segunda-feira, 10 de julho de 2017

O PODER NACIONAL E A CRISE ATUAL

O PODER NACIONAL E A CRISE ATUAL
FlávioMPinto
“O Poder Nacional estrutura-se em fundamentos (homem, terra e instituições), fatores (elementos que influem nos fundamentos do Poder) e expressões. As expressões do Poder Nacional de qualquer país minimamente organizado somam cinco campos distintos, vitais e interdependentes: o econômico, o político, o psicossocial, o militar e o de ciência e tecnologia.” Escola Superior de Guerra-ESG-Rio de Janeiro-RJ.
Essa estrutura funcional inicia-se com o homem. Mas, convenhamos, o homem é mal formado no Brasil com uma educação deficiente, infraestrutura também deficiente, só podem gerar um homem deficiente. Com raras exceções, fruto de cérebros bem aquinhoados de inteligência e visão acordada dos rumos que o país deva tomar.
O Brasil, já teve seu momento de sucesso durante os governos militares, quando, após executar um planejamento organizado e baseado nas nossas necessidades e potencialidades, saiu da posição número 64 dentre o rol das nações para a oitava potência mundial em pouco menos de 20 anos. Reorganizou suas finanças e cresceu assustadoramente, dando ao país horizonte claro e um futuro promissor. Com pleno emprego, embora com inflação descontrolada em determinados momentos históricos, pois não possuia lastro suficiente ainda para sustentar o crescimento.
O Poder Nacional com todos os seus elementos se movimentava bem prevendo um futuro brilhante. Enfim, o país estava se reorganizando e mudando de patamar.
O governo FHC reorganizou de maneira ordenada, e feliz, o que faltava, a economia, mas ao mesmo tempo, injetou o vírus do marxismo no país de forma institucionalizada através de programas governamentais, gerando a discórdia, desídia e  desavenças dividindo população  em inúmeros quistos com graves reflexos no futuro em todos os campos do Poder.
A partir daí os elementos do Poder Nacional começaram a ser enfraquecidos de maneira proposital, a iniciar-se pelo planejamento estratégico executado pelos governos militares, que foi relegado a um plano não visível.  Não é segredo nenhum que, para impor uma nova ordem socialista / comunista, precisa-se destruir, literalmente, tudo que existe. Cuba e Venezuela estão aí para explicar e mostrar. A Alemanha Ocidental teve que intervir na Oriental, na reunificação, para que o desastre não se consumasse.
Já no Brasil, o processo continua em pleno avanço, aplicando-se o decálogo de Lenin em cada esquina sem tirar uma letra ou vírgula.
O homem, como o destinatário de tudo, foi o primeiro elemento do Poder Nacional a ser atingido por defrontar-se com uma educação deficiente, tendenciosa e com professores, juntamente com a classe dos advogados e padres católicos, como aríetes do processo de implantação do marxismo para destruir e escravizar a mente dos brasileiros. 
A partir daí o homem brasileiro não consegue evoluir, tem seus direitos barbaramente cerceados pelos governos marxistas, a começar pelo seu direito maior que é o de defesa da própria vida, além de não receber as melhores ferramentas para moldar seu melhor futuro educacional. E ainda é, desde sua infância, bombardeado por conceitos de destruição da família e das instituições que devem por ofício lhe defender. Na área jurídica, a última esperança de fazer vigorar seus direitos, defronta-se com o Direito alternativo, de origem marxista e que deforma todas as plataformas que sustentam o direito universal, a começar pela cassação do direto de propriedade, que embora garantido pela Constituição, não é respeitado.
Como Ser que raciocina e se defende, o homem brasileiro precisava ser contido e impedido de evoluir e buscar seus direitos, aí entraram, neste processo destrutivo,  a classe dos advogados influindo com o Direito alternativo e cerceando o direito de defesa e o de propriedade, como já foi visto. 
O tripé do Poder Nacional já estava quebrado quando a terra começou a ser atingida não se respeitando o direito de propriedade, alegando interesse social com as mais estapafúrdias insinuações e motivos. 
Não contentes, passaram a destruir economica e moralmente todas as Instituições nacionais, sendo poucas as que se salvaram e aquelas que resistem, vivem sob o fogo cerrado das premissas politicamente corretas e infiltração marxista, como as Forças Armadas. 
A crise atual, portanto, foi forjada e moldada nas escolas de destruição e formatação de cérebros marxistas com expertise conhecidíssima.
O clientelismo e o patrimonialismo forjados nas hostes marxistas geraram uma recessão ímpar na sociedade brasileira, que terá de ser refundada para poder respirar normalmente e novamente.

O planejamento da destruição foi bem profundo, assim como a infiltração nos postos de comando da República, inviabilizando mudanças, também profundas, como devem ser para reordenar o país e colocá-lo nos eixos novamente.