioMPinto
“ Todo homem que se vende, recebe mais do que vale”- Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly- (1895-1971)- o Barão de Itararé, gaúcho de Rio Grande.
Ao aproximar-se a data comemorativa da Revolução Farroupilha, volto a um tema surrado, mas que tem de ser sempre lembrado: VALORES.
Independentemente dos fatores políticos, a Revolução Farroupilha gerou uma torrente de valores até hoje cultuados pelos gaúchos. Brasilidade, respeito à palavra dada, honestidade, respeito à ordem, camaradagem, hombridade, responsabilidade, coragem, são algumas das sobejas características legadas pelos guerreiros farrapos e imperiais que se debateram naquela quadra histórica. Valores, valores, enfim, valores e só praticamente eles, são relembrados a cada 20 de setembro no Rio Grande do Sul. O conteúdo político caiu ante os valores carimbados na história pelo movimento farrapo.
Hoje, pelo que se depreende da sociedade, podemos acreditar que o homem gaúcho mudou. Largou de lado aqueles princípios que nortearam a vida dos gaúchos de então para uma vida regada a valores de plantão. Deixam-se de lado o modo gaúcho de vestimenta para adotar o argentino, por exemplo.
Literalmente vendeu-se a troco de bolsas nas quais o interesse espúrio e a barriga pesaram mais do que as idéias que forjaram, e forjam, um povo. É certo que “ saco vazio não fica em pé”, no entanto, atitudes , como as dos farrapos, fazem um povo ficar literalmente de pé.
Atitudes que fizeram do gaúcho um povo altaneiro, bravo, forte e reconhecido por seus dotes.
Não desejo que voltemos ao tempo da solução dos conflitos pessoais a ponta de espada e trabuco, nem que o gaúcho se pilche como antigamente 365 dias do ano, mas que os valores de então sejam cultuados e praticados por verdadeiros cidadãos cônscios de sua cidadania e brasilidade.
Buscar a tradição da palavra ser “ fiada pelo fio de bigode” requer , além de tudo, muita coragem moral. E é daí que surgem e são reconhecidos os maiores valores gaúchos.
“Sirvam nossas façanhas de modelo a toda Terra...” já está fora de moda para a juventude gaúcha.
Não tardarão a ser escravos.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
QUANDO ME DEI CONTA...
QUANDO ME DEI CONTA...
Flavio MPinto
Um belo dia...a encontrei.
Saímos a caminhar pelo centro histórico olhando pessoas, automóveis, vitrines. Entramos e saímos de lojas, ruas, escadas, elevadores, galerias, shoppings.
De braços, ela com a mão dentro do bolso de meu sobretudo por causa do frio, passeávamos sem maiores preocupações. Conversávamos, nos entendíamos.
Deu vontade e entramos num café.
Quando me dei conta a beijava, quase debruçado sobre a mesinha do café. Sentia sua reciprocidade num par de lábios doces e suaves. Suas mãos nervosas procuravam as minhas e quando encontraram nos entrelaçamos ante as xícaras de capuccino vazias.
Não queria que o momento acabasse. Ali estavam anos e anos de amizade fraterna e não desejava fazê-la ruir por uma atitude inconseqüente. Ávidos um pelo outro era o sentimento latente.
Passei a mão nos seus cabelos escorridos e com as costas da mão direita acariciei sua orelha e face, quando ela inclinou-se para o lado numa meiga atitude. Olhos nos olhos nem sentia o tempo passar. Uma eternidade.
Não podia dizer que a queria a tanto tempo. Temia sua reação negativa. Tinha de ser assim.
Levantamos e fomos parar defronte ao chafariz da praça e não nos demos conta que uma chuva fina, da água trazida da fonte pelo vento suave, vinha na nossa direção molhando os rostos felizes.
A protegi colocando-a na minha frente e a enlaçando. Continuamos a caminhar na direção do porto para apreciar o belo Pôr-do-sol que se avizinhava.
Por um instante, contemplamos o Sol que descia para seu descanso na lâmina dágua do Guaíba apresentando um espetáculo único. Do pequeno coreto de metal cinza trabalhado onde buscáramos refúgio, podíamos ouvir fantasmas de antigas canções e marchinhas tocadas por conjuntos musicais e bandinhas antigas. Um ambiente que nos remetia a tempos que não vivêramos, mas gostaríamos de haver estado lá.
O sol encerrava seu dia e nós temíamos pelo fim do encontro. Um derradeiro beijo selou a amizade que rejuvenescia.
No silêncio, fazíamos juras de um amor impossível.
Flavio MPinto
Um belo dia...a encontrei.
Saímos a caminhar pelo centro histórico olhando pessoas, automóveis, vitrines. Entramos e saímos de lojas, ruas, escadas, elevadores, galerias, shoppings.
De braços, ela com a mão dentro do bolso de meu sobretudo por causa do frio, passeávamos sem maiores preocupações. Conversávamos, nos entendíamos.
Deu vontade e entramos num café.
Quando me dei conta a beijava, quase debruçado sobre a mesinha do café. Sentia sua reciprocidade num par de lábios doces e suaves. Suas mãos nervosas procuravam as minhas e quando encontraram nos entrelaçamos ante as xícaras de capuccino vazias.
Não queria que o momento acabasse. Ali estavam anos e anos de amizade fraterna e não desejava fazê-la ruir por uma atitude inconseqüente. Ávidos um pelo outro era o sentimento latente.
Passei a mão nos seus cabelos escorridos e com as costas da mão direita acariciei sua orelha e face, quando ela inclinou-se para o lado numa meiga atitude. Olhos nos olhos nem sentia o tempo passar. Uma eternidade.
Não podia dizer que a queria a tanto tempo. Temia sua reação negativa. Tinha de ser assim.
Levantamos e fomos parar defronte ao chafariz da praça e não nos demos conta que uma chuva fina, da água trazida da fonte pelo vento suave, vinha na nossa direção molhando os rostos felizes.
A protegi colocando-a na minha frente e a enlaçando. Continuamos a caminhar na direção do porto para apreciar o belo Pôr-do-sol que se avizinhava.
Por um instante, contemplamos o Sol que descia para seu descanso na lâmina dágua do Guaíba apresentando um espetáculo único. Do pequeno coreto de metal cinza trabalhado onde buscáramos refúgio, podíamos ouvir fantasmas de antigas canções e marchinhas tocadas por conjuntos musicais e bandinhas antigas. Um ambiente que nos remetia a tempos que não vivêramos, mas gostaríamos de haver estado lá.
O sol encerrava seu dia e nós temíamos pelo fim do encontro. Um derradeiro beijo selou a amizade que rejuvenescia.
No silêncio, fazíamos juras de um amor impossível.
sábado, 14 de agosto de 2010
NECROLÓGICO
NECROLÓGICO de uma morte anunciada
FlavioMPinto
SENHOR BRASIL( América do Sul-1500-2010/2...) – falece aos poucos, dia-a-dia, o Sr Brasil. Nascido de uma mistura de portugueses , índios e negros africanos, basicamente, conhecido por freqüentar altas rodas de samba/carnaval e futebol. Vindo de um berço esplêndido, bonito, rico e abençoado pela natureza, nem casa nem seu quintal jamais foram sacudidos por maremotos, terremotos ou outras ações fortes da mesma natureza que o privilegia.
De suas características mais salientes, destaca-se o famoso jeitinho de acomodar tudo e acomodar-se ante as mais difíceis e trabalhosas situações.
Padece de graves enfermidades, como falta de vergonha na cara, corrupção ativa e passiva e omissão nas causas mais graves, tendo jogado no lixo, nesta quadra histórica que vivemos, valores como ética, moralidade e vergonha. Os médicos já não conseguem solucionar, com nenhuma medicação, a revitalização de suas células políticas e sociais, vitais para seu funcionamento regular.
Como eleitor, revelou-se imaturo e sem discernimento, não prestando atenção nos currículos dos candidatos nem em suas atuações nos mais diversos níveis do serviço público os elegendo e reelegendo sem a mínima preocupação e responsabilidade. Com o voto secreto, esconde-se numa cabine de votação dando guarida aos mais vorazes dilapidadores do erário público.
A causa mortis em curso, falência múltipla de órgãos, origina-se de enfermidades a muito tempo diagnosticadas e conhecidas, sobejamente instaladas no seu comportamento. Os legistas acreditam estar acontecendo um suicídio premeditado e conscientemente.
Partindo agora, deixa um legado de governo extenso e um futuro, a curto prazo, de provável de cerceamento da liberdade de expressão, controle da imprensa e da justiça, aumento das invasões no campo com total proteção governamental, legitimação do aborto, ligações com regimes tirânicos, proteção total a terroristas internacionais, enxovalhamento do nome do país internacionalmente, apoio a investimentos do Tesouro nacional no exterior em detrimento do apoio nacional, reforço da entrega de ativos nacionais a países usurpadores, aumento da máquina pública, aparelhamento da mesma máquina com partidários, além de um Estado policialesco com ninguém tendo sua privacidade respeitada. Deixa largo passivo de compra de votos, particularmente de deputados federais, via esquemas tipo Mensalão, dólar na cueca, esquema dos Correios e corrupção intensa com dilapidação de verbas das empresas estatais.
Lega, também, um passivo alto de dívidas, principalmente internamente, no entanto, sua família e amigos parecem estar bem situados economicamente.
Está sendo uma morte anunciada.
O enterro será sine die.
FlavioMPinto
SENHOR BRASIL( América do Sul-1500-2010/2...) – falece aos poucos, dia-a-dia, o Sr Brasil. Nascido de uma mistura de portugueses , índios e negros africanos, basicamente, conhecido por freqüentar altas rodas de samba/carnaval e futebol. Vindo de um berço esplêndido, bonito, rico e abençoado pela natureza, nem casa nem seu quintal jamais foram sacudidos por maremotos, terremotos ou outras ações fortes da mesma natureza que o privilegia.
De suas características mais salientes, destaca-se o famoso jeitinho de acomodar tudo e acomodar-se ante as mais difíceis e trabalhosas situações.
Padece de graves enfermidades, como falta de vergonha na cara, corrupção ativa e passiva e omissão nas causas mais graves, tendo jogado no lixo, nesta quadra histórica que vivemos, valores como ética, moralidade e vergonha. Os médicos já não conseguem solucionar, com nenhuma medicação, a revitalização de suas células políticas e sociais, vitais para seu funcionamento regular.
Como eleitor, revelou-se imaturo e sem discernimento, não prestando atenção nos currículos dos candidatos nem em suas atuações nos mais diversos níveis do serviço público os elegendo e reelegendo sem a mínima preocupação e responsabilidade. Com o voto secreto, esconde-se numa cabine de votação dando guarida aos mais vorazes dilapidadores do erário público.
A causa mortis em curso, falência múltipla de órgãos, origina-se de enfermidades a muito tempo diagnosticadas e conhecidas, sobejamente instaladas no seu comportamento. Os legistas acreditam estar acontecendo um suicídio premeditado e conscientemente.
Partindo agora, deixa um legado de governo extenso e um futuro, a curto prazo, de provável de cerceamento da liberdade de expressão, controle da imprensa e da justiça, aumento das invasões no campo com total proteção governamental, legitimação do aborto, ligações com regimes tirânicos, proteção total a terroristas internacionais, enxovalhamento do nome do país internacionalmente, apoio a investimentos do Tesouro nacional no exterior em detrimento do apoio nacional, reforço da entrega de ativos nacionais a países usurpadores, aumento da máquina pública, aparelhamento da mesma máquina com partidários, além de um Estado policialesco com ninguém tendo sua privacidade respeitada. Deixa largo passivo de compra de votos, particularmente de deputados federais, via esquemas tipo Mensalão, dólar na cueca, esquema dos Correios e corrupção intensa com dilapidação de verbas das empresas estatais.
Lega, também, um passivo alto de dívidas, principalmente internamente, no entanto, sua família e amigos parecem estar bem situados economicamente.
Está sendo uma morte anunciada.
O enterro será sine die.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
O VINHO QUE PERDEU SUA ALMA
O VINHO QUE PERDEU SUA ALMA
FlavioMPinto
De um folheto antigo-“ Almadén convida você para descobrir os sutis prazeres do vinho...” e em busca disso fui atrás dos novos lançamentos, agora no portfolio da Miolo.
E dias atrás decidi, para não ficar só criticando, provar os novos vinhos da Miolo/Almadén.
A começar pela nova tampa, inovadora. Talvez , no mundo vitivinícola inteiro, só a Miolo esteja certa em dotar suas garrafas com a nova tampa. Solicita-se avisar os franceses.
Nas provas, o que me surpreendeu foi um leve toque de vinhos chilenos que se manifesta no primeiro gole do Cabernet Sauvignon, descem redondos e macios, tanto o Tannat como o Merlot. O Cabernet puxa um pouco para chocolate, cerejas, geléias de frutas, tem gosto agradável inicialmente. O Tannat se revela com taninos suaves. Assim como o Merlot mais insonso que já bebi. Todos apresentam um bouquet singelo, nada complexo. Nada demais, sem destaque.
No entanto, são de um vermelho rubi bonito, mas sem brilho.
E não são vinhos sofisticados para os padrões nacionais como sempre foram reconhecidos.
Falta algo.
Eu, que já tive a satisfação de degustar Almadén Palomas Pinot Noir, com 7 anos de guarda , observei que os novos donos desprezaram esse potencial. Sem dúvida, os novos vinhos são para consumo imediato, e sem tendências ao elitismo como eram. Tendem mais a populares, de mesa, para Isabel mesmo. E não para castas nobres.
Vinho que se preze tem algo de magia. Um quê diferente na boca que o faz único. Sua alma, sua identificação individual a começar pelo rótulo, sua vestimenta.
Uma aura de estilo que o define como tal, já na apresentação, pois não tem um vinho igual a outro. É a primeira impressão que se tem.
Uma personalidade que vai se definindo desde a visão de seu corpo até a prova definitiva na boca.
Definitivamente não encontramos nos últimos Almadén essas características. Nem mais o Cerro de Palomas se faz presente no rótulo.
Para quem já foi ícone dos vinhos finos nacionais é muito, muito pouco. A própria tampa já não lhe dá condições para o que mais se espera de um grande vinho: envelhecimento.
A Almadén foi banalizada. Foi-se o orgulho de Palomas, do paralelo 31.
Podem ser considerados vinhos bons, nada mais, pois falta algo.
Algo muito importante: sua alma.
FlavioMPinto
De um folheto antigo-“ Almadén convida você para descobrir os sutis prazeres do vinho...” e em busca disso fui atrás dos novos lançamentos, agora no portfolio da Miolo.
E dias atrás decidi, para não ficar só criticando, provar os novos vinhos da Miolo/Almadén.
A começar pela nova tampa, inovadora. Talvez , no mundo vitivinícola inteiro, só a Miolo esteja certa em dotar suas garrafas com a nova tampa. Solicita-se avisar os franceses.
Nas provas, o que me surpreendeu foi um leve toque de vinhos chilenos que se manifesta no primeiro gole do Cabernet Sauvignon, descem redondos e macios, tanto o Tannat como o Merlot. O Cabernet puxa um pouco para chocolate, cerejas, geléias de frutas, tem gosto agradável inicialmente. O Tannat se revela com taninos suaves. Assim como o Merlot mais insonso que já bebi. Todos apresentam um bouquet singelo, nada complexo. Nada demais, sem destaque.
No entanto, são de um vermelho rubi bonito, mas sem brilho.
E não são vinhos sofisticados para os padrões nacionais como sempre foram reconhecidos.
Falta algo.
Eu, que já tive a satisfação de degustar Almadén Palomas Pinot Noir, com 7 anos de guarda , observei que os novos donos desprezaram esse potencial. Sem dúvida, os novos vinhos são para consumo imediato, e sem tendências ao elitismo como eram. Tendem mais a populares, de mesa, para Isabel mesmo. E não para castas nobres.
Vinho que se preze tem algo de magia. Um quê diferente na boca que o faz único. Sua alma, sua identificação individual a começar pelo rótulo, sua vestimenta.
Uma aura de estilo que o define como tal, já na apresentação, pois não tem um vinho igual a outro. É a primeira impressão que se tem.
Uma personalidade que vai se definindo desde a visão de seu corpo até a prova definitiva na boca.
Definitivamente não encontramos nos últimos Almadén essas características. Nem mais o Cerro de Palomas se faz presente no rótulo.
Para quem já foi ícone dos vinhos finos nacionais é muito, muito pouco. A própria tampa já não lhe dá condições para o que mais se espera de um grande vinho: envelhecimento.
A Almadén foi banalizada. Foi-se o orgulho de Palomas, do paralelo 31.
Podem ser considerados vinhos bons, nada mais, pois falta algo.
Algo muito importante: sua alma.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
TESTEMUNHOS DE CARÁTER
TESTEMUNHOS DE CARÁTER
FlavioMPinto
A muito se diz que “atos sem testemunhas são a maior expressão do caráter de uma pessoa”.
Uma dos maiores momentos de lisura, nas atitudes individuais, é a hora em que o homem se encontra só com sua consciência. Ele, e o que representa, sem absoluta falta de testemunhas para observar seu ato. A única testemunha é sua consciência.
No Brasil, um desses atos com maiores conseqüências, sem dúvida, é o voto secreto. Ali na cabine, onde o voto de um humilde se iguala a um portentoso, os covardes e irresponsáveis mostram toda sua fé alegando democracia. Estão sós com seus princípios e mais ninguém. E elegem verdadeiros crápulas. Isso vale para o cidadão comum no dia de votação e também para os edis nas seguidas votações legislativas. Observa-se com maior clareza em atos de menor potencial ofensivo-criminal cometidos diuturnamente pelo chamado gloriosamente de “povo”.
Immanuel Kant, em seu Metafísica da Ética: “Aja sempre de acordo com regras que você gostaria de ver todas as pessoas racionais seguindo como se fossem leis universais”
Aí ocorre o perigo, pois a consciência, educação e valores são diferentes em cada pessoa. Interesses, leniência, preguiça, má fé congênita, má intenção nas ações e pensamentos levam a resultados distintos daqueles que julgamos corretos, considerando esse livre arbítrio de cada pessoa. Podem ser corretos para uns e para outros, não. Mas quem somos nós para julgar?
Quem tirará a dúvida serão os valores universais de verdades eternas e exclusivamente reconhecidas.
Honestidade de princípios, lisura nas ações, sinceridade nos atos.
Nada pode ser mais idôneo do que um cidadão repleto de pensamentos e atitudes corretas. Algo que já vem de berço.
Nada melhor do que um cidadão de cara limpa, sem temor, olhando de frente quem comete delitos e policiando, com suas atitudes, quem tende a ludibriar a honestidade de princípios.
Vigie seus pensamentos, pois serão seus atos
Vigie seus atos, pois serão seu caráter!
FlavioMPinto
A muito se diz que “atos sem testemunhas são a maior expressão do caráter de uma pessoa”.
Uma dos maiores momentos de lisura, nas atitudes individuais, é a hora em que o homem se encontra só com sua consciência. Ele, e o que representa, sem absoluta falta de testemunhas para observar seu ato. A única testemunha é sua consciência.
No Brasil, um desses atos com maiores conseqüências, sem dúvida, é o voto secreto. Ali na cabine, onde o voto de um humilde se iguala a um portentoso, os covardes e irresponsáveis mostram toda sua fé alegando democracia. Estão sós com seus princípios e mais ninguém. E elegem verdadeiros crápulas. Isso vale para o cidadão comum no dia de votação e também para os edis nas seguidas votações legislativas. Observa-se com maior clareza em atos de menor potencial ofensivo-criminal cometidos diuturnamente pelo chamado gloriosamente de “povo”.
Immanuel Kant, em seu Metafísica da Ética: “Aja sempre de acordo com regras que você gostaria de ver todas as pessoas racionais seguindo como se fossem leis universais”
Aí ocorre o perigo, pois a consciência, educação e valores são diferentes em cada pessoa. Interesses, leniência, preguiça, má fé congênita, má intenção nas ações e pensamentos levam a resultados distintos daqueles que julgamos corretos, considerando esse livre arbítrio de cada pessoa. Podem ser corretos para uns e para outros, não. Mas quem somos nós para julgar?
Quem tirará a dúvida serão os valores universais de verdades eternas e exclusivamente reconhecidas.
Honestidade de princípios, lisura nas ações, sinceridade nos atos.
Nada pode ser mais idôneo do que um cidadão repleto de pensamentos e atitudes corretas. Algo que já vem de berço.
Nada melhor do que um cidadão de cara limpa, sem temor, olhando de frente quem comete delitos e policiando, com suas atitudes, quem tende a ludibriar a honestidade de princípios.
Vigie seus pensamentos, pois serão seus atos
Vigie seus atos, pois serão seu caráter!
terça-feira, 20 de julho de 2010
BEBER VINHO- In vino veritas
FlavioMPinto
Que todo bebedor de vinhos é um chato, é um fato. Digo aquele que o bebe, melhor dizendo, o degusta, ou desfruta.
Chato, porque sabe aproveitar as melhores qualidades do líquido procedente da maceração da uva e fermentação.
O que o torna um chato de galocha são os termos e as frescuras para beber e escolher um bom vinho.
“Ah, esse vinho é encorpado”, “ Aquele tem taninos intensos e na boca é volumoso deixando um retrogosto incrível”, “ Esse outro tem tons violáceos e apresenta nuances de flores silvestres, morango e abacaxi. Também de couro” e outras apreciações que deixam os mortais de boca aberta e zombando da gabolice do bebedor esnobe.
Não é á toa que o vinho é uma bebida diferenciada. Tem algo de nobreza no seu trato.
É a bebida mais antiga e mística do Universo. É a bebida dos deuses. É romântico. Desperta paixões.
Daí o trato com toda delicadeza e responsabilidade dos assuntos que o envolvem.
Beber uma taça de vinho não é simplesmente ingerir um líquido , mas um Ser vivo-obviamente os mais elegantes- que se superam com o tempo, respirando o oxigênio que lhe dá nova vida.
Degustá-lo é um verdadeiro passeio na história seja da uva que o fez como no local onde foi produzido.
Que todo bebedor de vinhos é um chato, é um fato. Digo aquele que o bebe, melhor dizendo, o degusta, ou desfruta.
Chato, porque sabe aproveitar as melhores qualidades do líquido procedente da maceração da uva e fermentação.
O que o torna um chato de galocha são os termos e as frescuras para beber e escolher um bom vinho.
“Ah, esse vinho é encorpado”, “ Aquele tem taninos intensos e na boca é volumoso deixando um retrogosto incrível”, “ Esse outro tem tons violáceos e apresenta nuances de flores silvestres, morango e abacaxi. Também de couro” e outras apreciações que deixam os mortais de boca aberta e zombando da gabolice do bebedor esnobe.
Não é á toa que o vinho é uma bebida diferenciada. Tem algo de nobreza no seu trato.
É a bebida mais antiga e mística do Universo. É a bebida dos deuses. É romântico. Desperta paixões.
Daí o trato com toda delicadeza e responsabilidade dos assuntos que o envolvem.
Beber uma taça de vinho não é simplesmente ingerir um líquido , mas um Ser vivo-obviamente os mais elegantes- que se superam com o tempo, respirando o oxigênio que lhe dá nova vida.
Degustá-lo é um verdadeiro passeio na história seja da uva que o fez como no local onde foi produzido.
domingo, 4 de julho de 2010
O DIA EM QUE PELÉ ESPREMEU A LARANJA
(O jogo que poderia ter acontecido)
FlavioMPinto
Tarde quente para os padrões londrinos. Céu cinzento, mas claro. O estádio de Wembley se preparava para seu último jogo de futebol e não era pouca coisa: a decisão da Copa do Mundo de Futebol entre Brasil e Holanda. A partir daí Wembley seria demolido para construção de moderna arena desportiva.
Gramado impecável, estádio lotado, torcedores atentos ao espetáculo que se avizinhava. Seria o confronto entre duas gerações distintas do futebol: de um lado o multicampeão Brasil com seu tradicional uniforme, jogadores e futebol reconhecidos, e do outro, a inovadora tática holandesa, que já estava sendo chamada de Carrossel holandês ou mesmo a Laranja mecânica, em alusão a cor de sua camisa.
O palco e platéia estavam a postos no maior cenário do futebol mundial. A mídia ansiosa esperava um embate de gigantes. Diziam que seria o fim de uma era: a do futebol tradicional.
É dado o apito inicial de jogo. Os holandeses, desde os primeiros minutos aplicavam com eficiência e constância a tática do impedimento, uma das maiores novidades. Os brasileiros pareciam atônitos e não conseguiam aproveitar siquer um lançamento de seus excelentes armadores. Eram colocados sistematicamente em situação irregular pelos alegres flamengos. Estes, não guardavam posições, girando como se fosse um verdadeiro carrossel sempre um cobrindo o outro numa mecânica que deixava os brasileiros a não saber quem marcar nem conseguir se articular adequadamente. Sempre havia jogador brasileiro marcado e dois a três holandeses desmarcados.
Pelé não conseguia fazer suas jogadas, pois atuava mais em socorro de seus companheiros ante a avassaladora massa de atacantes holandeses. Na hora de atacar, quase todos se convertiam em avantes. Terrível, porém não conseguiam converter sua tática em gols face a atuação do goleiro brasileiro.
Pelé permaneceu quase os cinco minutos finais do primeiro tempo dentro do círculo central, sendo até advertido pelo capitão do time, posto que deveria dar mais apoio ao meio-de-campo e a defesa. Era bola para lá bola para cá e o Rei do Futebol só correndo no círculo maior do campo. Parecia mais um espectador e não um jogador do time canarinho. Termina o primeiro tempo.
O time brasileiro sentiu-se aliviado, pois não conseguira encontrar seu futebol e a Holanda, como por milagre não estava vencendo. No vestiário o técnico do Brasil, apavorado, passa instruções e Pelé permanecia inquieto. Não falava. Parecia estar maquinando algo.
O Brasil dá o início ao segundo tempo. De posse da bola, um meia-direita brasileiro faz menção de lançar o ponta-direita e imediatamente a zaga laranja, em desabalada carreira sincronizada, se adianta deixando-o em posição de impedimento. Esse lance parecia repetir todo drama da primeira etapa.
Imediatamente Pelé fala com os outros jogadores do meio-de-campo, sai de sua posição de atacante e se posiciona entre eles. A bola não chega a ele imediatamente e quando chega os holandeses repetem a tática colocada em prática durante toda etapa inicial.
Pelé, no entanto, continua a correr somente próximo do círculo central, pouco se afastando, quando recebe uma bola afastada da defesa pelo alto.
Estava no campo brasileiro e ao “matar” a bola no peito, o ponta-direita já faz menção de lançar-se no ataque. A zaga e meio-campo holandeses preparam-se para deixar o avante brasileiro em situação irregular.
Pelé, no entanto, com a bola quase quicando no solo, os holandeses já corriam para deixar os brasileiros em impedimento, não lança seu companheiro, dá um toque para frente na bola e ultrapassa os adversários sem bola ficando com apenas o goleiro na sua frente. Foi uma cena inédita em que Pelé corria na direção do gol e na contrária todo time holandês. Gol do Brasil.1 a 0.
O time holandês continuou imperturbável mantendo o mesmo ritmo.
O tempo passa e o jogo fica nervoso para ambas equipes: os brasileiros não se acertando e os holandeses não transformando em gol suas iniciativas. Parecia manter-se o placar de 1 a 0.
Aos trinta minutos de jogo do segundo tempo, mais um lance genial do Rei Pelé.
Escanteio pela esquerda para o time canarinho.
A zaga holandesa rebate caindo a bola para Pelé na zona do agrião, entre a grande área e o meio de campo. Como uma blitz, cinco holandeses velozmente partem para cercá-lo. Com a bola dominada a sua frente, Pelé vira-se e ameaça partir na direção do campo brasileiro. Imediatamente os holandeses armam sua defesa pronta para deixar os adversários em impedimento. Neste momento, o Rei faz meia volta e novamente repete a jogada do primeiro gol: enquanto partem para deixar os brasileiros em impedimento, Pelé parte com a bola dominada na direção da área grande, mais uma vez somente com o goleiro pela frente. E sozinho faz mais um gol para o Brasil.
A tática do impedimento, verdadeiro terror dos atacantes adversários da Holanda, estava sendo derrubada pelo maior jogador de futebol de todos os tempos.
Brasil 2 a 0.
FlavioMPinto
Tarde quente para os padrões londrinos. Céu cinzento, mas claro. O estádio de Wembley se preparava para seu último jogo de futebol e não era pouca coisa: a decisão da Copa do Mundo de Futebol entre Brasil e Holanda. A partir daí Wembley seria demolido para construção de moderna arena desportiva.
Gramado impecável, estádio lotado, torcedores atentos ao espetáculo que se avizinhava. Seria o confronto entre duas gerações distintas do futebol: de um lado o multicampeão Brasil com seu tradicional uniforme, jogadores e futebol reconhecidos, e do outro, a inovadora tática holandesa, que já estava sendo chamada de Carrossel holandês ou mesmo a Laranja mecânica, em alusão a cor de sua camisa.
O palco e platéia estavam a postos no maior cenário do futebol mundial. A mídia ansiosa esperava um embate de gigantes. Diziam que seria o fim de uma era: a do futebol tradicional.
É dado o apito inicial de jogo. Os holandeses, desde os primeiros minutos aplicavam com eficiência e constância a tática do impedimento, uma das maiores novidades. Os brasileiros pareciam atônitos e não conseguiam aproveitar siquer um lançamento de seus excelentes armadores. Eram colocados sistematicamente em situação irregular pelos alegres flamengos. Estes, não guardavam posições, girando como se fosse um verdadeiro carrossel sempre um cobrindo o outro numa mecânica que deixava os brasileiros a não saber quem marcar nem conseguir se articular adequadamente. Sempre havia jogador brasileiro marcado e dois a três holandeses desmarcados.
Pelé não conseguia fazer suas jogadas, pois atuava mais em socorro de seus companheiros ante a avassaladora massa de atacantes holandeses. Na hora de atacar, quase todos se convertiam em avantes. Terrível, porém não conseguiam converter sua tática em gols face a atuação do goleiro brasileiro.
Pelé permaneceu quase os cinco minutos finais do primeiro tempo dentro do círculo central, sendo até advertido pelo capitão do time, posto que deveria dar mais apoio ao meio-de-campo e a defesa. Era bola para lá bola para cá e o Rei do Futebol só correndo no círculo maior do campo. Parecia mais um espectador e não um jogador do time canarinho. Termina o primeiro tempo.
O time brasileiro sentiu-se aliviado, pois não conseguira encontrar seu futebol e a Holanda, como por milagre não estava vencendo. No vestiário o técnico do Brasil, apavorado, passa instruções e Pelé permanecia inquieto. Não falava. Parecia estar maquinando algo.
O Brasil dá o início ao segundo tempo. De posse da bola, um meia-direita brasileiro faz menção de lançar o ponta-direita e imediatamente a zaga laranja, em desabalada carreira sincronizada, se adianta deixando-o em posição de impedimento. Esse lance parecia repetir todo drama da primeira etapa.
Imediatamente Pelé fala com os outros jogadores do meio-de-campo, sai de sua posição de atacante e se posiciona entre eles. A bola não chega a ele imediatamente e quando chega os holandeses repetem a tática colocada em prática durante toda etapa inicial.
Pelé, no entanto, continua a correr somente próximo do círculo central, pouco se afastando, quando recebe uma bola afastada da defesa pelo alto.
Estava no campo brasileiro e ao “matar” a bola no peito, o ponta-direita já faz menção de lançar-se no ataque. A zaga e meio-campo holandeses preparam-se para deixar o avante brasileiro em situação irregular.
Pelé, no entanto, com a bola quase quicando no solo, os holandeses já corriam para deixar os brasileiros em impedimento, não lança seu companheiro, dá um toque para frente na bola e ultrapassa os adversários sem bola ficando com apenas o goleiro na sua frente. Foi uma cena inédita em que Pelé corria na direção do gol e na contrária todo time holandês. Gol do Brasil.1 a 0.
O time holandês continuou imperturbável mantendo o mesmo ritmo.
O tempo passa e o jogo fica nervoso para ambas equipes: os brasileiros não se acertando e os holandeses não transformando em gol suas iniciativas. Parecia manter-se o placar de 1 a 0.
Aos trinta minutos de jogo do segundo tempo, mais um lance genial do Rei Pelé.
Escanteio pela esquerda para o time canarinho.
A zaga holandesa rebate caindo a bola para Pelé na zona do agrião, entre a grande área e o meio de campo. Como uma blitz, cinco holandeses velozmente partem para cercá-lo. Com a bola dominada a sua frente, Pelé vira-se e ameaça partir na direção do campo brasileiro. Imediatamente os holandeses armam sua defesa pronta para deixar os adversários em impedimento. Neste momento, o Rei faz meia volta e novamente repete a jogada do primeiro gol: enquanto partem para deixar os brasileiros em impedimento, Pelé parte com a bola dominada na direção da área grande, mais uma vez somente com o goleiro pela frente. E sozinho faz mais um gol para o Brasil.
A tática do impedimento, verdadeiro terror dos atacantes adversários da Holanda, estava sendo derrubada pelo maior jogador de futebol de todos os tempos.
Brasil 2 a 0.
sábado, 26 de junho de 2010
O VINHO E OS CINCO SENTIDOS
FlavioMPinto
“Le vin, il nãil, puis vil,
Mais point ne meurl
En l’homme il survit.
Baron Philippe de Rothschild-1902-1988
O vinho é uma das mais antigas e místicas bebidas da Humanidade.
Consumido com prazer e honra, ora de Dionísio ou Baco, constitue-se um belo exercício para os cinco sentidos e é um ritual bebê-lo, ou melhor, degustá-lo. Mas também, e melhor dizendo, desfrutá-lo.
Podemos afirmar que o vinho não é uma bebida comum, considerando sua história.
Tradição e sofisticação são traços marcantes e inseparáveis da cultura vitivinícola.
Ele aguça os cinco sentidos do homem. E mais um acrescento: a sensibilidade.
VISÃO
É o primeiro dos sentidos a tomar contato com o vinho. Já desde a compra, onde inspecionamos o rótulo, que deve trazer boas informações sobre nome da vinícola e localização do vinhedo, tipos de uvas constantes, safra, ano, teor alcoólico.
Observando a melhor cor rubi dos tintos, a branco palha dos brancos, o rosado dos rosées, o amarelado efervescente dos champanhes e espumantes, todos límpidos, nos dão uma idéia do que nos espera. Tudo dentro de uma cristalina taça para melhor visualizar o conteúdo.
O visual tem de ser de um produto límpido, bonito. Girando o líquido no copo, que deve ser preenchido até seu terço, no máximo, visualizar como este desliza na taça, deixando o que se chama de “lágrimas” na parte interna, que devem escorrer modorramente.
OLFATO
O ato de desarrolhar a garrafa e derramar o vinho na taça já começa a liberar os aromas que fazem sua personalidade. É o bouquet. Aroma inicial do líquido precioso. Um expert identifica inúmeros aromas que diferem de um vinho do outro assim como sua constituição, tipos de uvas. O nariz constitue-se um importante instrumento para fazermos sua primeira identificação, portanto. Frutas silvestres, vermelhas, maduras, secas, couro, madeira, flores e defumados são alguns dos aromas que se apresentam.
TATO
O vinho tem de ser bebido na temperatura ideal. É um erro dizer que essa temperatura deve ser a ambiente, a não ser os fortificados. Deve-se dizer quantos graus. Certa feita, Porto Alegre-dezembro a 35 ºC, foi-me servido um tinto quente sob alegação que assim deveria ser servido. Aleguei ao garçom que “temperatura ambiente era na Europa”, não aqui. Todos devem ser refrescados, uns mais outros menos. Os brancos e frisantes (champanhes e espumantes aí) mais e os tintos menos. Tudo já deve ser sentido na taça. Nada que um bom balde de gelo não resolva sem tirar do liquido suas principais qualidades. Não o tome muito frio nem muito quente.
PALADAR
Depois do olfato, é o sentido mais importante na degustação. É quando o vinho vai á boca para ser degustado. Ponto. Daí surgem os dados gustativos para o paladar: menta, chocolate, novamente flores e frutas de todos os tipos, resultando nos tipos de vinhos frutados, doces, madeirados. É a verdadeira personalidade do vinho
AUDIÇÃO
É o tilintar das taças nos champanhes, espumantes, particularmente, em qualquer comemoração que se preze. Sublime ato de iniciar-se um prazer inesquecível com uma bebida que é sinônimo de celebração.
SENSIBILIDADE
É a primeira sensação que temos junto com a visão sobre o rótulo e a garrafa. É uma primeira e definitiva avaliação antes da compra, pois a partir daí, já em nossa posse, é beber e beber.
“Ouço dizer que os amantes do vinho vão para o inferno. Se os que amam essa bebida vão para o inferno, o paraíso deve estar vazio.” Omar Khayyan
“Le vin, il nãil, puis vil,
Mais point ne meurl
En l’homme il survit.
Baron Philippe de Rothschild-1902-1988
O vinho é uma das mais antigas e místicas bebidas da Humanidade.
Consumido com prazer e honra, ora de Dionísio ou Baco, constitue-se um belo exercício para os cinco sentidos e é um ritual bebê-lo, ou melhor, degustá-lo. Mas também, e melhor dizendo, desfrutá-lo.
Podemos afirmar que o vinho não é uma bebida comum, considerando sua história.
Tradição e sofisticação são traços marcantes e inseparáveis da cultura vitivinícola.
Ele aguça os cinco sentidos do homem. E mais um acrescento: a sensibilidade.
VISÃO
É o primeiro dos sentidos a tomar contato com o vinho. Já desde a compra, onde inspecionamos o rótulo, que deve trazer boas informações sobre nome da vinícola e localização do vinhedo, tipos de uvas constantes, safra, ano, teor alcoólico.
Observando a melhor cor rubi dos tintos, a branco palha dos brancos, o rosado dos rosées, o amarelado efervescente dos champanhes e espumantes, todos límpidos, nos dão uma idéia do que nos espera. Tudo dentro de uma cristalina taça para melhor visualizar o conteúdo.
O visual tem de ser de um produto límpido, bonito. Girando o líquido no copo, que deve ser preenchido até seu terço, no máximo, visualizar como este desliza na taça, deixando o que se chama de “lágrimas” na parte interna, que devem escorrer modorramente.
OLFATO
O ato de desarrolhar a garrafa e derramar o vinho na taça já começa a liberar os aromas que fazem sua personalidade. É o bouquet. Aroma inicial do líquido precioso. Um expert identifica inúmeros aromas que diferem de um vinho do outro assim como sua constituição, tipos de uvas. O nariz constitue-se um importante instrumento para fazermos sua primeira identificação, portanto. Frutas silvestres, vermelhas, maduras, secas, couro, madeira, flores e defumados são alguns dos aromas que se apresentam.
TATO
O vinho tem de ser bebido na temperatura ideal. É um erro dizer que essa temperatura deve ser a ambiente, a não ser os fortificados. Deve-se dizer quantos graus. Certa feita, Porto Alegre-dezembro a 35 ºC, foi-me servido um tinto quente sob alegação que assim deveria ser servido. Aleguei ao garçom que “temperatura ambiente era na Europa”, não aqui. Todos devem ser refrescados, uns mais outros menos. Os brancos e frisantes (champanhes e espumantes aí) mais e os tintos menos. Tudo já deve ser sentido na taça. Nada que um bom balde de gelo não resolva sem tirar do liquido suas principais qualidades. Não o tome muito frio nem muito quente.
PALADAR
Depois do olfato, é o sentido mais importante na degustação. É quando o vinho vai á boca para ser degustado. Ponto. Daí surgem os dados gustativos para o paladar: menta, chocolate, novamente flores e frutas de todos os tipos, resultando nos tipos de vinhos frutados, doces, madeirados. É a verdadeira personalidade do vinho
AUDIÇÃO
É o tilintar das taças nos champanhes, espumantes, particularmente, em qualquer comemoração que se preze. Sublime ato de iniciar-se um prazer inesquecível com uma bebida que é sinônimo de celebração.
SENSIBILIDADE
É a primeira sensação que temos junto com a visão sobre o rótulo e a garrafa. É uma primeira e definitiva avaliação antes da compra, pois a partir daí, já em nossa posse, é beber e beber.
“Ouço dizer que os amantes do vinho vão para o inferno. Se os que amam essa bebida vão para o inferno, o paraíso deve estar vazio.” Omar Khayyan
terça-feira, 22 de junho de 2010
Dbcksabdkaj de Doblenalda
FlavioMPinto
Doblenalda andava indignada: fora admoestada pelo chefe da repartição por usar a Internet em horário de expediente.
Não admitia isso. Sempre fora dedicada ao trabalho, ao partido, jamais furou greve, muito pelo contrário, as incentivava, mesmo no serviço. Não havia como duvidar de sua dedicação , lealdade e desempenho na defesa das causas partidárias, colocadas acima de tudo. O partido e o serviço eram sua vida. Nessa ordem.
Não admitia, portanto, pois usava a Internet para comunicar-se com outras camaradas, como bem afirmou quando inquirida. O chefe não quis entender e a advertiu por peculato culposo. - Ora essa, eu acusada de peculato? Onde já se viu? Nem que a vaca tussa, mas ideologicamente acato. Foi o que postou na última e derradeira entrada no MSN ao seu grupo , já de uma lan house perto de sua casa. Não merecia a admoestação.
Ideologia estava acima de tudo para Doble, como era conhecida. O seu passatempo é criticar quem critica o governo do seu partido. Não lhes dá tréguas. Independente do que escrevem, os rotula de capitalistas, mentirosos, reacionários, fascistas neoliberais, demagogos, burgueses, golpistas, capitalistas. São seus argumentos favoritos, para não dizer os únicos. Na realidade não tem outros. Não interessa o assunto e os rotula sem piedade.
Acabando o expediente, foi para casa onde seu grande amor, Tarso Lênin, seu companheiro 25 anos mais velho que ela, um carcamano comunista dos quatro costados e seu guru, a esperava.
- Querida, hoje vamos tomar um bom trago.
- Mas, Carlos Lênin, ainda é cedo!
- Não, minha cara. Descobri que a governadora vai pagar, mais uma vez, o 13º em dia e já gastei por conta: comprei 10 garrafas de rum socialista no Mercado.
- Mas sou funcionária federal, Carlos Lênin!
- Não importa, vamos lá comemorar, pois no próximo governo não sei se vamos ter essa baba.
Carlos Lênin vivia com Doble desde a década passada. Não trabalhava e vivia da ideologia marxista. Era ideólogo de vários grupos. Consolava a parceira na sua balzaquianice e só não se conformava de ela não o apresentar a seus amigos nem o levava nas reuniões sociais. Faz parte da esquerda escocesa e sempre fora considerado o vagabundo da turma: o mais atrasado nos estudos, porém contestador.
Entre doses de rum devaniavam, mas Doble é uma mal amada enrustida; quer o que Carlos não pode lhe dar. Desconta no prazer em servir o partido.
Essa é a vida da Doblenalda.
Doblenalda andava indignada: fora admoestada pelo chefe da repartição por usar a Internet em horário de expediente.
Não admitia isso. Sempre fora dedicada ao trabalho, ao partido, jamais furou greve, muito pelo contrário, as incentivava, mesmo no serviço. Não havia como duvidar de sua dedicação , lealdade e desempenho na defesa das causas partidárias, colocadas acima de tudo. O partido e o serviço eram sua vida. Nessa ordem.
Não admitia, portanto, pois usava a Internet para comunicar-se com outras camaradas, como bem afirmou quando inquirida. O chefe não quis entender e a advertiu por peculato culposo. - Ora essa, eu acusada de peculato? Onde já se viu? Nem que a vaca tussa, mas ideologicamente acato. Foi o que postou na última e derradeira entrada no MSN ao seu grupo , já de uma lan house perto de sua casa. Não merecia a admoestação.
Ideologia estava acima de tudo para Doble, como era conhecida. O seu passatempo é criticar quem critica o governo do seu partido. Não lhes dá tréguas. Independente do que escrevem, os rotula de capitalistas, mentirosos, reacionários, fascistas neoliberais, demagogos, burgueses, golpistas, capitalistas. São seus argumentos favoritos, para não dizer os únicos. Na realidade não tem outros. Não interessa o assunto e os rotula sem piedade.
Acabando o expediente, foi para casa onde seu grande amor, Tarso Lênin, seu companheiro 25 anos mais velho que ela, um carcamano comunista dos quatro costados e seu guru, a esperava.
- Querida, hoje vamos tomar um bom trago.
- Mas, Carlos Lênin, ainda é cedo!
- Não, minha cara. Descobri que a governadora vai pagar, mais uma vez, o 13º em dia e já gastei por conta: comprei 10 garrafas de rum socialista no Mercado.
- Mas sou funcionária federal, Carlos Lênin!
- Não importa, vamos lá comemorar, pois no próximo governo não sei se vamos ter essa baba.
Carlos Lênin vivia com Doble desde a década passada. Não trabalhava e vivia da ideologia marxista. Era ideólogo de vários grupos. Consolava a parceira na sua balzaquianice e só não se conformava de ela não o apresentar a seus amigos nem o levava nas reuniões sociais. Faz parte da esquerda escocesa e sempre fora considerado o vagabundo da turma: o mais atrasado nos estudos, porém contestador.
Entre doses de rum devaniavam, mas Doble é uma mal amada enrustida; quer o que Carlos não pode lhe dar. Desconta no prazer em servir o partido.
Essa é a vida da Doblenalda.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
O TROGLODITA
FlavioMPinto
Troglodita é uma palavra que designa um homem, uma colectividade ou animal que habita uma caverna ou uma habitação cavada numa rocha ou que se apoia sobre falhas ou grutas naturais nas falésias.( Wikipedia). Membro de comunidade pré-histórica que habitava em cavernas(Dicionário Aurélio) Metafórica e popularmente também designa uma pessoa de atos grosseiros, bruscos, violentos.
Pois assim se referiu um professor a um general do Exército. Este, se pronunciara em entrevista sobre fatos ocorridos em 64 e a polêmica comissão da verdade a ser criada pelo governo federal. Manifestou-se o professor, numa linguagem claramente afinada com um partido político esquerdista, passando a firme idéia do regime totalitário que apóia.
A minha pergunta é simples- quem é o troglodita: aquele que relembra fatos de 64, ou seja, a 40 anos atrás, ou aquele que se pronuncia de acordo com ambiente de 1917, melhor dizendo, de quase 100 anos atrás?
Aquele que apóia ações que salvaram o país de uma revolução interna sangrenta ou aquele que apóia o que existe de mais retrógrado na face da Terra, incluída aí a luta armada?
É aquele que democraticamente expõe seus pontos de vista ou aquele que agride os que expuseram idéias contrárias as suas?
Aquele que se expõe falando abertamente sobre um regime de exceção que teve problemas, ou aquele que esconde num manto de silêncio os crimes do regime que apóia e mais matou até hoje na Humanidade?
Aquele que já fez sua mea culpa ou aquele, que se considera sem qualquer culpa dizendo que cometeria todos os atos insanos passados novamente?
Aquele que se preocupa com o país ou aquele que continua a debochar dele rindo de quem o brecou nos seus atos criminosos e ainda assaltando o cofre do Tesouro Nacional?
Aquele que faz parte de um grupo que, quando no poder, teve a capacidade de conceder anistia até para seus desafetos, ou aquele que até hoje não se culpa pelos crimes cometidos por si e seus asseclas nem dispensa um mínimo de compaixão por suas vítimas?
São comparações inglórias que o professor não aceitaria.
De um lado quem altivo perdoou e, do outro, reações típicas de sóciopatas cruéis. Verdadeiros trogloditas.
Troglodita é uma palavra que designa um homem, uma colectividade ou animal que habita uma caverna ou uma habitação cavada numa rocha ou que se apoia sobre falhas ou grutas naturais nas falésias.( Wikipedia). Membro de comunidade pré-histórica que habitava em cavernas(Dicionário Aurélio) Metafórica e popularmente também designa uma pessoa de atos grosseiros, bruscos, violentos.
Pois assim se referiu um professor a um general do Exército. Este, se pronunciara em entrevista sobre fatos ocorridos em 64 e a polêmica comissão da verdade a ser criada pelo governo federal. Manifestou-se o professor, numa linguagem claramente afinada com um partido político esquerdista, passando a firme idéia do regime totalitário que apóia.
A minha pergunta é simples- quem é o troglodita: aquele que relembra fatos de 64, ou seja, a 40 anos atrás, ou aquele que se pronuncia de acordo com ambiente de 1917, melhor dizendo, de quase 100 anos atrás?
Aquele que apóia ações que salvaram o país de uma revolução interna sangrenta ou aquele que apóia o que existe de mais retrógrado na face da Terra, incluída aí a luta armada?
É aquele que democraticamente expõe seus pontos de vista ou aquele que agride os que expuseram idéias contrárias as suas?
Aquele que se expõe falando abertamente sobre um regime de exceção que teve problemas, ou aquele que esconde num manto de silêncio os crimes do regime que apóia e mais matou até hoje na Humanidade?
Aquele que já fez sua mea culpa ou aquele, que se considera sem qualquer culpa dizendo que cometeria todos os atos insanos passados novamente?
Aquele que se preocupa com o país ou aquele que continua a debochar dele rindo de quem o brecou nos seus atos criminosos e ainda assaltando o cofre do Tesouro Nacional?
Aquele que faz parte de um grupo que, quando no poder, teve a capacidade de conceder anistia até para seus desafetos, ou aquele que até hoje não se culpa pelos crimes cometidos por si e seus asseclas nem dispensa um mínimo de compaixão por suas vítimas?
São comparações inglórias que o professor não aceitaria.
De um lado quem altivo perdoou e, do outro, reações típicas de sóciopatas cruéis. Verdadeiros trogloditas.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
EXISTE ALMOÇO GRÁTIS?
EXISTE ALMOÇO GRÁTIS?
FlavioMPinto
O Brasil está anestesiado pela síndrome do almoço grátis. Bolsas disso, bolsas daquilo, aposentadorias sem contribuição nenhuma ao Tesouro, tudo sem qualquer contrapartida, cotas para isso, para aquilo.
A dívida interna já bate na casa dos dois trilhões e a externa, que não foi paga como apregoam, continua firme.
Um dia a casa irá cair.
O Estado com seu poder extroverso imputando gastos e mais gastos , principalmente agregando gastos fixos, sem nada contribuir para o enxugamento da máquina administrativa. Empreguismo partidário, salários do funcionalismo público em comparação com os demais, gastos estratosféricos da presidência da república, gastos com ONGs que enfraquecem o poder público, como as que patrocinam o MST e organizações sindicais agregadas ao aparato ideológico partidário governamental, arroubos de megalomania diplomática suspendendo dívidas de inúmeros países e financiando obras extra-nacionais em detrimento de obras vitais no país, dentre outros.
O caso dos papéis imobiliários norte-americanos e as recentes crises dos PIIGS europeus com destaque para a Grécia, não parecem sensibilizar o atual governo que deixará um verdadeiro abacaxi para o próximo. Se o atual partido vencer, continuarão, sem dúvidas, a empurrar a bolha até que ela estoure no rosto de quem lhes contradizer.
Como sempre, dirão que a culpa será do sistema capitalista, mas ninguém fala que é do sistema socialista mambembe que as falhas vazaram água. Adam Smith estava certo, quem errou foi Marx.
Medidas socializantes foram inseridas nos modelos capitalistas e o que vemos é que os países que as adotaram estão naufragando, pois os governos já não conseguem a sustentação do bem estar social exigido.
Quem pagará a conta da “justiça social?”
Aliás, uma pergunta que não cala: há algum país socialista desenvolvido e/ou progrediu com seu sistema econômico, social, político baseado nas teorias marxistas?
O Estado com seu poder extroverso capaz de gerar dívidas e superávits como num passe da mágica manipulando dados?
No caso brasileiro, como temos uma federação “unitária”, que incongruência, todo país sofrerá com o golpe desfechado pela imprevidência governamental que não soube aproveitar a boa maré econômica mundial.
A recente crise grega é exemplar e educativa, a medida que considere-se que a esquerda grega quase “detonou” o país com suas medidas esquerdizantes. A Irlanda não fez escola.
Não existe almoço grátis é o que podemos extrair dessa crise e que fique bem claro aos gastadores brasileiros.
FlavioMPinto
O Brasil está anestesiado pela síndrome do almoço grátis. Bolsas disso, bolsas daquilo, aposentadorias sem contribuição nenhuma ao Tesouro, tudo sem qualquer contrapartida, cotas para isso, para aquilo.
A dívida interna já bate na casa dos dois trilhões e a externa, que não foi paga como apregoam, continua firme.
Um dia a casa irá cair.
O Estado com seu poder extroverso imputando gastos e mais gastos , principalmente agregando gastos fixos, sem nada contribuir para o enxugamento da máquina administrativa. Empreguismo partidário, salários do funcionalismo público em comparação com os demais, gastos estratosféricos da presidência da república, gastos com ONGs que enfraquecem o poder público, como as que patrocinam o MST e organizações sindicais agregadas ao aparato ideológico partidário governamental, arroubos de megalomania diplomática suspendendo dívidas de inúmeros países e financiando obras extra-nacionais em detrimento de obras vitais no país, dentre outros.
O caso dos papéis imobiliários norte-americanos e as recentes crises dos PIIGS europeus com destaque para a Grécia, não parecem sensibilizar o atual governo que deixará um verdadeiro abacaxi para o próximo. Se o atual partido vencer, continuarão, sem dúvidas, a empurrar a bolha até que ela estoure no rosto de quem lhes contradizer.
Como sempre, dirão que a culpa será do sistema capitalista, mas ninguém fala que é do sistema socialista mambembe que as falhas vazaram água. Adam Smith estava certo, quem errou foi Marx.
Medidas socializantes foram inseridas nos modelos capitalistas e o que vemos é que os países que as adotaram estão naufragando, pois os governos já não conseguem a sustentação do bem estar social exigido.
Quem pagará a conta da “justiça social?”
Aliás, uma pergunta que não cala: há algum país socialista desenvolvido e/ou progrediu com seu sistema econômico, social, político baseado nas teorias marxistas?
O Estado com seu poder extroverso capaz de gerar dívidas e superávits como num passe da mágica manipulando dados?
No caso brasileiro, como temos uma federação “unitária”, que incongruência, todo país sofrerá com o golpe desfechado pela imprevidência governamental que não soube aproveitar a boa maré econômica mundial.
A recente crise grega é exemplar e educativa, a medida que considere-se que a esquerda grega quase “detonou” o país com suas medidas esquerdizantes. A Irlanda não fez escola.
Não existe almoço grátis é o que podemos extrair dessa crise e que fique bem claro aos gastadores brasileiros.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
O BRASIL JÁ ESCOLHEU SEU LADO. ESCOLHA O SEU!
O BRASIL JÁ ESCOLHEU SEU LADO. ESCOLHA O SEU!
FlavioMPinto
Não adianta usar o sagrado direito do jus esperneandi em relação as atitudes do governo atual que nada irá demovê-los. Os mandatários são surdos, cegos e mudos nas perguntas e respostas que a nação tem direito. Afinal, estamos numa democracia representativa e temos o direito de cobrar das autoridades suas atitudes que envolvem o nome e soberania nacionais, ou não?
Pois bem, não é de hoje o apoio ostensivo a países notórios violadores dos direitos humanos, além de se constituírem ditaduras totalitárias incontestes. É uma redundância, mas o Brasil as prestigia nos seus atos.
Uma obstinação ideológica desmedida cerca cada ato, cada ação fortalecedora da amizade internacionalista em contraste com as atitudes internas na mesma área. No entanto em ambas um fato comum: a proteção ao sistema de ação marxista, o modus operandi com a indefectível contestação ao poder dos países desenvolvidos.
É a luta rediviva do rato invejoso e incompetente contra o imponente leão.
E aí se coloca o Brasil, na contramão de todo pensamento desenvolvimentista mundial, ao lado das mais opressoras e totalitárias forças.
Ingenuidade, estupidez estratégica, burrice diplomática, megalomania mambembe, complacência e compadrio ideológico, objetivos escusos?
Em suma, o que está por detrás dessas atitudes do atual governo?
Até que a resposta saia das sombras, teremos de esperar que o povo não lhes dê novamente uma carta branca para decidir seus destinos.
Depois, não há o que reclamar sobre o leite derramado!
O poder absoluto buscado com o controle total da população e de todos os meios de produção e expressão é buscado com afinco e persistência. Não arredam o pé nem quando a sociedade se manifesta contrariamente a seus objetivos. A afrontam acintosamente com um regime totalitário ás portas dos brasileiros. O PNDH/3 que o diga atacando frontalmente a democracia representativa..
Enquanto isso o Brasil vai virando piada nos meios jornalísticos e diplomáticos.
O Brasil não escolheu o seu lado: o povo, com seu voto, deu totais poderes para o atual governo, leia-se Executivo e Legislativo, a despeito da independência entre os Poderes e com a complacência do Judiciário, fazer gato-e-sapato das leis nacionais, cumprindo e as descumprindo a seu bel prazer. O chefe do Executivo dá o tom delinqüindo a cada esquina e debochando ostensivamente das leis.
A massa de manobra não sabe o que faz e corrompida jamais se dará conta para onde levará o país. Será preciso uma verdadeira catástrofe para que seja atingida a carne da população e essa sinta onde foi o fruto de sua escolha.
Encaminha-se a passos largos o controle da expressão, o controle da pesquisa, o controle da imprensa, o controle do pensamento, enfim o cerceamento da liberdade.
Quando acordarem será tarde, posto que o Brasil é seu povo. Será um salve-se quem puder.
Nem adiantará espernear, pois até isso cercearão.
FlavioMPinto
Não adianta usar o sagrado direito do jus esperneandi em relação as atitudes do governo atual que nada irá demovê-los. Os mandatários são surdos, cegos e mudos nas perguntas e respostas que a nação tem direito. Afinal, estamos numa democracia representativa e temos o direito de cobrar das autoridades suas atitudes que envolvem o nome e soberania nacionais, ou não?
Pois bem, não é de hoje o apoio ostensivo a países notórios violadores dos direitos humanos, além de se constituírem ditaduras totalitárias incontestes. É uma redundância, mas o Brasil as prestigia nos seus atos.
Uma obstinação ideológica desmedida cerca cada ato, cada ação fortalecedora da amizade internacionalista em contraste com as atitudes internas na mesma área. No entanto em ambas um fato comum: a proteção ao sistema de ação marxista, o modus operandi com a indefectível contestação ao poder dos países desenvolvidos.
É a luta rediviva do rato invejoso e incompetente contra o imponente leão.
E aí se coloca o Brasil, na contramão de todo pensamento desenvolvimentista mundial, ao lado das mais opressoras e totalitárias forças.
Ingenuidade, estupidez estratégica, burrice diplomática, megalomania mambembe, complacência e compadrio ideológico, objetivos escusos?
Em suma, o que está por detrás dessas atitudes do atual governo?
Até que a resposta saia das sombras, teremos de esperar que o povo não lhes dê novamente uma carta branca para decidir seus destinos.
Depois, não há o que reclamar sobre o leite derramado!
O poder absoluto buscado com o controle total da população e de todos os meios de produção e expressão é buscado com afinco e persistência. Não arredam o pé nem quando a sociedade se manifesta contrariamente a seus objetivos. A afrontam acintosamente com um regime totalitário ás portas dos brasileiros. O PNDH/3 que o diga atacando frontalmente a democracia representativa..
Enquanto isso o Brasil vai virando piada nos meios jornalísticos e diplomáticos.
O Brasil não escolheu o seu lado: o povo, com seu voto, deu totais poderes para o atual governo, leia-se Executivo e Legislativo, a despeito da independência entre os Poderes e com a complacência do Judiciário, fazer gato-e-sapato das leis nacionais, cumprindo e as descumprindo a seu bel prazer. O chefe do Executivo dá o tom delinqüindo a cada esquina e debochando ostensivamente das leis.
A massa de manobra não sabe o que faz e corrompida jamais se dará conta para onde levará o país. Será preciso uma verdadeira catástrofe para que seja atingida a carne da população e essa sinta onde foi o fruto de sua escolha.
Encaminha-se a passos largos o controle da expressão, o controle da pesquisa, o controle da imprensa, o controle do pensamento, enfim o cerceamento da liberdade.
Quando acordarem será tarde, posto que o Brasil é seu povo. Será um salve-se quem puder.
Nem adiantará espernear, pois até isso cercearão.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
ALMADÉN-GAZAPINA
ALMADÉN-GAZAPINA.
FlavioMPinto
O mundo gira, evolui e se transforma, as coisas mudam e mudam. Progridem e regridem.
No universo dos vinhos, em especial os finos onde a tradição impera, no Brasil, mais especificamente na fronteira oeste do Rio Grande do Sul, a modernidade ganha da tradição e com isso perde-se referências. Sem ganhos de qualidade, diga-se.
A Almadén é um desses casos. Indústria vinícola que desbravou a partir da década de 70 a nova fronteira vitivinícola gaúcha e brasileira, passa de mãos em mãos, de dono a dono e a cada um perde mais e mais referências do que conquistou.
National Distillers, Seagram, Pernot Ricard e agora a Miolo conduz a produção e a marca afora. Ninguém a quis. De pioneira na apresentação dos vinhos finos, referência em inúmeros pontos, passou, com os últimos donos, a fornecer vinhos populares e baratos. Assim são tratados no portfolio da indústria serrana e como bem é representado no rótulo preto, feio, brega, de gosto duvidoso dos últimos lançamentos.
Para quem foi preferência nacional num passado recente é um ato de imenso desprestigio. Não foi por causa da qualidade dos seus produtos que lá chegou. Talvez pela visão míope de marketing aliada a falta de investimentos e melhor distribuição no território nacional. Não, não foi isso. Uma vinícola e uma cidade de luto
A comunidade de Sant’Ana do Livramento ainda não esquece a explosão das caldeiras que destruiu a Cervejaria Gazapina, uma indústria santanense que produzia cervejas e chope de ótima qualidade e também refrigerantes. Foi-se uma marca, foram-se produtos. Não deixaram sucessores. Hoje é só saudade. Assim como o Lanifício Albornoz e o Armour.
A Almadén embalava os corações santanenses cheios de orgulho por possuírem uma indústria de ponta, uma indústria que capitaneava e ditava o bom gosto no seu setor no país. Liderava pela qualidade dos seus produtos e alavancava o nome da cidade fronteiriça Brasil afora com o Cerro de Palomas estampado no rótulo dos seus vinhos finos. Graças a ela a cidade ganhou um cacho de uvas no estandarte municipal.
Mas ficará conhecida por haver produzido excelentes vinhos finos na “cidade do já era”.
Talvez os novos donos tenham acertado a mão, considerando que a maioria dos brasileiros compra pelo preço e não pela qualidade. E gosto é gosto, não se discute e pronto.
A diferença é que existem indústrias sucessoras de qualidade para aproveitar o terroir santanense.
E o paralelo 31 não irá desaparecer.
FlavioMPinto
O mundo gira, evolui e se transforma, as coisas mudam e mudam. Progridem e regridem.
No universo dos vinhos, em especial os finos onde a tradição impera, no Brasil, mais especificamente na fronteira oeste do Rio Grande do Sul, a modernidade ganha da tradição e com isso perde-se referências. Sem ganhos de qualidade, diga-se.
A Almadén é um desses casos. Indústria vinícola que desbravou a partir da década de 70 a nova fronteira vitivinícola gaúcha e brasileira, passa de mãos em mãos, de dono a dono e a cada um perde mais e mais referências do que conquistou.
National Distillers, Seagram, Pernot Ricard e agora a Miolo conduz a produção e a marca afora. Ninguém a quis. De pioneira na apresentação dos vinhos finos, referência em inúmeros pontos, passou, com os últimos donos, a fornecer vinhos populares e baratos. Assim são tratados no portfolio da indústria serrana e como bem é representado no rótulo preto, feio, brega, de gosto duvidoso dos últimos lançamentos.
Para quem foi preferência nacional num passado recente é um ato de imenso desprestigio. Não foi por causa da qualidade dos seus produtos que lá chegou. Talvez pela visão míope de marketing aliada a falta de investimentos e melhor distribuição no território nacional. Não, não foi isso. Uma vinícola e uma cidade de luto
A comunidade de Sant’Ana do Livramento ainda não esquece a explosão das caldeiras que destruiu a Cervejaria Gazapina, uma indústria santanense que produzia cervejas e chope de ótima qualidade e também refrigerantes. Foi-se uma marca, foram-se produtos. Não deixaram sucessores. Hoje é só saudade. Assim como o Lanifício Albornoz e o Armour.
A Almadén embalava os corações santanenses cheios de orgulho por possuírem uma indústria de ponta, uma indústria que capitaneava e ditava o bom gosto no seu setor no país. Liderava pela qualidade dos seus produtos e alavancava o nome da cidade fronteiriça Brasil afora com o Cerro de Palomas estampado no rótulo dos seus vinhos finos. Graças a ela a cidade ganhou um cacho de uvas no estandarte municipal.
Mas ficará conhecida por haver produzido excelentes vinhos finos na “cidade do já era”.
Talvez os novos donos tenham acertado a mão, considerando que a maioria dos brasileiros compra pelo preço e não pela qualidade. E gosto é gosto, não se discute e pronto.
A diferença é que existem indústrias sucessoras de qualidade para aproveitar o terroir santanense.
E o paralelo 31 não irá desaparecer.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
A TRAMPA
A TRAMPA
FlavioMPinto
Não é de hoje que vozes brasileiras se levantam contra as malversões que aqui acontecem. Revoluções já explodiram por tal.
Um descalabro moral sem precedentes assola o país desde que foi descoberto. Portanto, nada deveria nos assustar nem ser motivo de preocupação. Má gestão pública e irresponsabilidade administrativa, subornos, corrupção, desrespeito a leis, uma constante na vida brasilis. O Brasil é assim mesmo!
A trampa está na genética do povo brasileiro. Basta permanecermos 5 minutos numa esquina com sinal de trânsito para averiguarmos e constatarmos o óbvio: uma sucessão de cometimentos acontecem um atrás do outro, num total desrespeito. Isso só no trânsito, uma vertente da expressão da cidadania.
O “ninguém está vendo” é tido como uma norma da boa desculpa ao se cometer um delito. Por menor que seja, o delinqüente se acha ungido ao notar que ninguém viu.
Isso é fato e parece que aqui a coisa se avoluma. Pouca coisa se respeita. As pixações que o digam. E a lei de Gerson também.
O que reclamar, então, dos maus representantes do povo se eles são a representação patética da sociedade?
A consciência é o maior freio a essas ações delituosas. Sabemos que ações corretas sem testemunhas são a maior prova de uma disciplina consciente valiosa e demarcam o verdadeiro caráter do autor.
O que não se esperava era, nestes tempos bicudos que estamos vivendo, que a cúpula governamental atual liderasse o processo com atos deploráveis. Sucessivas punições ao presidente da república por desrespeito á leis eleitorais, escândalos múltiplos de malversão de recursos e corrupção envolvendo personagens do seu partido chegando a constituir uma verdadeira quadrilha, como bem a eles se referiu um membro do STF; ações deploráveis na política externa expondo a Nação a vexames seguidos com uma falta de respeito ímpar a outras nações soberanas e a política exemplar que sempre norteou a Casa de Rio Branco, são alguns dos inúmeros exemplos do descalabro moral flagrante.
O que não se esperava era surgir um presidente ególatra e um governo com a cara do povo: corrupto e corruptor, um presidente ignorante que despreza o estudo e desrespeitoso com quem não é dos seus; um presidente que seguidamente falseia a verdade para atingir seus objetivos; um partido e um governo que só tem como programa o poder pelo poder, afrontando os outros Poderes seguidamente e que montou o mais deslavado esquema de ocupação de cargos a nível federal; e, para completar o quadro, um povo anestesiado pelas sucessivas concessões de bolsas.
Tudo isso são fatos incontestes e não passíveis de interpretação. Aconteceram e acontecem.
Não existe a desculpa que, apesar disso, o Brasil cresce. O estrago é maior e o futuro curto á frente nos cobrará caro por tal imprevidência e irresponsabilidade.
Não existe a desculpa que, com as recentes intervenções no mundo político, somos atores importantes. Somos, sim, e precisa ser dito, ingênuos e a chacota do mundo diplomático. Como querer impor a paz entre israelenses e árabes se até a Bolívia nos passa a perna?!
O Brasil não conseguirá se impor como país sério entre tantos se tais atitudes não forem corrigidas.
Mas como querer se impor se a trampa faz parte da cultura e mentalidade brasileira?
FlavioMPinto
Não é de hoje que vozes brasileiras se levantam contra as malversões que aqui acontecem. Revoluções já explodiram por tal.
Um descalabro moral sem precedentes assola o país desde que foi descoberto. Portanto, nada deveria nos assustar nem ser motivo de preocupação. Má gestão pública e irresponsabilidade administrativa, subornos, corrupção, desrespeito a leis, uma constante na vida brasilis. O Brasil é assim mesmo!
A trampa está na genética do povo brasileiro. Basta permanecermos 5 minutos numa esquina com sinal de trânsito para averiguarmos e constatarmos o óbvio: uma sucessão de cometimentos acontecem um atrás do outro, num total desrespeito. Isso só no trânsito, uma vertente da expressão da cidadania.
O “ninguém está vendo” é tido como uma norma da boa desculpa ao se cometer um delito. Por menor que seja, o delinqüente se acha ungido ao notar que ninguém viu.
Isso é fato e parece que aqui a coisa se avoluma. Pouca coisa se respeita. As pixações que o digam. E a lei de Gerson também.
O que reclamar, então, dos maus representantes do povo se eles são a representação patética da sociedade?
A consciência é o maior freio a essas ações delituosas. Sabemos que ações corretas sem testemunhas são a maior prova de uma disciplina consciente valiosa e demarcam o verdadeiro caráter do autor.
O que não se esperava era, nestes tempos bicudos que estamos vivendo, que a cúpula governamental atual liderasse o processo com atos deploráveis. Sucessivas punições ao presidente da república por desrespeito á leis eleitorais, escândalos múltiplos de malversão de recursos e corrupção envolvendo personagens do seu partido chegando a constituir uma verdadeira quadrilha, como bem a eles se referiu um membro do STF; ações deploráveis na política externa expondo a Nação a vexames seguidos com uma falta de respeito ímpar a outras nações soberanas e a política exemplar que sempre norteou a Casa de Rio Branco, são alguns dos inúmeros exemplos do descalabro moral flagrante.
O que não se esperava era surgir um presidente ególatra e um governo com a cara do povo: corrupto e corruptor, um presidente ignorante que despreza o estudo e desrespeitoso com quem não é dos seus; um presidente que seguidamente falseia a verdade para atingir seus objetivos; um partido e um governo que só tem como programa o poder pelo poder, afrontando os outros Poderes seguidamente e que montou o mais deslavado esquema de ocupação de cargos a nível federal; e, para completar o quadro, um povo anestesiado pelas sucessivas concessões de bolsas.
Tudo isso são fatos incontestes e não passíveis de interpretação. Aconteceram e acontecem.
Não existe a desculpa que, apesar disso, o Brasil cresce. O estrago é maior e o futuro curto á frente nos cobrará caro por tal imprevidência e irresponsabilidade.
Não existe a desculpa que, com as recentes intervenções no mundo político, somos atores importantes. Somos, sim, e precisa ser dito, ingênuos e a chacota do mundo diplomático. Como querer impor a paz entre israelenses e árabes se até a Bolívia nos passa a perna?!
O Brasil não conseguirá se impor como país sério entre tantos se tais atitudes não forem corrigidas.
Mas como querer se impor se a trampa faz parte da cultura e mentalidade brasileira?
domingo, 23 de maio de 2010
DUQUE DE CAXIAS, o que diria hoje?
FlavioMPinto
Nunca é demais repetir que nenhum brasileiro alcançou tamanha unanimidade como o Duque e não são poucos os que tentam denegrí-lo enxergando águas turvas na sua vida.
“ Quanta miséria!” era o que sempre falava quando atacado, mesmo adoentado.
Suas atitudes corretas e estóicas incomodavam quem quisesse delinqüir, e por isso, os casacas não o deixavam em paz.
Foi um homem correto, absolutamente dedicado ao país.
Não consta que tenha deixado um texto escrito siquer, a não ser algumas cartas a amigos e ordens militares. O seu grande legado são suas ações petrificadas na alcunha que levou, e leva, da população brasileira: “Caxias”. Termo referente a uma pessoa ciente e praticante de seus deveres como cidadão. Ser Caxias significa a personificação do mais ilustre brasileiro nas mais lídimas virtudes. Correção de atitudes, honestidade, competência.
Foi um líder inconteste em todas as atividades que participou. Militares e políticas.
Marcante ação pacificadora nas mais importantes e inquietantes crises do Império, uniu o país de norte a sul.
Não são poucos os adjetivos para identificá-lo. É uma referência difícil de ser comparada, posto que condensava nas suas atitudes as mais lídimas virtudes.
Não é fácil escrever sobre um personagem desse padrão , mas não é difícil escolher adjetivos grandiosos a sua personalidade tal é sua grandeza e simplicidade.
O que diria o Duque ante essa tamanha crise moral que assola o país?
Provavelmente-“Quanta miséria” e nos brindaria com suas ações exemplares silenciosamente!
FlavioMPinto
Nunca é demais repetir que nenhum brasileiro alcançou tamanha unanimidade como o Duque e não são poucos os que tentam denegrí-lo enxergando águas turvas na sua vida.
“ Quanta miséria!” era o que sempre falava quando atacado, mesmo adoentado.
Suas atitudes corretas e estóicas incomodavam quem quisesse delinqüir, e por isso, os casacas não o deixavam em paz.
Foi um homem correto, absolutamente dedicado ao país.
Não consta que tenha deixado um texto escrito siquer, a não ser algumas cartas a amigos e ordens militares. O seu grande legado são suas ações petrificadas na alcunha que levou, e leva, da população brasileira: “Caxias”. Termo referente a uma pessoa ciente e praticante de seus deveres como cidadão. Ser Caxias significa a personificação do mais ilustre brasileiro nas mais lídimas virtudes. Correção de atitudes, honestidade, competência.
Foi um líder inconteste em todas as atividades que participou. Militares e políticas.
Marcante ação pacificadora nas mais importantes e inquietantes crises do Império, uniu o país de norte a sul.
Não são poucos os adjetivos para identificá-lo. É uma referência difícil de ser comparada, posto que condensava nas suas atitudes as mais lídimas virtudes.
Não é fácil escrever sobre um personagem desse padrão , mas não é difícil escolher adjetivos grandiosos a sua personalidade tal é sua grandeza e simplicidade.
O que diria o Duque ante essa tamanha crise moral que assola o país?
Provavelmente-“Quanta miséria” e nos brindaria com suas ações exemplares silenciosamente!
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Uma AOC ou DOCG em LIVRAMENTO-RS
Uma AOC ou DOCG em LIVRAMENTO-RS?
FlavioMPinto
Que Livramento possui um imenso potencial para produção de vinhos finos é a mais pura verdade. Insofismável.
A partir da definição da área descoberta por satélite pela EMBRAPA na década de 70 e posteriormente explorada , inicialmente, pela Almadén, que foi a desbravadora e carro-chefe das vitivinícolas hoje instaladas, se teve a confirmação desse potencial. Uvas das mais diferentes castas se aclimataram muito bem dando frutos magníficos. E vinhos especialíssimos.
O terroir santanense se fortalece a cada dia e a cada vinícola instalada surgem mais vozes reafirmando a vocação vitivinífera da região oeste da campanha fronteiriça.
Portanto, não é demais sonhar alto e pensar no futuro.
Não se produz vinhos finos sem pensar em região demarcada. São grifes que definem os produtos lhe dando identidade definitiva. Quem não admira um Châteauneuf-du-pape e o degusta com todo respeito? Ou um Bordeaux? E não é coisa de querer “fazer” por achar que determinada região pode. É questão de muitos anos de definição do tipo de uva produzida na área e consequentemente o tipo de vinho mais característico. Processos que demoram anos e anos para se consolidar. As mais felizes são aquelas que definem o vinho, dão personalidade própria, nome próprio, vida própria.
Muitos países adotam controles técnicos produtivos na agricultura. Nos mais conhecidos, caso dos vinhos, na França temos o AOC-Appelattion d’Origen Controlée, adotado a partir de 1913, na Itália as Denominazione di Origine Controllata-DOC e Denominazione di Origine Controllata e Garantita-DOCG, nos Estados Unidos a Americana Áreas Viticultural. Em Portugal a Denominação Origem Controlada-DOC. Na Espanha , Denominação de Origen-DDO, que precedeu o sistema AOC francês por alguns anos. Da mesma forma, na Alemanha o Bestimmter Anbaugebiete é um sistema de classificação dos vinhos com base na região geográfica, mas difere da AOC em aspectos importantes.
As AOC francesas definem o vinho pela região e são as mais reconhecidas, como por exemplo o citado Châteauneuf-du-pape. Feito na região de Côtes-du-Rhone, no vale do Rhône, mais especificamente em torno da vila de Châteauneuf-du-pape, ao sul de Avignon. São aproximadamente 3200 ha, com inúmeros produtores, que produzem esse vinho com as mesmas especificações. É um padrão de produção rígido e fiscalizado. Existem centenas de AOC francesas.
A Almadén chegou a produzir vinhos que poderiam se constituir nos pais de uma futura produção de região demarcada. Foi a série Palomas, na década de 80, onde tínhamos o Rouge de Palomas, tinto, tendo como base a Pinot Noir, o Blanc de Palomas, branco baseado na Chardonay e o Rosé de Palomas, o rosé da série, que tinha a Gamay como uva principal. Todos produzidos com uvas selecionadas. Havia também a série Ouro, com vinhos varietais do mesmo nível.
Quem sabe a Miolo possa recuperar aquele passivo adormecido, e latente nos parreirais de Palomas!
FlavioMPinto
Que Livramento possui um imenso potencial para produção de vinhos finos é a mais pura verdade. Insofismável.
A partir da definição da área descoberta por satélite pela EMBRAPA na década de 70 e posteriormente explorada , inicialmente, pela Almadén, que foi a desbravadora e carro-chefe das vitivinícolas hoje instaladas, se teve a confirmação desse potencial. Uvas das mais diferentes castas se aclimataram muito bem dando frutos magníficos. E vinhos especialíssimos.
O terroir santanense se fortalece a cada dia e a cada vinícola instalada surgem mais vozes reafirmando a vocação vitivinífera da região oeste da campanha fronteiriça.
Portanto, não é demais sonhar alto e pensar no futuro.
Não se produz vinhos finos sem pensar em região demarcada. São grifes que definem os produtos lhe dando identidade definitiva. Quem não admira um Châteauneuf-du-pape e o degusta com todo respeito? Ou um Bordeaux? E não é coisa de querer “fazer” por achar que determinada região pode. É questão de muitos anos de definição do tipo de uva produzida na área e consequentemente o tipo de vinho mais característico. Processos que demoram anos e anos para se consolidar. As mais felizes são aquelas que definem o vinho, dão personalidade própria, nome próprio, vida própria.
Muitos países adotam controles técnicos produtivos na agricultura. Nos mais conhecidos, caso dos vinhos, na França temos o AOC-Appelattion d’Origen Controlée, adotado a partir de 1913, na Itália as Denominazione di Origine Controllata-DOC e Denominazione di Origine Controllata e Garantita-DOCG, nos Estados Unidos a Americana Áreas Viticultural. Em Portugal a Denominação Origem Controlada-DOC. Na Espanha , Denominação de Origen-DDO, que precedeu o sistema AOC francês por alguns anos. Da mesma forma, na Alemanha o Bestimmter Anbaugebiete é um sistema de classificação dos vinhos com base na região geográfica, mas difere da AOC em aspectos importantes.
As AOC francesas definem o vinho pela região e são as mais reconhecidas, como por exemplo o citado Châteauneuf-du-pape. Feito na região de Côtes-du-Rhone, no vale do Rhône, mais especificamente em torno da vila de Châteauneuf-du-pape, ao sul de Avignon. São aproximadamente 3200 ha, com inúmeros produtores, que produzem esse vinho com as mesmas especificações. É um padrão de produção rígido e fiscalizado. Existem centenas de AOC francesas.
A Almadén chegou a produzir vinhos que poderiam se constituir nos pais de uma futura produção de região demarcada. Foi a série Palomas, na década de 80, onde tínhamos o Rouge de Palomas, tinto, tendo como base a Pinot Noir, o Blanc de Palomas, branco baseado na Chardonay e o Rosé de Palomas, o rosé da série, que tinha a Gamay como uva principal. Todos produzidos com uvas selecionadas. Havia também a série Ouro, com vinhos varietais do mesmo nível.
Quem sabe a Miolo possa recuperar aquele passivo adormecido, e latente nos parreirais de Palomas!
segunda-feira, 10 de maio de 2010
CRÔNICA PARISIENSE- O SALÃO DE VINHOS
Foi uma reconfortante e deliciosa participação no Salon des Vins des Vignerons Indepèndant/2010, no Espace Champeret em Paris, de 27 a 30 de março. Neste mesmo ano, o salão andou por Strasbourg, Lyon e Bordeaux. Ir á França e não visitar um salão de vinhos é como ir a Roma e não dar uma passadinha no Vaticano.
Uma mostra itinerante com o que há de melhor na vitinicultura francesa. Aqui um parêntese: os melhores vinhos franceses são os produzidos em pequena escala por esses produtores independentes e alguns custam uma verdadeira fortuna. São aqueles de safras pequenas, e bem selecionadas, nada mais do que 3 a 4 mil garrafas por ano. E estamos conversados.
É uma cultura de pai para filhos há séculos.
Aqui já vemos uma diferença marcante entre esse salão e os organizados no Brasil: enquanto aqui colocam moças bonitas atendendo e que não sabem a diferença de um vinho tinto e um branco a não ser pela cor, lá quem atende é o vitivinicultor. Observa-se por suas mãos calejadas e que nos transmitem tudo sobre o que produzem. Fala-se com quem, com muita propriedade e conhecimento, plantou, colheu e cuidou da vinha e a conhece como ninguém.
Pode-se ter informações desde o tipo de terreno da plantação até a constituição do mix de uvas de determinado vinho, quantidade, proporção, características de cada uma, ano, safra. E até as dificuldades que teve durante determinada fase do processo de produção.
E degusta-se vinhos como se estivesse na barrica de envelhecimento, lá no Châteaux onde foi produzido e envelhecido.
Estiveram presentes produtores de todas as regiões francesas organizados em stands. Quase mil. O que mais se via na saída eram os idosos com carrinhos de feira com 4, 5 e até 6 caixas de vinhos. Uma festa.
Foi uma reconfortante e deliciosa participação no Salon des Vins des Vignerons Indepèndant/2010, no Espace Champeret em Paris, de 27 a 30 de março. Neste mesmo ano, o salão andou por Strasbourg, Lyon e Bordeaux. Ir á França e não visitar um salão de vinhos é como ir a Roma e não dar uma passadinha no Vaticano.
Uma mostra itinerante com o que há de melhor na vitinicultura francesa. Aqui um parêntese: os melhores vinhos franceses são os produzidos em pequena escala por esses produtores independentes e alguns custam uma verdadeira fortuna. São aqueles de safras pequenas, e bem selecionadas, nada mais do que 3 a 4 mil garrafas por ano. E estamos conversados.
É uma cultura de pai para filhos há séculos.
Aqui já vemos uma diferença marcante entre esse salão e os organizados no Brasil: enquanto aqui colocam moças bonitas atendendo e que não sabem a diferença de um vinho tinto e um branco a não ser pela cor, lá quem atende é o vitivinicultor. Observa-se por suas mãos calejadas e que nos transmitem tudo sobre o que produzem. Fala-se com quem, com muita propriedade e conhecimento, plantou, colheu e cuidou da vinha e a conhece como ninguém.
Pode-se ter informações desde o tipo de terreno da plantação até a constituição do mix de uvas de determinado vinho, quantidade, proporção, características de cada uma, ano, safra. E até as dificuldades que teve durante determinada fase do processo de produção.
E degusta-se vinhos como se estivesse na barrica de envelhecimento, lá no Châteaux onde foi produzido e envelhecido.
Estiveram presentes produtores de todas as regiões francesas organizados em stands. Quase mil. O que mais se via na saída eram os idosos com carrinhos de feira com 4, 5 e até 6 caixas de vinhos. Uma festa.
O VÔO
Aguaclépio queria porque queria viajar para o Rio de Janeiro.
- Pôs, quero conhecer esse tal de Rio de Janeiro. O meu pai foi um dos que amarraram o cavalo na estátua. Quero conhecer e pronto!
Convenceu o filho a bancar uma passagem, ida e volta, claro, era tempo de tosquia e tinha de voltar para a estância.
Colocou a melhor pilcha na malinha de couro marrom, bombacha, lenço colorado, cuia, bomba, e se tocou para Porto Alegre. Lá chegando, correu até a estátua do Laçador para pedir uma benção antes de partir.
Os problemas começaram na sala de embarque: teve de tirar as botas, a guaiaca, a faca, as esporas, a bomba do chimarrão, o anel e o relógio Oméga para passar incólume pelo detector de metais.
Só não tirou o dente de ouro. Bom aí já era demais. Mas passou na prova.
Mal se abarcou no assento, baixou o encosto e já foi admoestado pela aeromoça.: tinha que colocá-lo na vertical até a decolagem.
- De...o quê, minha filha?
- Decolagem, senhor, o avião subir, voar.
- Ah, sim, mas não sobe muito que tenho vertigem, moça.
Logo após a decolagem e o vôo se estabilizar, o piloto informa aos passageiros:
- Este é o vôo 3410 da TAM e aproximadamente 1 hora e 30 minutos pousaremos no aeroporto Antonio Carlos Jobim....
- O quê? Pára isso que eu quero descer! Grita Aguaclépio tentando se soltar do cinto de segurança.
- Mas o que ouve, senhor? Pergunta a aeromoça.
- Comprei passagem para o Galhão e não para esse tal de Jobim!
- Não se preocupe, é o mesmo lugar.
- Não é, não, responde um nervoso Aguaclépio.
- Como o senhor se chama?
- Aguaclépio, e sou capataz da Estância Petiço Molhado, a seu dispor.
- Aguarde que vamos resolver esse problema, seu Aguaclépio.
A aeromoça vendo a agitação e preocupação de Aguaclépio se encaminha até a cabine dos pilotos.
Logo novamente nos altofalantes da aeronave se ouve o piloto.
- Benvindos a bordo do jato A320 da TAM. Daqui a pouco pousaremos no aeroporto do Galeão a pedido do senhor Aguaclépio. Boa viagem
- Não te disse, índio veio. Te mete. Tô com tudo, fala Aguaclépio para o vizinho de poltrona.
Logo chega a aeromoça.
- E aí, seu Aguaclépio, satisfeito?
- Claro, moça, só não me pede para apertar o cinto que a guaiaca já está no último furo!
Aguaclépio queria porque queria viajar para o Rio de Janeiro.
- Pôs, quero conhecer esse tal de Rio de Janeiro. O meu pai foi um dos que amarraram o cavalo na estátua. Quero conhecer e pronto!
Convenceu o filho a bancar uma passagem, ida e volta, claro, era tempo de tosquia e tinha de voltar para a estância.
Colocou a melhor pilcha na malinha de couro marrom, bombacha, lenço colorado, cuia, bomba, e se tocou para Porto Alegre. Lá chegando, correu até a estátua do Laçador para pedir uma benção antes de partir.
Os problemas começaram na sala de embarque: teve de tirar as botas, a guaiaca, a faca, as esporas, a bomba do chimarrão, o anel e o relógio Oméga para passar incólume pelo detector de metais.
Só não tirou o dente de ouro. Bom aí já era demais. Mas passou na prova.
Mal se abarcou no assento, baixou o encosto e já foi admoestado pela aeromoça.: tinha que colocá-lo na vertical até a decolagem.
- De...o quê, minha filha?
- Decolagem, senhor, o avião subir, voar.
- Ah, sim, mas não sobe muito que tenho vertigem, moça.
Logo após a decolagem e o vôo se estabilizar, o piloto informa aos passageiros:
- Este é o vôo 3410 da TAM e aproximadamente 1 hora e 30 minutos pousaremos no aeroporto Antonio Carlos Jobim....
- O quê? Pára isso que eu quero descer! Grita Aguaclépio tentando se soltar do cinto de segurança.
- Mas o que ouve, senhor? Pergunta a aeromoça.
- Comprei passagem para o Galhão e não para esse tal de Jobim!
- Não se preocupe, é o mesmo lugar.
- Não é, não, responde um nervoso Aguaclépio.
- Como o senhor se chama?
- Aguaclépio, e sou capataz da Estância Petiço Molhado, a seu dispor.
- Aguarde que vamos resolver esse problema, seu Aguaclépio.
A aeromoça vendo a agitação e preocupação de Aguaclépio se encaminha até a cabine dos pilotos.
Logo novamente nos altofalantes da aeronave se ouve o piloto.
- Benvindos a bordo do jato A320 da TAM. Daqui a pouco pousaremos no aeroporto do Galeão a pedido do senhor Aguaclépio. Boa viagem
- Não te disse, índio veio. Te mete. Tô com tudo, fala Aguaclépio para o vizinho de poltrona.
Logo chega a aeromoça.
- E aí, seu Aguaclépio, satisfeito?
- Claro, moça, só não me pede para apertar o cinto que a guaiaca já está no último furo!
quarta-feira, 21 de abril de 2010
UM OLHAR NO MODO DE VIDA PARISIENSE
UM OLHAR NO MODO DE VIDA PARISIENSE
FlavioMPinto
Confesso que não vi gordos em Paris! Os parisienses são mais esbeltos que a maioria dos brasileiros, elegantes. Sóbrios.
Será que todos seguem a mesma dieta?
Ou tem na genética a capacidade de não engordar?
De qualquer forma, observamos alguns fatores que podem definir essa situação.
Em primeiro lugar, o parisiense bebe muita água. Em qualquer bar, restaurante e mesmo em casa, o primeiro item na mesa é uma garrafa dágua na temperatura ambiente, natural. O consumo é grande e a qualidade do líquido completa o prazer à mesa. Água pura e saudável, fartamente servida. Tão logo se esvazia uma garrafa, vem outra, imediatamente. Sabe-se, que a água, é um alimento termogênico auxiliando na temperatura interna do organismo e emagrecimento.
O segundo aspecto interessante é o consumo de pão. Ah, não falta pão nas refeições parisienses. Não esse pão cheio de bromatos que ingerimos no Brasil. E sim um pão saudável sem as gorduras inadequadas adicionadas para deixá-los maiores e mais bonitos. O pão francês é de casca mais dura e massudo, mais difícil de ser partido, mas não menos agradável de ser mastigado. Possui um sabor delicado, ótimo ao paladar. Ao sentarmos numa mesa num restaurante, lá vem uma cestinha com pão. Dos mais diversos tipos. Compõem o bolo alimentar. E sempre se vê um francês comendo um baguete perto do almoço. E caminhando.
Acompanha tudo isso, além da refeição, o vinho, velho companheiro inseparável da refeição francesa. Eles produzem os melhores vinhos do mundo e não os dispensam.
Já está mais do que provado a eficiência do vinho na saúde, particularmente o tinto. Ele é um complemento alimentar poderoso, antioxidante eficaz, atuante na prevenção de doenças cardiovasculares, na diminuição do colesterol e na capacidade de retardar o envelhecimento celular e orgânico.
Depois disso, nada mais salutar do que caminhar. E como anda o parisiense! Mesmo com um exemplar metrô que escorre para todo lado, os deslocamentos para chegar a ele, são muitos. Andam muito e sobem escadas como ninguém. Daqui uma observação: poucos são os elevadores em Paris. Prédios antigos , tombados pelo patrimônio e a impossibilidade de modificações não permitem modernidades e dale escadarias. Os prédios são, na sua imensa maioria, de seis ou sete andares sem elevador. Alguns, como as grandes lojas de departamentos como nas Galerias Lafayette, possuem escadas rolantes. Ajam pernas, aja disposição, que enfrentam com galhardia. As escadas para chegar aos monumentos históricos, principalmente os castelos no interior do país, são um caso á parte.
Tudo isso amplifica o combate aos deliciosos molhos cremosos e gordurosos da reconhecida culinária francesa.
Daí...
FlavioMPinto
Confesso que não vi gordos em Paris! Os parisienses são mais esbeltos que a maioria dos brasileiros, elegantes. Sóbrios.
Será que todos seguem a mesma dieta?
Ou tem na genética a capacidade de não engordar?
De qualquer forma, observamos alguns fatores que podem definir essa situação.
Em primeiro lugar, o parisiense bebe muita água. Em qualquer bar, restaurante e mesmo em casa, o primeiro item na mesa é uma garrafa dágua na temperatura ambiente, natural. O consumo é grande e a qualidade do líquido completa o prazer à mesa. Água pura e saudável, fartamente servida. Tão logo se esvazia uma garrafa, vem outra, imediatamente. Sabe-se, que a água, é um alimento termogênico auxiliando na temperatura interna do organismo e emagrecimento.
O segundo aspecto interessante é o consumo de pão. Ah, não falta pão nas refeições parisienses. Não esse pão cheio de bromatos que ingerimos no Brasil. E sim um pão saudável sem as gorduras inadequadas adicionadas para deixá-los maiores e mais bonitos. O pão francês é de casca mais dura e massudo, mais difícil de ser partido, mas não menos agradável de ser mastigado. Possui um sabor delicado, ótimo ao paladar. Ao sentarmos numa mesa num restaurante, lá vem uma cestinha com pão. Dos mais diversos tipos. Compõem o bolo alimentar. E sempre se vê um francês comendo um baguete perto do almoço. E caminhando.
Acompanha tudo isso, além da refeição, o vinho, velho companheiro inseparável da refeição francesa. Eles produzem os melhores vinhos do mundo e não os dispensam.
Já está mais do que provado a eficiência do vinho na saúde, particularmente o tinto. Ele é um complemento alimentar poderoso, antioxidante eficaz, atuante na prevenção de doenças cardiovasculares, na diminuição do colesterol e na capacidade de retardar o envelhecimento celular e orgânico.
Depois disso, nada mais salutar do que caminhar. E como anda o parisiense! Mesmo com um exemplar metrô que escorre para todo lado, os deslocamentos para chegar a ele, são muitos. Andam muito e sobem escadas como ninguém. Daqui uma observação: poucos são os elevadores em Paris. Prédios antigos , tombados pelo patrimônio e a impossibilidade de modificações não permitem modernidades e dale escadarias. Os prédios são, na sua imensa maioria, de seis ou sete andares sem elevador. Alguns, como as grandes lojas de departamentos como nas Galerias Lafayette, possuem escadas rolantes. Ajam pernas, aja disposição, que enfrentam com galhardia. As escadas para chegar aos monumentos históricos, principalmente os castelos no interior do país, são um caso á parte.
Tudo isso amplifica o combate aos deliciosos molhos cremosos e gordurosos da reconhecida culinária francesa.
Daí...
CRÔNICA PARISIENSE
CRÔNICA PARISIENSE
FlavioMPinto
Em pouco mais de 24 horas, já entendi o que faz de Paris a cidade-luz e destino da maior parte do turismo mundial. É uma cidade monumento para ninguém botar defeito. A cidade que mostra, além de ser um museu a céu aberto, que as soluções para tal ressaltam a olhos vistos tudo que a transforma em ouro.
A Torre Eiffel, por exemplo, como seu maior cartão de visitas, recebe milhares de turistas o dia todo, sete dias por semana, 365 dias por ano, na mais perfeita ordem e respeito, a despeito das enormes filas. Mas vale a pena, até para saber que braços de uma ponte a constituem. Sim, a torre é nada mais do que os braços de uma ponte portuguesa perfeitamente interligados.
Ruas limpas, trânsito legal sem guardas á vista controlando, imóveis sem pixação, sinalização urbana perfeita e bem visível, motoristas respeitadores das leis, fazem-nos como a andar numa passarela motorizada seja de carro ou ônibus. E até a pé.
Porém, o que faz tudo isso girar e acontecer é o comportamento do seu povo. Algo que nos separa brutalmente e causa inveja. É algo chamado educação. Não aquela das matemáticas e outras ciências, das línguas. É a do respeito a tudo que cerca a vida do cidadão. Desde o mais simples lugar num coletivo e na escada rolante passando pela história do país e as paredes de um museu escondido.
Uma cena exemplar: estava na frente do Louvre para atravessar um cruzamento movimentado na Av Rivoli. Observava o trânsito, quando surge um Citroen C4 preto com um senhor e pára com o braço para fora do carro bem do meu lado. Usava um Rolex. Eis que surge um metido Smart for Two e pára atravessado fazendo fila dupla bem ao lado esquerdo do Citroen, que era o primeiro próximo ao sinal. O senhor do Citroen apenas olhou para o motorista do Smart e saiu tranqüilo após abrir o sinal. Não é preciso dizer que, o dono do Smart, esperou todos da fila passarem para passar o sinal. No Brasil, no mínimo teriam acontecido dois fatos: o senhor do Citroen teria seu relógio roubado e o motorista do Smart furado a fila sem antes debochar e chamar de babaca os outros motoristas.
Outro fato: estava no Arco do Triunfo quando se aproximava uma tropa da Legião Estrangeira pela Av Champs Elysées. Na sua cadência lenta, compassada e imponente, na mais importante via parisiense, a respeitada tropa avançava sem ninguém que balizasse seu deslocamento: a medida que avançava, os carros iam parando, numa reverência ímpar. No Brasil.....Lá ninguém se atreveria.
Respeito aliado a perfeita noção de cidadania, que se observa até nas greves: são informadas e todos tomam sua providências, sem danos para suas atividades. E os grevistas cumprem o que prometem. Não é como aqui onde os direitos são colocados acima dos deveres e da responsabilidade de cada um.
Cada museu parisiense revela que estamos a no mínimo 221 anos atrás dos franceses. Querer chegar a 5ª potência mundial na próxima década, como li numa propaganda de uma agência de auditoria num protetor de cabeça num avião, é de uma ingenuidade sem tamanho. E uma brincadeira de mau gosto totalmente fora de propósitos. Despropositada e sem os pés no chão. Quem fez a propaganda desconhece o mundo que vivemos. Menos ainda o Brasil de hoje.
Os museus franceses nos dão a diferença: educação, respeito, cidadania, humanidade e profundo interesse pela história do país e por quem a fez. Não aquela história manipulada ideologicamente, e sim aquela verdadeiramente contada por aqueles que a viveram e que os de agora não deixam mudar no tempo.
Paris, Mars 2010
FlavioMPinto
Em pouco mais de 24 horas, já entendi o que faz de Paris a cidade-luz e destino da maior parte do turismo mundial. É uma cidade monumento para ninguém botar defeito. A cidade que mostra, além de ser um museu a céu aberto, que as soluções para tal ressaltam a olhos vistos tudo que a transforma em ouro.
A Torre Eiffel, por exemplo, como seu maior cartão de visitas, recebe milhares de turistas o dia todo, sete dias por semana, 365 dias por ano, na mais perfeita ordem e respeito, a despeito das enormes filas. Mas vale a pena, até para saber que braços de uma ponte a constituem. Sim, a torre é nada mais do que os braços de uma ponte portuguesa perfeitamente interligados.
Ruas limpas, trânsito legal sem guardas á vista controlando, imóveis sem pixação, sinalização urbana perfeita e bem visível, motoristas respeitadores das leis, fazem-nos como a andar numa passarela motorizada seja de carro ou ônibus. E até a pé.
Porém, o que faz tudo isso girar e acontecer é o comportamento do seu povo. Algo que nos separa brutalmente e causa inveja. É algo chamado educação. Não aquela das matemáticas e outras ciências, das línguas. É a do respeito a tudo que cerca a vida do cidadão. Desde o mais simples lugar num coletivo e na escada rolante passando pela história do país e as paredes de um museu escondido.
Uma cena exemplar: estava na frente do Louvre para atravessar um cruzamento movimentado na Av Rivoli. Observava o trânsito, quando surge um Citroen C4 preto com um senhor e pára com o braço para fora do carro bem do meu lado. Usava um Rolex. Eis que surge um metido Smart for Two e pára atravessado fazendo fila dupla bem ao lado esquerdo do Citroen, que era o primeiro próximo ao sinal. O senhor do Citroen apenas olhou para o motorista do Smart e saiu tranqüilo após abrir o sinal. Não é preciso dizer que, o dono do Smart, esperou todos da fila passarem para passar o sinal. No Brasil, no mínimo teriam acontecido dois fatos: o senhor do Citroen teria seu relógio roubado e o motorista do Smart furado a fila sem antes debochar e chamar de babaca os outros motoristas.
Outro fato: estava no Arco do Triunfo quando se aproximava uma tropa da Legião Estrangeira pela Av Champs Elysées. Na sua cadência lenta, compassada e imponente, na mais importante via parisiense, a respeitada tropa avançava sem ninguém que balizasse seu deslocamento: a medida que avançava, os carros iam parando, numa reverência ímpar. No Brasil.....Lá ninguém se atreveria.
Respeito aliado a perfeita noção de cidadania, que se observa até nas greves: são informadas e todos tomam sua providências, sem danos para suas atividades. E os grevistas cumprem o que prometem. Não é como aqui onde os direitos são colocados acima dos deveres e da responsabilidade de cada um.
Cada museu parisiense revela que estamos a no mínimo 221 anos atrás dos franceses. Querer chegar a 5ª potência mundial na próxima década, como li numa propaganda de uma agência de auditoria num protetor de cabeça num avião, é de uma ingenuidade sem tamanho. E uma brincadeira de mau gosto totalmente fora de propósitos. Despropositada e sem os pés no chão. Quem fez a propaganda desconhece o mundo que vivemos. Menos ainda o Brasil de hoje.
Os museus franceses nos dão a diferença: educação, respeito, cidadania, humanidade e profundo interesse pela história do país e por quem a fez. Não aquela história manipulada ideologicamente, e sim aquela verdadeiramente contada por aqueles que a viveram e que os de agora não deixam mudar no tempo.
Paris, Mars 2010
terça-feira, 16 de março de 2010
A ARTE DE GUERREAR COMO FILOSOFIA DE VIDA
“ Certamente têm razão os que consideram a guerra nosso atual estado primitivo e natural. Enquanto animal, o homem vive pela luta, vive ás custas dos outros, teme e odeia aos outros. Logo, a vida é guerra”. ( Herman Hesse)
A vida é uma luta constante. Incessante. Cada vez mais uma verdadeira guerra contra tudo, desde as mais simples informações que recebemos até os mais completos fatos que acontecem ao nosso redor. Principalmente onde impera o desrespeito humano.
Vivemos na era da Informação.
É preciso filtrar tudo para obtermos uma substância aproveitável e nos posicionarmos.
E é preciso que nos resguardemos para evitar ataques a tudo que nos diga respeito por inimigos insólitos.
Salvar a nossa pele é o que importa.
Mas como cidadãos do mundo, temos de cumprir a nossa parte e dar um quinhão de ajuda. Sim, a despeito do individualismo exacerbado que hoje vigora e do excessivo cuidado, fruto daqueles ataques insanos, não podemos deixar de ajudar, influir, esclarecer o que podemos, pois a guerra não é só nossa. Muitos, por falta de conhecimento, inteligência ou ingenuidade, não possuem uma arma adequada para se defender.
Um dos princípios basilares de qualquer combate militar é a manipulação da Informação pela Inteligência - um conjunto de dados obtidos e processados que produzem informações sobre determinado assunto ou fato. É preciso manipulá-las com cuidado e atenção para não obtermos conhecimentos que nos conduzam a mau termo.
Na nossa batalha diária, convivemos com esse emaranhado de dados que devem ser processados por nosso cérebro. A inteligência, muitas vezes a emocional, experiência de vida, noção da realidade que vivemos e a vida, pode nos dar um feliz quadro a descortinar. Jornais, TV, rádio, conversas, nos formam uma teia de dados a serem ordenados e decifrados.
A luta é desenvolvida e praticada bem de acordo com nossa personalidade e inteligência, portanto. Cada um possui um método, uma prática de enfrentar seus problemas e auxiliar os outros. Uns mais, outros menos.
A personalidade, e principalmente o caráter, dita a forma do combate.
Por outro lado, não podemos esquecer de conhecer o que conduz um embate: a estratégia e a tática, além da psicologia do combate. A estratégia é o objetivo maior e a tática, atingir objetivos menores que nos farão chegar lá. Um aborda princípios e outro a execução, embora também tenha princípios que devam ser seguidos dentro das escolas de estratégia. Podemos dizer que, estratégia é ter como objetivo ganhar a Copa do Mundo de futebol e a tática, são as partidas. Os executivos mais competitivos conhecem bem esses procedimentos que, tranquilamente, podemos aplicar no nosso dia-a-dia.
Sun Tzu, no seu célebre A Arte da Guerra, propôs-“ Conhece-te a ti mesmo e aos outros e tua vitória não estará ameaçada.”
Já Lênin, no seu conhecido Decálogo- “ Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes, nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa”.
O homem é um Ser complexo, único. Um animal-fera a ser domado.
Escolha o seu caminho.
“ Na luta diária, invés de procurar deixar melhor o mundo para seus filhos, que tal pensar em deixar melhor os filhos para o mundo?”
FlavioMPinto
A vida é uma luta constante. Incessante. Cada vez mais uma verdadeira guerra contra tudo, desde as mais simples informações que recebemos até os mais completos fatos que acontecem ao nosso redor. Principalmente onde impera o desrespeito humano.
Vivemos na era da Informação.
É preciso filtrar tudo para obtermos uma substância aproveitável e nos posicionarmos.
E é preciso que nos resguardemos para evitar ataques a tudo que nos diga respeito por inimigos insólitos.
Salvar a nossa pele é o que importa.
Mas como cidadãos do mundo, temos de cumprir a nossa parte e dar um quinhão de ajuda. Sim, a despeito do individualismo exacerbado que hoje vigora e do excessivo cuidado, fruto daqueles ataques insanos, não podemos deixar de ajudar, influir, esclarecer o que podemos, pois a guerra não é só nossa. Muitos, por falta de conhecimento, inteligência ou ingenuidade, não possuem uma arma adequada para se defender.
Um dos princípios basilares de qualquer combate militar é a manipulação da Informação pela Inteligência - um conjunto de dados obtidos e processados que produzem informações sobre determinado assunto ou fato. É preciso manipulá-las com cuidado e atenção para não obtermos conhecimentos que nos conduzam a mau termo.
Na nossa batalha diária, convivemos com esse emaranhado de dados que devem ser processados por nosso cérebro. A inteligência, muitas vezes a emocional, experiência de vida, noção da realidade que vivemos e a vida, pode nos dar um feliz quadro a descortinar. Jornais, TV, rádio, conversas, nos formam uma teia de dados a serem ordenados e decifrados.
A luta é desenvolvida e praticada bem de acordo com nossa personalidade e inteligência, portanto. Cada um possui um método, uma prática de enfrentar seus problemas e auxiliar os outros. Uns mais, outros menos.
A personalidade, e principalmente o caráter, dita a forma do combate.
Por outro lado, não podemos esquecer de conhecer o que conduz um embate: a estratégia e a tática, além da psicologia do combate. A estratégia é o objetivo maior e a tática, atingir objetivos menores que nos farão chegar lá. Um aborda princípios e outro a execução, embora também tenha princípios que devam ser seguidos dentro das escolas de estratégia. Podemos dizer que, estratégia é ter como objetivo ganhar a Copa do Mundo de futebol e a tática, são as partidas. Os executivos mais competitivos conhecem bem esses procedimentos que, tranquilamente, podemos aplicar no nosso dia-a-dia.
Sun Tzu, no seu célebre A Arte da Guerra, propôs-“ Conhece-te a ti mesmo e aos outros e tua vitória não estará ameaçada.”
Já Lênin, no seu conhecido Decálogo- “ Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes, nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa”.
O homem é um Ser complexo, único. Um animal-fera a ser domado.
Escolha o seu caminho.
“ Na luta diária, invés de procurar deixar melhor o mundo para seus filhos, que tal pensar em deixar melhor os filhos para o mundo?”
FlavioMPinto
UMA HISTÓRIA INTERESSANTE do HOMEM DOS GATOS
Sempre quando ando pela Rua da Praia- Porto Alegre-RS e deparo com o Homem do Gato, assisto uma apresentação.
Aquele cidadão conhecido como Homem do Gato, é um artista mambembe que alegra a vida das pessoas naquela rua. A mais de 20 anos que faz suas apresentações e conta que até no exterior já esteve, pelo menos ele diz. Noutro dia se apresentava nas praias do Litoral Norte.
Com um saco de estopa, um pedaço de pau, uma corda imitando um gato amarrado e um apito que simula voz de felino distribui alegria a quem passa e inferniza as “gurias” e namorados com suas tiradas nem sempre de bom gosto. Mas para quem ali passa despreocupado e desejoso de, por uns momentos, esconder as agruras da vida, lá está o Homem do gato.
No final da apresentação, vende seus produtos conhecidos: imitações de cocôs de plástico, vômitos, bombons com pimenta, canela, fumo, e outras bobagens, e pede uma contribuição agradecendo de forma muito interessante mostrando sua alegria em cada nota ou moeda recebida.
“ Olhem, 20 reais- viva, muito obrigado, Deus lhe pague e...” “ 5 reais, viva, viva, muito obrigado...” e vai agradecendo. É claro que isto também faz parte da encenação. Quando apanha as moedas..” “ 1 real, bom...” “ 50 centavos...25...” “ 10 centavos..” aí dá uma entonação na voz e ela vai baixando de forma muito divertida.. “ 5 centavos.” “ Ah, não acredito: quem foi o desqualificado que me deu essa moeda? Será que meu show vale 1 centavo”, diz quase chorando.
Certo dia ele agradeceu a Deus ter recebido 1 centavo, pois com certeza, seria a única moeda que alguém tinha para lhe oferecer. Tal como uma pessoa que, em agradecimento, desse o melhor que tinha a outrem e esse melhor não era o que o outro esperava receber. Talvez , quem lhe deu aquele centavo, tivesse tirado do leite dos seus filhos ou da passagem de ônibus. Um discurso diferente e foi aplaudido pelo que falou.
Sábio, o Homem dos gatos, um artista mambembe muito bagaceira, mas de um coração generoso e muito grande. Por isso não perco uma apresentação sua na Rua da Praia.
Me fez lembrar aqueles profissionais de saúde do interior que recebem porcos, galinhas, sacos de batata, milho, linguiça ou qualquer coisa de valor , do paciente que atenderam.
E também um episódio que me aconteceu em 92. Servia em São João del Rei- era major e tive de acompanhar o comandante da unidade ao campo de instrução. Não era uma fiscalização na instrução da subunidade que lá estava, mas uma visita a um casal de idosos que morava dentro do campo de instrução. A Justiça já havia determinado sua saída e a indenização paga a muito tempo, no entanto os filhos foram para a capital e deixaram os pais , naquela época com quase 90 anos, sozinhos. Não desejavam sair de lá, apesar dos riscos que passavam. Era barulho todo dia e noite, tiros, explosões, gritos, coisas de soldados guerreiros como são os combatentes de montanha. Os soldados não tinham pena da D.Maria e seu esposo. A D.Maria nos serviu um café preparado com muito gosto com o melhor que tinha. Mas o resultado foi um café de gosto horrível e nos ofereceu de forma muito amável. Eram muito pobres e era o melhor que tinham a nos oferecer. Depois disso sempre quando ia ao campo de Instrução visitava o casal e levava uma pequena ajuda, café e tomava o café da D.Maria.
Aquele cidadão conhecido como Homem do Gato, é um artista mambembe que alegra a vida das pessoas naquela rua. A mais de 20 anos que faz suas apresentações e conta que até no exterior já esteve, pelo menos ele diz. Noutro dia se apresentava nas praias do Litoral Norte.
Com um saco de estopa, um pedaço de pau, uma corda imitando um gato amarrado e um apito que simula voz de felino distribui alegria a quem passa e inferniza as “gurias” e namorados com suas tiradas nem sempre de bom gosto. Mas para quem ali passa despreocupado e desejoso de, por uns momentos, esconder as agruras da vida, lá está o Homem do gato.
No final da apresentação, vende seus produtos conhecidos: imitações de cocôs de plástico, vômitos, bombons com pimenta, canela, fumo, e outras bobagens, e pede uma contribuição agradecendo de forma muito interessante mostrando sua alegria em cada nota ou moeda recebida.
“ Olhem, 20 reais- viva, muito obrigado, Deus lhe pague e...” “ 5 reais, viva, viva, muito obrigado...” e vai agradecendo. É claro que isto também faz parte da encenação. Quando apanha as moedas..” “ 1 real, bom...” “ 50 centavos...25...” “ 10 centavos..” aí dá uma entonação na voz e ela vai baixando de forma muito divertida.. “ 5 centavos.” “ Ah, não acredito: quem foi o desqualificado que me deu essa moeda? Será que meu show vale 1 centavo”, diz quase chorando.
Certo dia ele agradeceu a Deus ter recebido 1 centavo, pois com certeza, seria a única moeda que alguém tinha para lhe oferecer. Tal como uma pessoa que, em agradecimento, desse o melhor que tinha a outrem e esse melhor não era o que o outro esperava receber. Talvez , quem lhe deu aquele centavo, tivesse tirado do leite dos seus filhos ou da passagem de ônibus. Um discurso diferente e foi aplaudido pelo que falou.
Sábio, o Homem dos gatos, um artista mambembe muito bagaceira, mas de um coração generoso e muito grande. Por isso não perco uma apresentação sua na Rua da Praia.
Me fez lembrar aqueles profissionais de saúde do interior que recebem porcos, galinhas, sacos de batata, milho, linguiça ou qualquer coisa de valor , do paciente que atenderam.
E também um episódio que me aconteceu em 92. Servia em São João del Rei- era major e tive de acompanhar o comandante da unidade ao campo de instrução. Não era uma fiscalização na instrução da subunidade que lá estava, mas uma visita a um casal de idosos que morava dentro do campo de instrução. A Justiça já havia determinado sua saída e a indenização paga a muito tempo, no entanto os filhos foram para a capital e deixaram os pais , naquela época com quase 90 anos, sozinhos. Não desejavam sair de lá, apesar dos riscos que passavam. Era barulho todo dia e noite, tiros, explosões, gritos, coisas de soldados guerreiros como são os combatentes de montanha. Os soldados não tinham pena da D.Maria e seu esposo. A D.Maria nos serviu um café preparado com muito gosto com o melhor que tinha. Mas o resultado foi um café de gosto horrível e nos ofereceu de forma muito amável. Eram muito pobres e era o melhor que tinham a nos oferecer. Depois disso sempre quando ia ao campo de Instrução visitava o casal e levava uma pequena ajuda, café e tomava o café da D.Maria.
A COERÊNCIA E APARÊNCIA
As críticas e defesa dos atos e omissões são muitas. Coerência, incoerência, tudo vale.
Poder-se-ia separar Lula do partido? E do partido e do governo? Não dá para separar nada, nem um do outro. Lula é PT, como li num adesivo de carro outro dia. PT é governo. Nada os separa, queiram ou não. Nem eles querem. Basta observar como metem a mão no Tesouro Nacional e nas estatais para seus intentos partidários.
O que temos de separar, isto sim, é Lula dos quadros do seu partido. Este repleto de radicais marxistas de todas as matizes, desatinados por instaurar a república dos seus sonhos, réplica atrasada da extinta URSS no Brasil. Os fatos não me deixam mentir. Estão aí, na cara de toda sociedade brasileira. Só não vê quem não quer. Ou não tem inteligência para relacionar e ligar os fatos.
Citaremos apenas dois para iluminar o processo: 1990- fundação do Foro de São Paulo pelo PT de Lula e grupos marxistas da América Latina para recriar aqui tudo que foi perdido com a queda do Muro de Berlin, e tem por uma das últimas diretrizes, hoje, não permitir o avanço da direita em qualquer país latino-americano possibilitando a hegemonia esquerdista, utilizando todos os meios para tal-uma operação Condor esquerdista; o outro, mais rumoroso: as diretrizes do PNDH/3, com absoluto viés totalitário e estatizante , bem á moda das extinta URSS. Perseguem com tenacidade esses objetivos utilizando todos os meios legais ou não.
Já Lula , como se observa, nas suas falas sem nada na mão para ler, é um poço de coisas desconexas. Não fala nada com nada e impede que dele tenhamos uma opinião sensata. É um homem de duas caras, duas personalidades, duas palavras ambas antagônicas, apenas coerentes nos seus interesses imediatos sem conexão nenhuma com outros interesses manifestados. O que nos faz crer que é um pau mandado. Governa parecendo um monarca irresponsável perdido num sistema parlamentarista, tirando o seu da reta sempre que se apresenta uma dificuldade.
Não assume responsabilidades e não é um democrata como apregoam, embora lhe atribuam a designação como faixa de miss.
Se assim o fosse não lideraria greves selvagens como as que conduziu no ABC.
Se assim fosse não apoiaria hipocritamente as tiranias existentes no mundo com entusiasmo incomum.
Os fatos não mentem, são soberanos e não deixam margem a dúvidas. Quer transformar o Brasil, manietado por sua claque de radicais, em líder da URSAL bolivariana. Para isso, o Foro de São Paulo, entidade criada por ele, tem como objetivo banir os contrários na A.Latina na busca da hegemonia, como já afirmamos acima. E dale cópia da ex-URSS. Tanto que essa diretriz é cópia da Carta de Varsóvia de 15 de julho de 1968 dirigida ao Comitê Central do PC tcheco. Já temos até um arremedo do Pacto de Varsóvia em curso.
Mas onde está a coerência nas suas atitudes?
Não precisa ir longe: basta relembrarmos o Decálogo de Lênin, as características do bloco soviético, os acontecimentos na Hungria, Yugoslávia e Tchecoslováquia antes da tomada do poder pelos comunistas pró-Moscou, a Tricontinental de Allende, o modus operandi da IV Internacional, o passado e interesses insepultos dos auxiliares e apoiadores do atual governo, o Foro de São Paulo , tudo coerentemente aplicado na implantação de um regime comunista, onde quer que ele tenha se instalado.
Ah, vão dizer que o comunismo acabou!
Ledo engano. Só quem não conhece história, doutrinas e as estórias dos personagens petistas podem afirmar isso. O que fazia MAG no Chile de Allende?
E daí vem a absoluta fidelidade aos princípios, a solidariedade e amizade comunistas, que, por exemplo, permitiu a expulsão dos boxeadores cubanos, da crítica aos dissidentes também cubanos e a não extradição de Batisti, como fatos marcantes e ainda as agressões a soberania colombiana.
É como chamar de gremista um cidadão que só anda com gremistas, usa camiseta do Grêmio, torce para o tricolor gaúcho, freqüenta a Alma Castelhana, não usa nada vermelho e ele responder: “ O quê, eu gremista? Nem que a vaca tussa!”.
No entanto, os intelectuais orgânicos e a imprensa engajada enganam os incautos assinalando que o regime criado e detonado pela URSS não existe mais, tudo para escamotear suas intenções dentro da cumplicidade marxista.
O PNDH/3 que o diga com todas suas letras! Posso imaginar como seria conduzida a política externa do país por um soviete de sindicalistas, ONGs engajadas, políticos do partido governista, cabos eleitorais, e espertalhões de todo tipo, tudo em detrimento da ação do Itamaraty. Assim também na pasta da Defesa, na Justiça, Comércio Exterior, Comunicações, na Saúde e por aí vai.
Podemos concluir que um está mentindo: ou Lula, o partido ou o governo.
O partido não, pois suas diretrizes são claras e indicam os seus objetivos marxistas; o governo também não, pois suas ações todas vão na direção das diretrizes do partido, com exceção da área econômica, que não se atreveram a alterar e que a muito seria destroçada pelos radicais.
E Lula, então, mente?
O observamos é que está num brete sem saída espremido entre sua popularidade e as ações, que não consegue controlar, dos seus radicais marxistas. Estaqueado como a espera de quem diga-lhe o que pensar e fazer! Sua convicção é não tê-las.
Então, mente para salvar sua pele, levar a pecha de não saber de nada e mostrar um lado inocente e populista para a população não esclarecida! Ou fala a verdade que conhece do alto de seu desconhecimento intelectual.
E assim se manifesta de modo “jeca” em todos os palanques que pisa, usando, com sua claque de intelectuais, um partido para seus fins.
Lula não é um democrata e sim um ditador sem convicções que falseia tudo e já mostrou sua face totalitária e absolutista, bem ao gosto comunista. Aliás, um mestre em esconder tudo debaixo do tapete, como afirmou em entrevista á Veja Hélio Bicudo.
Daí sua coerência em tudo que faz e pensa que faz. Assim como seu governo. Seu projeto, do partido e do governo, é a manutenção e busca hegemônica do poder. Exclusivamente.
São coerentes ideologicamente e na sua incoerência perante o público. A imprensa mundial já constatou isso.
“Infeliz é o País que tem nesse homem, talvez por ira das harpias do Destino, um Presidente da República.”(Emilio Nina Ribeiro- do Instituto dos Advogados Brasileiros)
Não precisamos de inimigos!
A quem interessar, ler:
- Pacto de Varsóvia;
- intervenção na Tchecoslováquia em 1968;
- Decálogo de Lênin;
- PNDH/3;
- o Foro de São Paulo, objetivos e diretrizes;
- a Tricontinental e o governo de Allende;
- IV Internacional;
- e Operação Condor.
Poder-se-ia separar Lula do partido? E do partido e do governo? Não dá para separar nada, nem um do outro. Lula é PT, como li num adesivo de carro outro dia. PT é governo. Nada os separa, queiram ou não. Nem eles querem. Basta observar como metem a mão no Tesouro Nacional e nas estatais para seus intentos partidários.
O que temos de separar, isto sim, é Lula dos quadros do seu partido. Este repleto de radicais marxistas de todas as matizes, desatinados por instaurar a república dos seus sonhos, réplica atrasada da extinta URSS no Brasil. Os fatos não me deixam mentir. Estão aí, na cara de toda sociedade brasileira. Só não vê quem não quer. Ou não tem inteligência para relacionar e ligar os fatos.
Citaremos apenas dois para iluminar o processo: 1990- fundação do Foro de São Paulo pelo PT de Lula e grupos marxistas da América Latina para recriar aqui tudo que foi perdido com a queda do Muro de Berlin, e tem por uma das últimas diretrizes, hoje, não permitir o avanço da direita em qualquer país latino-americano possibilitando a hegemonia esquerdista, utilizando todos os meios para tal-uma operação Condor esquerdista; o outro, mais rumoroso: as diretrizes do PNDH/3, com absoluto viés totalitário e estatizante , bem á moda das extinta URSS. Perseguem com tenacidade esses objetivos utilizando todos os meios legais ou não.
Já Lula , como se observa, nas suas falas sem nada na mão para ler, é um poço de coisas desconexas. Não fala nada com nada e impede que dele tenhamos uma opinião sensata. É um homem de duas caras, duas personalidades, duas palavras ambas antagônicas, apenas coerentes nos seus interesses imediatos sem conexão nenhuma com outros interesses manifestados. O que nos faz crer que é um pau mandado. Governa parecendo um monarca irresponsável perdido num sistema parlamentarista, tirando o seu da reta sempre que se apresenta uma dificuldade.
Não assume responsabilidades e não é um democrata como apregoam, embora lhe atribuam a designação como faixa de miss.
Se assim o fosse não lideraria greves selvagens como as que conduziu no ABC.
Se assim fosse não apoiaria hipocritamente as tiranias existentes no mundo com entusiasmo incomum.
Os fatos não mentem, são soberanos e não deixam margem a dúvidas. Quer transformar o Brasil, manietado por sua claque de radicais, em líder da URSAL bolivariana. Para isso, o Foro de São Paulo, entidade criada por ele, tem como objetivo banir os contrários na A.Latina na busca da hegemonia, como já afirmamos acima. E dale cópia da ex-URSS. Tanto que essa diretriz é cópia da Carta de Varsóvia de 15 de julho de 1968 dirigida ao Comitê Central do PC tcheco. Já temos até um arremedo do Pacto de Varsóvia em curso.
Mas onde está a coerência nas suas atitudes?
Não precisa ir longe: basta relembrarmos o Decálogo de Lênin, as características do bloco soviético, os acontecimentos na Hungria, Yugoslávia e Tchecoslováquia antes da tomada do poder pelos comunistas pró-Moscou, a Tricontinental de Allende, o modus operandi da IV Internacional, o passado e interesses insepultos dos auxiliares e apoiadores do atual governo, o Foro de São Paulo , tudo coerentemente aplicado na implantação de um regime comunista, onde quer que ele tenha se instalado.
Ah, vão dizer que o comunismo acabou!
Ledo engano. Só quem não conhece história, doutrinas e as estórias dos personagens petistas podem afirmar isso. O que fazia MAG no Chile de Allende?
E daí vem a absoluta fidelidade aos princípios, a solidariedade e amizade comunistas, que, por exemplo, permitiu a expulsão dos boxeadores cubanos, da crítica aos dissidentes também cubanos e a não extradição de Batisti, como fatos marcantes e ainda as agressões a soberania colombiana.
É como chamar de gremista um cidadão que só anda com gremistas, usa camiseta do Grêmio, torce para o tricolor gaúcho, freqüenta a Alma Castelhana, não usa nada vermelho e ele responder: “ O quê, eu gremista? Nem que a vaca tussa!”.
No entanto, os intelectuais orgânicos e a imprensa engajada enganam os incautos assinalando que o regime criado e detonado pela URSS não existe mais, tudo para escamotear suas intenções dentro da cumplicidade marxista.
O PNDH/3 que o diga com todas suas letras! Posso imaginar como seria conduzida a política externa do país por um soviete de sindicalistas, ONGs engajadas, políticos do partido governista, cabos eleitorais, e espertalhões de todo tipo, tudo em detrimento da ação do Itamaraty. Assim também na pasta da Defesa, na Justiça, Comércio Exterior, Comunicações, na Saúde e por aí vai.
Podemos concluir que um está mentindo: ou Lula, o partido ou o governo.
O partido não, pois suas diretrizes são claras e indicam os seus objetivos marxistas; o governo também não, pois suas ações todas vão na direção das diretrizes do partido, com exceção da área econômica, que não se atreveram a alterar e que a muito seria destroçada pelos radicais.
E Lula, então, mente?
O observamos é que está num brete sem saída espremido entre sua popularidade e as ações, que não consegue controlar, dos seus radicais marxistas. Estaqueado como a espera de quem diga-lhe o que pensar e fazer! Sua convicção é não tê-las.
Então, mente para salvar sua pele, levar a pecha de não saber de nada e mostrar um lado inocente e populista para a população não esclarecida! Ou fala a verdade que conhece do alto de seu desconhecimento intelectual.
E assim se manifesta de modo “jeca” em todos os palanques que pisa, usando, com sua claque de intelectuais, um partido para seus fins.
Lula não é um democrata e sim um ditador sem convicções que falseia tudo e já mostrou sua face totalitária e absolutista, bem ao gosto comunista. Aliás, um mestre em esconder tudo debaixo do tapete, como afirmou em entrevista á Veja Hélio Bicudo.
Daí sua coerência em tudo que faz e pensa que faz. Assim como seu governo. Seu projeto, do partido e do governo, é a manutenção e busca hegemônica do poder. Exclusivamente.
São coerentes ideologicamente e na sua incoerência perante o público. A imprensa mundial já constatou isso.
“Infeliz é o País que tem nesse homem, talvez por ira das harpias do Destino, um Presidente da República.”(Emilio Nina Ribeiro- do Instituto dos Advogados Brasileiros)
Não precisamos de inimigos!
A quem interessar, ler:
- Pacto de Varsóvia;
- intervenção na Tchecoslováquia em 1968;
- Decálogo de Lênin;
- PNDH/3;
- o Foro de São Paulo, objetivos e diretrizes;
- a Tricontinental e o governo de Allende;
- IV Internacional;
- e Operação Condor.
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