quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O RESCALDO DO FORUM SOCIAL MUNDIAL


O RESCALDO DO FORUM SOCIAL MUNDIAL
FlávioMPinto
Deixei para depois, propositadamente, abordar o Forum Social Mundial aguardando algo diferente na sua conclusão.
Acompanho desde a primeira edição e vi, ninguém me contou, desde  oficinas pregando e ensinando como se faz para a destruir um McDonald’s a elogios rasgados ás mais severas ditaduras do mundo. Só faltou ensinarem a incinerar em praça pública bandeiras dos EUA.
O que se sente , nestes últimos, é que suas bandeiras se esvaíram como água na areia fofa. Perderam a validade e não se atualizaram por absoluta falta de consistência.
Neste ano-2012- inventaram o mote que o capitalismo está em crise e em declínio. Aliás, é essa a motivação desde o primeiro FSM. O cérebro atrofiado da esquerda não enxerga nem um palmo a frente do seu nariz, por isso se recusa a ver que todos os países europeus que estão com problemas tem viés socialistas. Todos. E todos que se arremessam ao sucesso são capitalistas e democráticos, com exceção da China.
Parece que não cansaram de fazer política com o dinheiro dos outros, e mal. Aliás, todos os FSM foram bancados por dinheiro público! E sem prestação de contas a ninguém!
Não sei de onde tiraram tamanho disparate, que o capitalismo está em crise. Não viram a brutal recuperação da matriz capitalista em pouco tempo. Só uma nação livre e que fornece liberdade e potencial de prosperidade a seu povo pode se recuperar em tão pouco tempo. Não reconhecem as imensas oportunidades geradas pela liberdade individual e de mercado. E o bem estar oriundo disso.
Já o bem estar socialista dá nisso: verdadeiras crises sem solução á vista e cobertas por um volume estratosférico de dinheiro público. Diga-se de passagem sem retorno. Bem diferente dos empréstimos feitos pelo governo dos EUA á GM, como por exemplo, que foram honrados dois anos antes do prazo, a empresa saneada e retornando á liderança mundial na produção de automóveis.
Enfim, esse é seu mundo: o outro possível.
Excesso de gastos públicos, benesses demais, impostos escorchantes, empreguismo no setor público com altos salários, imprevidência geral foi  o ponto de encontro de todos os países endividados. Resultou num brutal ajuste de impostos, cortes de salários e demissão de milhares de funcionários públicos além da redução dos hábitos mais simples e tradicionais de portugueses, italianos, irlandeses, gregos e espanhóis. Ainda, é claro, a perda da confiança internacional.
Esse é o futuro que desejam, por exemplo, para o Brasil, que está neste mesmo rumo. Sem tirar nem por.
E não se coram ao ver esse quadro assustador á espreita.
E continuam a arrotar que o capitalismo está em crise!