sexta-feira, 16 de junho de 2017

COMO ENFRENTAR A GUERRA HIBRIDA

COMO ENFRENTAR A GUERRA HIBRIDA
FlávioMPinto
A guerra híbrida é um conflito que não se desenvolve num cenário convencional nem o inimigo se apresenta de forma tradicional. Ele( o inimigo ou agente hostil) é fluído, dissimulado e dificilmente se deixa alcançar antes de agir com muita violência.
Daí resulta na intensa e competente ação das forças de segurança nas operações de Inteligência. 
Esse tipo de guerra é muito antigo. Não visa a conquista do terreno nem destruição do inimigo. Visa destruir seus meios  e ativos e enfraquecê-los politicamente, além de gerar pânico pela violência dirigida aos bens públicos e privados.
Mistura ações diversionárias de todos os matizes e não se define em nenhuma. Os grandes guerreiros do passado, principalmente os orientais como Gengis Khan,  misturavam as mais diversas técnicas para combater. Apenas a violência generalizada é a tônica marcante. Reúnem-se e se agrupam com facilidade.
Sua liderança está fora do conflito e nele, os “combatentes”, se portam de maneira anárquica. Desordenadamente.
Não se tem , antecipadamente, o valor da tropa inimiga, por exemplo. Nem seus locais de reunião. Este apenas se apresenta na hora da ação, dificultando o emprego judicioso das tropas de contenção.
No atual estágio em que se encontra o Brasil, onde os nomes e outros dados dos agentes da central nacional de informações são publicados em Diário Oficial para conhecimento do mundo todo…….é uma situação extremamente preocupante e difícil para as forças legais de segurança.
O trabalho diuturno e silencioso das áreas de inteligência deve ser extremamente apreciado, pois pode abortar ações violentas em núcleos urbanos. Era difícil detectar 500, sim 500, ônibus se reunindo em Brasilia e trazendo milhares de blackblocs mascarados com suas bandeiras e armados com porretes, armas brancas e bombas caseiras? Incompetência ou incúria ou negligência? ou conivência dos órgãos de segurança da capital federal, a polícia mais bem remunerada da Nação?
Independente disso, o trabalho da Inteligência preparará de forma inconteste a defesa da sociedade.
A ação das forças de repressão é intensamente patrulhada pela mídia como um outro inimigo fora das trincheiras sob o manto do politicamente correto, mostrando as ações da força legal e não focando as ações violentas dos agressores anárquicos e , até, as defendendo ao abordar uma ação de prisão de um anarquista violento.
A ação da força legal precedendo possíveis ações de forças hostis, é capitaneada por uma informação oficial ou mesmo um informe. A partir daí inicia-se o ciclo da busca e provimento das informações para consubstanciar e municiar o poder de defesa de quem tem a capacidade de agir e neutralizar as forças hostis.

Os meios utilizados vão desde a presença de elementos disfarçados na área presumida até a obtenção de dados com escutas, independentes de autorização judicial  nos primeiros momentos, até os disfarçados e infiltrados no movimento. O uso da informação deve preceder a ação, pois depois de nada valerá. Aí é só contabilizar o prejuízo!