O RESPEITO AOS MILITARES
FlávioMPinto
Estava num sinal perto da rótula do Arco do Triunfo na Avenue
Champs Elysée, em Paris, vindo da Torre Eiffel, trânsito bem movimentado, mas
nada se comparado ao caótico daqui.
Eis que, subindo a Champs Elysée na direção do Arco, surge
uma tropa da Legião Estrangeira com seus passos cadenciados e lentos. Uma banda
e uma tropa armada com seus reconhecidos machados. Avançavam no meio do tráfego
sem batedores ou quaisquer outro balizador, sequer de trânsito. Pois não é que,
a medida que a tropa avançava, o trânsito abria e parava, permitindo que os
bravos e lendários combatentes passassem. Respeito absoluto denotavam os
motoristas parisienses.
De forma bem diferente um grupo de jovens se portaram diante
de uma barraca com material e militares do Exército no parque Farroupilha em
Porto Alegre no dia 7 de setembro de 2013. Além de atacarem o posto, grafitaram
a barraca de lona. Ressalte-se que a tropa teve também seu desfile atrapalhado
por uma horda de desordeiros na avenida de desfiles.
Duas situações bem distintas. Na França o profundo respeito
e no Brasil o contrário.
Mas os militares brasileiros também podem ser considerados
culpados por chegar-se a tamanho ato de desrespeito. A primeira falta de
respeito foi por se deixarem calar pela Constituição de 88, deixando de escapar
sequer uma válvula de escape para situações explosivas. E quietos, podem
explodir ao segurarem “ tantas barras de descontentamento” que vão do
achatamento salarial á insolvência do seu equipamento de trabalho e ao
cumprimento de ordens absolutamente absurdas como ao apoio total ao maior
programa marxista instalado no país que se tem notícia.
Os militares brasileiros jamais responderam a agressões , muitas,
para não dizer a imensa maioria, totalmente infundadas, ocorridas no período dos
governos militares.
O que estão esperando? Certamente chegará a hora em que
serão literalmente colocados num paredón
para serem julgados e fuzilados.
A missão de responsabilidade constitucional da segurança
interna já foi revogada passando-a as polícias militares através das ações da Força Nacional que
agora, pasmem, será reforçada por um contingente cubano de 12000 médicos para
2014. Não serão médicos e sim guerrilheiros recrutados em todos os países do
Foro de São Paulo para arremetida final das hostes comunistas, como foi no
Chile em 73.
Com absoluta certeza
o governo marxista espera que o Exército, principalmente, já esteja derrotado e
inabilitado quando isso ocorrer. Os atos para tal já estão a caminho a começar
pelo exato cumprimento das ordens emanadas pelo Ministério da Defesa.
Não se tem notícia do descontentamento de nenhum oficial-general
do Alto Comando, pois se mantéem quietos, mudos e calados para o desespero
daqueles que desejam o Brasil grandioso e a salvo da hidra marxista.
Os militares não se fazem respeitar por deixarem de fazer
aquilo que a Nação espera deles. Se bem que, de acordo com a conjuntura atual,
nenhum militar irá se aventurar em querer salvar o Brasil da fôrca e acabar uma
masmorra, perder a patente e ficar preso por largo tempo sem perspectiva nenhuma
de indulto.
Basta lembrar o que ocorreu com aquele senhor idoso que agrediu
José Dirceu em Brasilia a bengaladas: morreu no dia seguinte á prisão nas
dependências da PF de modo misterioso.
É isso aí.