UMA NOVA
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL ou OS GRITOS DO SILÊNCIO
FlávioMPinto
Domingo, 12 de abril, dia ensolarado e sem nuvens , na
maioria dos estados do país, o povo saiu ás ruas para declarar uma nova
independência. Vestidos de verde e amarelo, sem gritos de protestos ou
bandeiraços, muito menos bloqueios violentos de rua impedindo o trânsito e a
circulação de pessoas. Aliás, os protestos foram num domingo, dia dedicado ao
descanso de quem trabalha, já pela segunda vez.
Pacificamente a população se livrou dos truculentos
esquerdistas passando um recado que a maioria do povo brasileiro não suporta
mais os desmandos do atual governo nem a atuação de seus cabos eleitorais.
Mostrou que reivindicações podem ser solicitadas em protestos pacíficos. Mais
de um milhão de pessoas estavam na capital paulista contra esse estado de
coisas e contingentes respeitáveis em todas as capitais e cidades do interior.
Os dois protestos em março e abril de 2015 foram exemplares.
O recado aos radicais foi dado.
Na sua silenciosa marcha, o povo ordeiro manda a mais alta
mensagem sonora ao governo de plantão: não suportamos mais esse estado de
coisas. A resposta do governo foi rápida: triplicaram as verbas destinadas aos
partidos políticos, como a comprá-los em caso de Impeachment.
O grito de liberdade engasgado na garganta de todo
brasileiro foi ouvido em todo território nacional. O Brasil se encontrava sufocado
pela intensa truculência esquerdista infernizando a população sem contrapartida
das autoridades constituídas.
O recado já foi dado.
Agora aproxima-se outra data programada para nova
manifestação: 16 de agosto.
Agosto é um mês complicado politicamente. Historicamente os
maiores problemas nessa área acontecem nesse mês e já temos a crise do Petrolão,
invadindo o cenário, atingindo o seu clímax com o início da condenação e prisão
dos empreiteiros corruptos. A cada dia que passa surgem novos indícios e mais
políticos são identificados no fraudulento esquema e entregues á investigação
por parte da Justiça do Paraná. E ainda na fila as investigações no BNDES e nos
Fundos de Pensão.
Tudo indica que o 16 de agosto também será de manifestação
pacífica, porém firme e decidida a mudar os destinos do Brasil. Mas foi uma
manobra tímida das oposições com pouca gente saindo para protestar em todas as
cidades do Brasil.
O mesmo aconteceu em 13 de dezembro de 2015. Apesar de forte
campanha da mídia, o povo não se sensibilizou ante a onda de fatos levantados
pela Operação Lava-Jato da Justiça encarcerando inúmeros políticos e
empresários envolvidos nas falcatruas do partido que está no poder.
A Justiça continua no encalço dos meliantes e o cerco cada
vez mais se aproxima daquele que há muito tempo é apontado como chefe dos
malfeitores: o ex-presidente Lula.
Resquícios de enriquecimento ilícito e desvio de finalidade
de volumosos recursos por inúmeros familiares do ex-presidente, parlamentares e
empresários são gritantes. O povo brasileiro espera pacientemente que a Justiça
tome as providências adequadas para penalizar esse pessoal.
Mas , enquanto espera, mais uma vez, silenciosamente se
prepara para em 13 de março de 2016, se apresentar em mais um protesto
pacífico, como foi das outras vezes, contra esse estado de coisas.
Na realidade, o que o povo realmente quer é a independência
desses malfeitores. Quer livrar-se deles e traçar livremente o destino do país
rumo ao progresso e a inteira liberdade com responsabilidade, longe dos
protestos violentos dos blackblocs e das hostes patrulheiras esquerdistas
reacionárias.
O Brasil quer se ver livre dessa turba violenta e arruaceira
que só sabe destruir. Construir nem pensar, faz parte do caderno deles.
Por isso, o povo ordeiro e pacífico, quer sua independência.
O povo ordeiro, trabalhador e empreendedor quer a
independência para reconstruir o Brasil. Temos a certeza que o processo aqui
será semelhante ao que está acontecendo na Argentina, agora com o campo livre
para crescer sem a comunalha infecta.
Queremos integração com a comunidade internacional
trabalhadora e não com a geradora da miséria, da escravidão mental que inibe o progresso.
Queremos o Brasil livre e sem amarras ideológicas.
Que os ventos do sul da América prossigam na direção do
Brasil. Silenciosamente o povo ordeiro pede.