quarta-feira, 27 de junho de 2012

O EXEMPLO DO PARAGUAY


O EXEMPLO DO PARAGUAY
FlávioMPinto
Já é a segunda vez que uma Nação pobre dá recados extensos ao Brasil e outros membros do Foro de São Paulo-FSP. Para quem não sabe, o FSP é um órgão que coordena todas as atividades dos partidos e grupos de esquerda da América Latina, ditando inclusive rumos de governo. Uma Operação Condor das esquerdas.
Não satisfeitos com a tentativa golpista de Zelaya em Honduras, por certo não desejam que o fato se repita em outros países. Já consta da pauta de inúmeras reuniões do FSP a diretriz tácita e antidemocrática para impedir que a direita ocupe postos de governo na América Latina. Não foi á toa que os governos pactuaram Protocolos  com cláusulas de execução de medidas contra o país que violasse a democracia no continente. Só esqueceram de avisar Chávez , Lula, Dilma, Cristina Kirschner, Correa  e Evo Morales que seguidamente a afrontam a democracia  com medidas restritivas de liberdade e afrontas a soberania dos seus países.
Por outro lado, os congressos dos países do bloco, com exceção do paraguaio, se fizeram de surdos ao tomarem conhecimento do que foi tratado naqueles protocolos. O Brasil é useiro e vezeiro de assinar protocolos que ferem a Soberania, a começar pela entrega das terras aos indígenas na ONU, ferindo de morte a incolumidade territorial do país. Embora esse protocolo ainda não tenha sido avalizado pelo Congresso, a ONU , por certo, aguarda uma boa hora para pressionar politicamente o Brasil. O mesmo acontece com os protocolos de Ushuaia I e II, que literalmente decretam intervenção dos outros países membros do Mercosul em caso de risco á democracia, que eles mal cumprem. Que o digam Venezuela, Bolívia e Argentina, principalmente esta que seguidamente afronta cláusulas comerciais pactuadas no âmbito do  Mercosul com o Brasil causando enormes prejuízos.
O Congresso paraguaio assim como o hondurenho não sentiu medo ante as ameaças dos países do Mercosul(embora Honduras não faça parte do Mercosul). O governo de Zelaya fazia parte do FSP.
Muito pelo contrário, foram altivos e independentes, como se quer um Poder republicano. Não se deixaram intimidar por quem faz ouvidos moucos quando deseja algo ou algo não é do seu agrado ideológico. Não se portaram como o desfibrado Congresso  do Brasil que permite que o território nacional seja partilhado a indígenas e quilombolas, só para dar um exemplo, a mando de ONGs estrangeiras e que seu presidente( agora e em 2005) cometa os mais absurdos cometimentos contra a Nação.
A lição de Honduras não foi aprendida pela turma do FSP, que, seguidamente rasgando tudo que se conhece sobre democracia, se arvoram de democratas atirando os que praticam atos que abominam ás feras.
A sua democracia é tudo que for a seu favor dentro do seu projeto político, que é o de reverter todo quadro perdido com a queda do Muro de Berlim, agora nas terras sul-americanas. Isso foi pactuado por Fidel Castro e Lula em 1990 e norteia os governos do FSP desde então.
E já era hora de se por freios institucionais nas tratativas agressivas e antidemocráticas do FSP.

sábado, 16 de junho de 2012

O BRASIL MERECE A VERDADE


O BRASIL MERECE A VERDADE
No Editorial de 17 de maio de 2012, a RBS aposta...” No direito á vida como uma verdade universal. Atos execráveis como a tortura e a eliminação de pessoas indefesas não podem ser justificados por versão alguma, pois atentam contra a razão e a dignidade do ser humano.”
E complementamos com as seguintes perguntas, todas coerentes com o pensamento da RBS, considerando que centenas de militantes da luta armada ainda se encontram vivos e atuantes:
01)  Sabe-se que os militantes da luta armada foram treinados no exterior. Pergunta-se quando o treinamento foi iniciado, antes ou depois de 1964 ? Em que países?
02)   Sabe-se que as organizações de esquerda recebiam auxilio financeiro do exterior. De que maneira o dinheiro chegava ao Brasil e quem eram os intermediários?
03)  Sabe-se que havia uma colaboração entre as organizações comunistas da America Latina. Como se dava esta colaboração? Havia estrangeiro atuando no Brasil?
04)  Presume-se que parte do produto dos assaltos era remetida para o exterior. Com que finalidade? Como era feita a lavagem do dinheiro?
05)  Sabe-se que Fidel Castro entregou ao falecido Brizola uma grande soma de dólares que seria empregado na luta armada, 250 mil dólares. Que fim foi dado ao dinheiro?
06)  Sabe-se que a esquerda assassinou companheiros a tí­tulo de justiçamento. Entre estes mortos há algum incluí­do entre os considerados "desaparecidos"? Quem foram os mandantes e os assassinos?
07)  Por que nenhum dirigente histórico do PCdoB foi preso ou morto no Araguaia?
08)  Supõe-se que parte do dinheiro roubado do cofre do Ademar de Barros teria sido entregue ao Miguel Arraes, exilado na Argélia. O que foi feito com o dinheiro? Quem planejou e quem praticou o assalto?
09)  Qual foi o critério usado pela esquerda para indicar os companheiros que foram trocados pelos diplomatas sequestrados?
10)  Quem afinal foi o verdadeiro responsável pelo atentado do aeroporto dos Guararapes? E o de Mario Kozel Filho defronte ao QG do então II Exército em São Paulo?
11)  Dizer que já foram julgados e os crimes prescritos é um bofetada na cara do povo brasileiro.

FREESHOPS EM LIVRAMENTO


FREESHOPS EM LIVRAMENTO?
FlávioMPinto
Os argentinos devem estar felizes por poderem contar com mais uma opção de compras baratas na fronteira com o Brasil a partir da aprovação no Congresso brasileiro.
Quem não deve estar feliz é o mercado dos freeshops uruguaios por poder vislumbrar efetivamente, e pela primeira vez,  uma concorrência dos brasileiros. Mas uma concorrência saudável, visto que será institucional.
Os brasileiros que compram no Uruguai poderão ser também beneficiados à medida que essa concorrência por clientes, notadamente argentinos, poderá atingi-los. Assim como outros povos/países limítrofes, como Paraguai. Este , talvez, seja o mais duramente atingido considerando que os produtos, á semelhança dos freeshops uruguaios, sejam efetivamente originais e de boa qualidade.
Só esquecem, os propositores do livre comércio no lado brasileiro, que o público que mais compra são os brasileiros por terem moeda forte no presente e sem perspectiva de melhoras econômicas no lado argentino e uruguaio e até no paraguaio.
O raio de ação dos freeshops na fronteira brasileira talvez atinja um público muito maior do que se imagina e redesenhe o comércio do varejo em toda fronteira sul da América do Sul, considerando que passarão a ser comercializados mais uma gama de produtos confiáveis.
Vemos, portanto, que numa simples análise, sucinta até, onde pode alcançar o comércio dos quase aprovados freeshops na linha de fronteira do Brasil com outros países no sul do país.
Com certeza, os propositores da  área de freeshops no Brasil atiraram no que viram e acertarão  o que não viram.
Acredito que lucrarão todos. Num feliz final de negócio bem sucedido.

terça-feira, 12 de junho de 2012

O BRASIL DAQUI A 25 ANOS


O BRASIL DAQUI A 25 ANOS
FlávioMPinto
É , de fato, um exercício de futurologia definir como se comportará o Brasil daqui a 25 anos.
Será o Brasil desenvolvido que desejamos? Ou continuaremos a ser a pátria de chuteiras , passional, corrupta e sem desenvolvimento?
A grande massa afastada dos bancos escolares e outra, embora tenha passado por lá, não identifica nada além do seu horizonte, pouca margem de dúvidas deixa a um bom final. Agravam o quadro o elenco de péssimas decisões que são tomadas por quem deveria pensar no futuro e apresentar projetos com a necessária clarividência.
As regras básicas que regem a vida nacional precisam ser mudadas, mas a cada tentativa, as coisas pioram. Ser ou não otimista, eis a questão.
Vejam o caso do Estatuto da Criança? Invés de dar um alento contra a crescente criminalidade, criou mais um enclave na sociedade: a proteção aos menores infratores, que se criam como uma nova classe de meliantes totalmente impunes. E cada vez mais violentos e amedrontadores da sociedade que os protege e se enjaula.
No campo, sabidamente é o agronegócio com sua pujança que carrega a bandeira da salvação do caixa nas transações internacionais brasileiras. No novo código penal, juristas ensaiam a definição de terrorismo do bem, não criminalizando as ações, que estamos acostumados a ver,  acometidas por entidades que nada de sociais são. Caso aprovado, o novo código avalizará a revolução violenta no campo. Um barril de pólvora, que será acionado por movimentos internacionalistas que volta e meia aterrorizam fazendas e estâncias no Brasil afora. Oficializar-se-á a insegurança real e jurídica no campo, pois os movimentos irão querer as fazendas produtivas para si, obviamente. O caso Ana Paula, no RS,  é emblemático. Que tal implementar uma reforma agrária no Nordeste brasileiro e fazer um projeto de kibutz á la Israel? Seria redenção do Nordeste. Mas interessa?
Na educação, acaba-se rapidamente com o maior incentivo ao progresso individual do aluno: a não reprovação. Faz-se pular de ano sem a necessária aprovação e merecimento, aumentando consideravelmente o universo de analfabetos funcionais, agora nos mais altos níveis escolares. Retira-se o maior incentivo á busca do conhecimento e premia-se a leniência que só levará a indolência educativa. Quem dará a mais violenta resposta a isso , sem dúvidas, será o mercado. Se hoje já se tem vagas ociosas por falta de qualificação profissional, amanhã esse quadro se agravará. As consequências serão danosas para o país, que marchará com pés de barro rumo a uma pretensa necessidade de maior escolarização. Nada adiantará aumentar as vagas públicas em universidades se os estudantes lá chegarem sem o mínimo preparo para tal. Em universidades americanas, então....
Provavelmente as únicas escolas que progridem com as bênçãos do Estado são as escolas do crime nas cadeias de todos os tipos.
Que tal falarmos sobre as obras e políticas de infraestrutura necessárias  ao desenvolvimento? Energia, transportes, logística, comunicações, saúde, segurança pública...Sabidamente essas políticas e obras são a longo prazo e como os últimos governos não possuem a mentalidade de previsão nesse sentido, sequer projeto de governo, pode-se prever um verdadeiro caos em busca das obras que permitam o desembocar do país a um novo patamar. As estradas de rodagem estão aí para não me deixar mentir. As férreas são um traço na estatística de transportes. Apenas reluzem em alguns ramais.
O entravamento e nó burocrático, notadamente no setor empreendedor , precisará ser desatado para liberar o setor produtivo das amarras que impedem seu pleno funcionamento. Acompanham esse “desatar” acabar-se com a política de impostos escorchantes que encarecem os produtos e serviços, tirando competitividade de setores importantes na vida nacional, levando-nos a um dos países que mais protegem sua economia e fechando-a a concorrência internacional, com graves reflexos internamente. Cai a qualidade e sobem os preços com a falta de concorrência.  
Quanto ao Judiciário, em todos os escalões, é corrupto, indolente e preguiçoso como a sociedade que o abraça. Basta acompanhar a lerdeza das decisões e essas próprias decisões em si. Não temos a quem nos socorrer.
Em relação á política, ela só dará seu salto de qualidade com a melhoria do nível intelectual do povo, e como vemos, será difícil com os homens que atualmente fazem as leis do país. E ainda teremos a Câmara e Senado, para não falar dos ministros e presidentes da república, com a cara do povo, ou seja, sem as condições mínimas de tomar decisões que assegurem um futuro feliz, digno  e próspero para o Brasil. São homens comuns que carregam os problemas, aflições e mentalidade do povo que os elegeu. Não queiramos, hoje, almejar nem nos alimentar com soluções mirabolantes e inteligentes dos atuais representantes. Desde os vereadores.
Se já foi uma verdadeira epopeia colocar em prática a Lei da Ficha Limpa, mudar o pensamento e modo de agir dos políticos será algo impensável com o atual modelo.
Precisamos de homens diferenciados na esfera de comando e no Legislativo, principalmente, em todos os níveis.
Sem dúvida nenhuma o Brasil está fadado a crescer, tal como inevitável impedir o acesso da China ao patamar maior dos países produtores. Mas crescer sem lastro é algo muito catastrófico. Crescer cercado de problemas não é bom, é arriscado.
Estamos longe de ser um país resolvido por regras claras e ao alcance de todos. Hoje,  tem algo errado na conta do Brasil: quase pleno emprego com milhares de vagas abertas por falta de qualificação profissional!; 6ª economia mundial com IDH ocupando a 70ª posição! E índices de educação comparados aos países mais pobres do planeta. Sim, tem algo muito errado e são os pés de barro com que são feitas as fundações do quadro sociopolítico e econômico do país.
Um país grande não sobrevive com alguns pequenos bolsões de prosperidade.
Moral nacional. Que esperar de um futuro num país cada vez mais assolado com escândalos? Sim, o moral nacional sacudido a cada escândalo é uma pedra no sapato do partido que domina o teatro político. Sim, um partido que deseja ardentemente transformar o país numa férrea e totalitária ditadura igual ás socialistas do séc XX. Isso está bem dito em todos os seus documentos oficiais e eles, claro, negam, mentindo a cada instante, mas são desmentidos pelos atos que cometem. O PNDH/3 que o diga e as atuais medidas protecionistas á indústria nacional.
Um Brasil mais livre, desamarrado, com comércio aberto a todas as partes do mundo gerando concorrência e qualidade nos seus produtos é o que se espera.
Implica também em investir em doutrinas que catalisam liberdades, esse bem que dota o ser humano de livre arbítrio para ser, se expressar, ir e vir, e porque não, progredir. É a democracia plena que garante o progresso e se reinventa a cada crise mundial , pois age dentro de uma verdadeira liberdade.
Pensando bem, 25 anos passam rápidos demais e logo estaremos em 2037 com os mesmos problemas e anseios que temos agora e pensando o que seremos nos próximos 25 anos.
Ainda temos tempo para fazer surgir o Messias.