quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O TIGRE DE PAPEL


O TIGRE DE PAPEL
FlávioMPinto
Incontáveis vezes me deparei com a pichação nas ruas de Porto Alegre-O IMPERIALISMO É UM TIGRE DE PAPEL. Principalmente na escadaria da Borges, onde, com letras garrafais, a esquerda mostra mais uma de suas faces.
Sujam, lambuzam, emporcalham, empobrecem.
Era muito comum na época da Guerra do Iraque. Não podiam ver um muro/parede vaga que tascavam uma pichação desse tipo.
Mas o que chama a atenção é a referência ao capitalismo. Fazem a ligação com imperialismo esquecendo o que são. Mais do que imperialistas, são totalitários, berços de sanguinários ditadores, como um que escraviza seu povo a mais de 50 anos em nome da doutrina. Não possuem memória.
Mas o que mais ainda chama a atenção foi o não reconhecimento de sua queda sem tiros nem gritos, sequer passeatas. O verdadeiro tigre de papel foi sua doutrina, que só sobrevive nos países mais atrasados do planeta e naqueles habitados por pensamentos mais obscuros e obtusos. A história o jogou na lata do lixo das ideologias. Sem qualquer esboço de resistência na ex-URSS, berço doutrinário.
Como temos povos nos mais diversos estágios de desenvolvimento na Terra, descrer que ainda existam pessoas que pensem que sua doutrina totalitária e ditatorial seja uma esperança, não é uma avaliação errônea. A América do Sul vive esse momento. O Rio Grande do Sul que o diga. A mercê de governos/partidos esquerdizantes e totalitários ditos democráticos, que aos poucos vão escravizando seus povos.
Esses partidos são integrados por gente de toda espécie com uma característica comum: são radicais, raivosos e agressivos contra quem não compactua com seu pensamento. E são os que picham mensagens, muitas subliminares, em locais de grande acesso populacional.
Esquecem, que o capitalismo com todas as suas mazelas, ainda é a melhor forma de abordagem nos diversos campos do poder. E é o que está levando o mundo a sobreviver, com sua avalanche de oportunidades e liberdade, das catástrofes econômicas que nos tem assolado nos últimos tempos. Bens raros, liberdade e oportunidades, no regime que defendem. Sobrevivem acusando os outros daquilo que são. E acusando os outros naquilo que fazem.
Por semelhança, o que ocorreu na última eleição foi algo muito dentro desses princípios. Uma candidata era apontada como gerentona, durona, cumpridora de prazos, era a Dilmá, e por aí vai. Com a eleição e a presença de notórios corruptos no governo, e bem próximos da presidente, ela revelou-se um tigre de papel. Primeiro incapaz de organizar um ministério  completo e depois, incapaz de demitir um ministro com eivadas tratativas de malversão. Está engessada.  Uma marionete na mão daqueles que maliciosamente a empurraram goela abaixo para o cargo, que, apanhados com a boca na botija, na sua arrogância, saem atirando para todos os lados e, inimputáveis pela justiça que não os vê,  se acham donos da verdade.
Verdadeiros tigres de papel, pois quando caírem nem barulho farão.
Só esquecem a máxima de que” delinqüentes não acusam, se defendem”.