quarta-feira, 12 de julho de 2017

O BRASIL E O ENTORNO SULAMERICANO

O BRASIL E O ENTORNO SULAMERICANO
FlávioMPinto
O relacionamento do Brasil com seus vizinhos, todos de língua espanhola, sempre foi de uma cordialidade respeitosa, fruto da eficiente diplomacia formada á luz de Rio Branco. Mas repleta de atos de desconfiança por parte dos vizinhos. É o sentimento que o Brasil desperta por seu tamanho continental, seu mercado consumidor, seu setor agrícola potente, suas indústrias competitivas, suas reservas de matéria prima, tudo sem se impor como tal. E nos últimos governos até se acovardando de assumir a ponta da mesa e liderar o continente. Isso permitiu até que países, que se dizem amigos, “tripudiassem” encima do gigante adormecido e líder natural e inconteste da América Latina.
Os processos de emancipação de todos os países, de um lado Brasil de língua portuguesa e de outro os de língua espanhola, foram através de caminhos distintos. Enquanto os castelhanos partiam para a emancipação acompanhados de outros países, o Brasil caminhou sozinho na sua luta contra os portugueses. Eles sempre tentaram intervir no Brasil, mas sempre foram rechaçados como na Revolução Farroupilha.
Três eventos proporcionaram assuntos para se intrometer na vida brasileira: o primeiro, a partir de 1990, com a formação do Foro de São Paulo, organização marxista criada por Lula e Fidel castro, para recuperar na América Latina tudo que foi perdido com a queda do bloco soviético e as vitórias da esquerda em inúmeros países, possibilitou uma união de interesses e colocar o Brasil no foco de intervenção do pessoal do Foro pelo pessoal “amigo ideológico”.
O segundo evento foi a criação do bloco político-comercial Mercosul com cláusulas restritivas de se formar acordos com países de fora do bloco, engessando as trocas comerciais dos países integrantes.
O terceiro foi a formação da UNASUL, seguidora e cópia do acordo Pacto de Varsóvia, com direito até uma milícia que não prosperou-os capacetes rojos.
Chegaram ao ponto de formalizar ameaças de diversos países de invadir o território brasileiro caso as eleições não tomassem os rumos que eles desejavam, ou seja, rumo á esquerda. Essas  ameaças não se concretizaram dado o potencial militar dos países ameaçadores!
Com os acordos ainda em vigor, as tratativas brasileiras de ampliar o leque de trocas comerciais e tecnológicas, e até mesmo políticas, encontram-se bloqueadas inviabilizando o ingresso brasileiro nos maiores e mais competitivos mercados mundiais.

O Brasil, que trabalha, parece que ainda não se deu conta dessas armadilhas marxistas que surtem efeitos a muitos anos.