O TIGRE DE PAPEL
FlávioMPinto
Incontáveis vezes me deparei com
a pichação nas ruas de Porto Alegre-O IMPERIALISMO É UM TIGRE DE PAPEL.
Principalmente na escadaria da Borges, onde, com letras garrafais, a esquerda
mostra mais uma de suas faces.
Sujam, lambuzam, emporcalham,
empobrecem.
Era muito comum na época da
Guerra do Iraque. Não podiam ver um muro/parede vaga que tascavam uma pichação
desse tipo.
Mas o que chama a atenção é a
referência ao capitalismo. Fazem a ligação com imperialismo esquecendo o que
são. Mais do que imperialistas, são totalitários, berços de sanguinários
ditadores, como um que escraviza seu povo a mais de 50 anos em nome da
doutrina. Não possuem memória.
Mas o que mais ainda chama a
atenção foi o não reconhecimento de sua queda sem tiros nem gritos, sequer
passeatas. O verdadeiro tigre de papel foi sua doutrina, que só sobrevive nos
países mais atrasados do planeta e naqueles habitados por pensamentos mais
obscuros e obtusos. A história o jogou na lata do lixo das ideologias. Sem
qualquer esboço de resistência na ex-URSS, berço doutrinário.
Como temos povos nos mais
diversos estágios de desenvolvimento na Terra, descrer que ainda existam
pessoas que pensem que sua doutrina totalitária e ditatorial seja uma
esperança, não é uma avaliação errônea. A América do Sul vive esse momento. O
Rio Grande do Sul que o diga. A mercê de governos/partidos esquerdizantes e
totalitários ditos democráticos, que aos poucos vão escravizando seus povos.
Esses partidos são integrados por
gente de toda espécie com uma característica comum: são radicais, raivosos e
agressivos contra quem não compactua com seu pensamento. E são os que picham
mensagens, muitas subliminares, em locais de grande acesso populacional.
Esquecem, que o capitalismo com
todas as suas mazelas, ainda é a melhor forma de abordagem nos diversos campos
do poder. E é o que está levando o mundo a sobreviver, com sua avalanche de
oportunidades e liberdade, das catástrofes econômicas que nos tem assolado nos
últimos tempos. Bens raros, liberdade e oportunidades, no regime que defendem.
Sobrevivem acusando os outros daquilo que são. E acusando os outros naquilo que
fazem.
Por semelhança, o que ocorreu na
última eleição foi algo muito dentro desses princípios. Uma candidata era
apontada como gerentona, durona,
cumpridora de prazos, era a Dilmá, e por aí vai. Com a eleição e a
presença de notórios corruptos no governo, e bem próximos da presidente, ela
revelou-se um tigre de papel. Primeiro incapaz de organizar um ministério completo e depois, incapaz de demitir um
ministro com eivadas tratativas de malversão. Está engessada. Uma marionete na mão daqueles que
maliciosamente a empurraram goela abaixo para o cargo, que, apanhados com a
boca na botija, na sua arrogância, saem atirando para todos os lados e, inimputáveis pela justiça que não os
vê, se acham donos da verdade.
Verdadeiros tigres de papel, pois
quando caírem nem barulho farão.
Só esquecem a máxima de que”
delinqüentes não acusam, se defendem”.