O OUTRO LADO DOS MAIS MÉDICOS
FlávioMPinto
Muito se tem falado da influência dos médicos cubanos nas
sociedades por onde passam. Se bem que passaram por países também totalitários marxistas.
Venezuela, Nicarágua, Bolívia, Angola. Hoje, desembarcam noutro de governo protomarxista-o
Brasil.
Mais do que médicos são agentes ativos na difusão do
marxismo. Aliás, não sei se a maioria são verdadeiros médicos, pois é estranho
um país pobre, com apenas duas faculdades de medicina, dispor de razoável
contingente de profissionais sem desfalcar seu atendimento interno.
São verdadeiros escravos modernos, mal remunerados e com a
família tomada como refém na sua terra natal, impedindo ações de fuga do
programa, como busca de asilo político onde estejam para a liberdade. Não sei
se o cubano tem noções reais do que é uma verdadeira liberdade de ir e vir, de
expressão, tal a brutalidade e ambiente de coerção do regime cubano já
desde tenra idade.
Devidamente domesticados, não se rebelam contra a brutal opressão, no contrato de serviços, já que o governo
cubano se apropria de 90% do salário.
O aspecto que gostaria de abordar é o fruto do convívio dos
médicos cubanos com a sociedade brasileira, mesmo a mais atrasada e iletrada
dos cafundós da floresta, onde foram instalados. O que se tem no Brasil em
termo de liberdade é irreal para os cubanos, que possuem um guarda político por
quarteirão e , no Mais médicos, um supervisor ideológico cubano controlando todas
suas saídas do local de trabalho.
Sem dúvidas, estes terão muito trabalho, a medida que o convívio aumentar e os cubanos
passarem a conhecer e conviver com os problemas brasileiros diários e
rotineiros. Particularmente o modus vivendi .
Por isso é que foram literalmente jogados nos grotões mais
atrasados do país, para que não sintam a diferença do seu país atrasado e não
se contaminem sequer pela parafernália tecnológica médica a disposição da
classe médica nas cidades brasileiras.
Por outro lado, a medicina em Cuba beira ao atraso em todas
as áreas. Quem esteve lá relata. Nada temos a aprender com eles.
Afinal, qual é o verdadeiro interesse do governo em trazer
esses médicos?
Está na hora dos cubanos se darem conta que são tratados
como mercadoria para remunerar a ditadura cubana. Uma médica já se rebelou.
Esperamos que o rastilho de pólvora aumente, se espalhe.
Mas como as ideias irão para o ar se lá não existe internet,
cinemas, rádios, TV, jornais? Só existe a versão do governo?
Se no Brasil tiverem acesso a esses meios será um meio
caminho andado.
É a esperança brasileira de inverter a mão da intensa
subversão que sempre submeteram o país.