A MAIOR OBRA DA GESTÃO PETISTA
FlávioMPinto
Em qualquer governo que se preze
busca-se uma obra que o demarque, o caracterize.
Um governo tem duas opções: empregar o
capital empenhado á Nação – todos meios
e recursos- nas obras de infraestrutura, para que a mesma possa usufruí-los num futuro grandioso ou em
obras eleitoreiras que só rendem votos nas próximas eleições escravizando o
povo por migalhas.
É a diferença de um estadista devotado
inteiramente á Nação e um outro cidadão qualquer , ungido pelas urnas, que
coloca seus interesses acima da Nação.
Não há como comparar os governos
militares com os governos civis, pois estes pensam somente nas próximas
eleições, com raras exceções como JK. São profissionais de eleições. Um imenso
fosso cívico os separa. Um messiânico puro, outro incompetente e agressivamente
eleitoreiro.
Basta elencar as obras dos governos
militares para se ter uma ideia do destino dos meios empenhados.
Infraestrutura, infraestrutura e infraestrutura. Era a tônica.
Jamais um presidente militar admitiria
gastos com a Copa do Mundo no país carente, o que fez Figueiredo ante
Havelange. Jamais um presidente militar admitiria a tomada posse de uma
refinaria construída com dinheiro brasileiro por governo estrangeiro, mesmo em
território estrangeiro. Assim como não admitiriam a quebra de contratos
legalmente acertados com graves prejuízos ao país.
Os governos militares erraram, e
muito, na política educacional, por exemplo, dando privilégios á esquerda como
válvula de escape, ante a liberdade vigiada, permitindo a formatação de modo
marxista da mentalidade da juventude brasileira e descaracterização de toda
história nacional, invertendo os papeis desempenhados por nossos vultos heroicos.
Sem dúvidas, mudaram por completo o perfil do Brasil através de sua conduta.
Basta ver como funciona o Judiciário, hoje,
não dando reintegração de posse contra
invasões violentas de todo tipo em todo Brasil, para se ter ideia da lavagem
que foi feita na juventude escolar. Assim como as prisões em flagrante dos
vândalos nos últimos protestos violentos. A Polícia prende em flagrante e o
Judiciário ideológico solta.
Estamos a caminho de uma insurreição,
pois os meios legais não conseguem institucionalmente, cercear as atividades de
elementos perturbadores da paz e ordem pública. O povo , não demorará, começará
a fazer justiça com as próprias mãos, tal qual a mobilização popular organizada
contra os vândalos no Bairro Cidade Baixa em Porto Alegre.
O desacreditamento das instituições parece que
foi a tônica desses governos petistas, mas também o descredenciamento informal,
tirando o poder de quem deveria exercê-lo. Veja-se o caso das polícias ao
atuarem contra os movimentos rurais, ditos sociais, mas que carregam uma violência
explícita treinada por guerrilheiros sem pátria. Invadem, matam, roubam,
sequestram e fica tudo por isso mesmo. É a aplicação da lógica marxista agregada
aos movimentos ditos sociais, mas que nada mais nada menos são movimentos
revolucionários marxistas com a finalidade da tomada do poder para implantação
da ditadura do proletariado por violência , fato ensaiado desde 1935 com a
Intentona Comunista.
Mas para isso, agora dentro da matriz
gramcista, se faz necessário destruir-se as bases da moral existente, daí
decorrem todas as ações institucionais para tal, como a destruição da família,
até por decreto como se anuncia no Congresso, com projeto de Marta Suplicy. É
preciso quebrar a espinha dorsal da moral cristã. E é por isso que presenciamos
uma degeneração moral sem precedentes na sociedade brasileira.
A cada dia um escândalo envolvendo
figurões da República e do partido do governo e nada acontece com eles. São
imunes. Intocáveis. Daí esperar que o resultado do Mensalão seja favorável aos
cidadãos de bem é uma utopia. E basta ostentar a estrela vermelha no peito e a
impunidade está garantida.
O grande legado do governo
lulo-petista foi a imensa degradação moral do país. E obras eleitoreiras que só
causam prejuízos aos cofres nacionais. Nada que alavanque o povo pobre á
melhoria de vida por eles próprios e sim aumenta cada vez mais a dependência
das benesses do governo federal.
Irrecuperável a médio prazo. Uma gestão a ser
execrada por gerações.