quinta-feira, 24 de março de 2011

ONU autoriza intervenção na Amazônia

ONU autoriza intervenção na Amazônia
Por dez votos a zero, Conselho de Segurança autoriza zona de exclusão aérea
Dez membros do Conselho aprovaram a resolução.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou nesta quinta-feira, 17, a imposição de uma zona de exclusão aérea na região da Raposa do Sol e a adoção de todas as medidas necessárias para impedir o massacre de indígenas e reocupação das terras por tropas brasileiras. A medida recebeu dez votos favoráveis e quatro abstenções: o Brasil, obviamente, não participou das votações. Tropas francesas, holandesas, britânicas e de dois países árabes devem participar da ação militar.
A decisão foi tomada um mês depois do início dos protestos brasileiros pela recente criação do País Ianomami, ocupando mais da metade do Estado de Roraima, recebendo imediato reconhecimento da Comunidade Européia e uma semana após o Brasil iniciar a ocupação da área com pelotões do Exército.
As negociações estiveram sob o comando da França, Holanda, do Reino Unido e do Líbano. Os Estados Unidos se envolveram mais intensivamente nos últimos dias depois que a União Européia, Árabe e Africana se posicionaram a favor de uma zona de exclusão aérea preventiva. O desafio, ao longo dos últimos dois dias, foi convencer a China e a Rússia a não vetarem a resolução.
Também reforçaram o embargo de armas. Para completar, o texto pede um recuo imediato da ocupação brasileira.
O mais estranho é que o governo brasileiro ratificou decisão da ONU em concessão de autonomia a povos indígenas.
Reação no Brasil
Na maloca Cruzeiro do Sul, manifestantes pró-independência que já restringem a movimentação de brasileiros na área, celebraram a decisão do CS da ONU, como mostram imagens da rede de TV das redes BBC, CNN e Al-Jazira. Parlamentares brasileiros, por sua vez, em entrevista ao canal português RTP, qualificaram a medida de “loucura e arrogância, além de excessiva interferência nos assuntos internos do país”, disseram.
Ação imediata
Mais cedo, a França indicou que poderia participar de uma ação militar, a partir das bases da Legião Estrangeira na Guiana Francesa, tão logo a ONU desse o sinal verde. "A partir do momento em que a resolução for aprovada, ações militares poderão começar nas horas seguintes", disse uma fonte diplomática francesa à AFP. "Ataques aéreos poderão começar já neste entardecer, ou amanhã, sexta-feira".
O ministro da Defesa da Holanda, sinalizou que o país deve liberar a base em Aruba em uma eventual operação. "Não vamos nos esquivar de nossos deveres, ainda que defendamos a moderação", disse à Ansa.
Aviões militares franceses e norte-americanos já fizeram reconhecimento aéreo em toda a área.
Aviões brasileiros não sobrevoam mais toda área em litígio.
“ Se se aventurar, será destruída no solo, como foram as forças aéreas de Sadam Hussein e Kaddafi”, diz um piloto da OTAN.
Posição do Brasil
O Brasil, ao justificar a ocupação, afirmou que a posição brasileira "não significa uma aceitação do comportamento do governo provisório ianomami". De acordo com a embaixadora na ONU, "o problema está no texto da resolução". Para a diplomata brasileira, "as medidas adotadas podem gerar mais danos á soberania (brasileira) considerando que a ação (brasileira) está dentro das normas vigentes e impostas pela Constituição de 1988 e reafirmadas recentemente pelo STF. Gerar um Kosovo e uma guerra de Secessão é que os europeus desejam.". Além disso, segundo a representante brasileira junto à ONU, os movimentos indígenas "têm crescido internamente com apoio principalmente do Reino Unido, Holanda e França. Uma intervenção externa alteraria tudo, tendo repercussões nos outros Estados amazônicos".
OBS- este texto é uma ficção, parafrasei-o de um jornal, no entanto, todas as condições para que ocorra estão aí. Na realidade, o que ainda não entrou explicitamente em jogo são as imensas riquezas da região. Minerais estratégicos e petróleo são os destaques. Desejo das grandes nações de explorarem as riquezas disfarçado na independência indígena. Por muito menos tivemos outras guerras recentes.