NEYMAR E A SEXTA POTÊNCIA
FlávioMPinto
A imprensa esportiva brasileira
tentou, sem sucesso, fazer do citado jogador de futebol o primeiro do mundo.
Inflaram-se os egos, apagaram-se as condutas indevidas e agressivas, como o deboche aos adversários a cada gol, as
quedas forçadas agravando a situação do “faltoso” e fora os casos de cartões
amarelos e vermelhos, sem sequer tocá-lo. Encenação pura e simples. Sem tirar
nem pôr. Para não falar do seu cabelo espalhafatoso que faz sucesso com a
criançada!
Tudo em contraposição com o
verdadeiro vencedor, o argentino Messi, de humildade contagiante, cabelo e fala
de gente grande e sem debochar dos adversários nas suas magníficas jogadas e
gols. Tinha tudo para fazê-lo, mas não o faz, com certeza por formação familiar
que o transformou num ser humano humilde e vencedor, só por isso, merecedor de
toda pompa que o consagra. Messi não cai, não simula faltas, não debocha, muito
menos se transformou numa fantasia com cabelos e roupas espalhafatosas.
No jogo no Japão, onde Messi se
confrontou com Neymar, o que se viu foi um duelo que não houve e não se pode
fazer comparações. Um jogou e outro simplesmente desapareceu nos gramados
nipônicos.
Assim também é a chamada 6ª
potência. Ao ser comparada com os países mais próximos, como a Inglaterra e
França, perde em tudo e se revela inapelavelmente 6 vezes menos produtiva que
eles ao colocar-se lado a lado, sua população e área total ocupada, com o país
que desbancou no ranking. Um vexame, mas a absoluta realidade. Renda per
capita, IDH, educação, saúde, tecnologia, projeção militar, perdemos de goleada
em tudo para os mais próximos adversários. Agrega-se a isso a 99ª posição no
ranking de liberdade econômica.
Provavelmente só ganhamos em
marketing.
Foi o que aconteceu com futebol
do craque tupiniquim: não pôde cair em campo jogando os jogadores e árbitros
contra a torcida e jogadores
supostamente faltosos contra o árbitro. Muitos foram expulsos da partida por
atitudes deste quilate. Foi posto a nu no Mundial de Clubes.
Confunde-se status de potência
com ações de marketing e literalmente estamos sendo alvo de chacota no mundo ao
querermos nos igualar aos melhores! Como se não bastassem os vexames da
diplomacia da era Lula.
Ninguém nega o potencial dos
pretendentes, país e jogador de futebol, mas num futuro de ajustes de comportamento e
atitudes.
Ninguém mandou ser o país do “ai
se te pego” e do BBB!