quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

NEYMAR E A SEXTA POTÊNCIA


NEYMAR E A SEXTA POTÊNCIA
FlávioMPinto
A imprensa esportiva brasileira tentou, sem sucesso, fazer do citado jogador de futebol o primeiro do mundo. Inflaram-se os egos, apagaram-se as condutas indevidas e agressivas,  como o deboche aos adversários a cada gol, as quedas forçadas agravando a situação do “faltoso” e fora os casos de cartões amarelos e vermelhos, sem sequer tocá-lo. Encenação pura e simples. Sem tirar nem pôr. Para não falar do seu cabelo espalhafatoso que faz sucesso com a criançada!
Tudo em contraposição com o verdadeiro vencedor, o argentino Messi, de humildade contagiante, cabelo e fala de gente grande e sem debochar dos adversários nas suas magníficas jogadas e gols. Tinha tudo para fazê-lo, mas não o faz, com certeza por formação familiar que o transformou num ser humano humilde e vencedor, só por isso, merecedor de toda pompa que o consagra. Messi não cai, não simula faltas, não debocha, muito menos se transformou numa fantasia com cabelos e roupas espalhafatosas.
No jogo no Japão, onde Messi se confrontou com Neymar, o que se viu foi um duelo que não houve e não se pode fazer comparações. Um jogou e outro simplesmente desapareceu nos gramados nipônicos.
Assim também é a chamada 6ª potência. Ao ser comparada com os países mais próximos, como a Inglaterra e França, perde em tudo e se revela inapelavelmente 6 vezes menos produtiva que eles ao colocar-se lado a lado, sua população e área total ocupada, com o país que desbancou no ranking. Um vexame, mas a absoluta realidade. Renda per capita, IDH, educação, saúde, tecnologia, projeção militar, perdemos de goleada em tudo para os mais próximos adversários. Agrega-se a isso a 99ª posição no ranking de liberdade econômica.
Provavelmente só ganhamos em marketing.
Foi o que aconteceu com futebol do craque tupiniquim: não pôde cair em campo jogando os jogadores e árbitros contra a torcida  e jogadores supostamente faltosos contra o árbitro. Muitos foram expulsos da partida por atitudes deste quilate. Foi posto a nu no Mundial de Clubes.
Confunde-se status de potência com ações de marketing e literalmente estamos sendo alvo de chacota no mundo ao querermos nos igualar aos melhores! Como se não bastassem os vexames da diplomacia da era Lula.
Ninguém nega o potencial dos pretendentes, país e jogador de futebol, mas  num futuro de ajustes de comportamento e atitudes.
Ninguém mandou ser o país do “ai se te pego” e do BBB!

domingo, 15 de janeiro de 2012

TEM ALGO ERRADO NO REINO DO ÔBA-ÔBA


TEM ALGO ERRADO NO REINO DO ÔBA-ÔBA
FlávioMPinto
O Fundo Monetário Internacional acaba de confirmar que o custo de vida no Brasil é mais alto do que nos Estados Unidos.
Nenhuma novidade, pois é fenômeno já conhecido por imensa parcela de brasileiros que viaja para o exterior e confronta tudo, de preços de roupas de bebês a aluguéis de carros. Isso já começa nos comparando com os países vizinhos.
Sem surpresas, portanto.
Veja , por exemplo, o preço de um Honda Civic fabricado no Brasil e vendido na Argentina e México! O mesmo vale para carros importados tanto pelo Brasil como pelos EUA: aqui custam o dobro ou triplo.
Algumas coisas os americanos possuem e nós não: taxação judiciosa de impostos, aplicação parcimoniosa desses impostos e não convivência com uma  corrupção endêmica encarecendo e corrompendo tudo. Não quero dizer que lá não existam descaminhos, mas descobertos  a Justiça funciona, aqui não. Até ela é corrompida na terra brasilis. Recentemente juízes e desembargadores de diversos estados se “atiraram” no butim, faturando, uma grande parcela, em torno de 1 milhão de reais cada a título de atrasados, conforme é noticiado pela imprensa! O mesmo se passa no Executivo de onde saem as ordens  e Legislativo, de onde saem as leis.
É uma situação absolutamente anormal onde os salários são baixos para a maioria das famílias.
Como pode um carro custar mais aqui do que nos EUA se a matéria-prima é mais cara e o valor da hora trabalhada por um norte-americano é bem mais alto do que a de um metalúrgico brasileiro? O mesmo vale para produtos têxteis, seguros, diárias de hotéis, manufaturados, farmácos e toda gama de produtos industrializados.
O que possuímos, e os norte-americanos não, para começar, é uma alta taxação de impostos como já foi dito. Até em remédios pagamos impostos. Para quê? Tudo para sustentar uma gama sem fim de servidores e órgãos públicos que a cada ano aumentam em efetivo e dispêndio. A máquina governamental inchada não conhece limites, mesmo que aja no Tesouro um.
Voltando aos EUA, basta comparar as nossas estradas, os serviços de telecomunicações, energia, educação, e outros tantos parâmetros que não vale a pena nem citar de tão eloqüentes, para confirmar a boa aplicação dos recursos e que existe algo errado no Brasil e que não é a taxa de câmbio.
Para terminar, nos contentamos em nos comparar com a Inglaterra e França, respectivamente atrás e a frente da nossa posição no ranking de PIB, países que não possuem nem a décima parte dos recursos naturais que dispomos, tem a quarta parte da população e ocupam área de quase 10 % da que ocupamos.
Incompetência gera desperdício de dinheiro e gastos a mais em tudo.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A BEM DA VERDADE ou do mal!

A BEM DA VERDADE ou do mal!


FlávioMPinto

Aproxima-se a data do acerto de contas desejado pelas esquerdas. Foram impedidos de transformar o país numa ditadura férrea e agora, com o poder de decisão na mão, além da possibilidade de concretizá-lo( a transformação do Brasil numa ditadura do proletariado), podem literalmente detonar seus algozes.

Mas não é um acerto de contas qualquer e sim uma criminalização, numa via só: não estão relacionados seus crimes. Sequestros, assaltos, roubos, furtos, ditos como “ expropriação”, assassinatos que chamavam de “justiciamento”, algo dito até hoje pelo senador Aloisio Nunes.

Isto revela que não possuem boas intenções naquilo que desejam. Sim, o julgamento de um lado só. Não revelam boas intenções posto que ainda retém, no seu sangue, o germe da maldade, da maledicência, da desídia.Não é á toa que a maioria está envolvida nos maiores escândalos do atual e anterior governo federal.

Eles( a esquerda) já mostraram seu poder de fogo: a intensa patrulha perseguitiva quando alguém afronta seus interesses e a intensa rede de corrupção montada pelo partido que está no poder, revelando seu caráter. Não desistem quando não atingem seus malfadados objetivos. Basta contar quantas vezes o PNDH/3 foi apresentado recentemente, cada uma vez variando a roupagem, de plano simples via decreto a plano governamental. As desculpas para apresentação do texto, repudiado pelo público, foram as mais esfarrapadas que variaram desde o “não havia lido” ao “ não sei”.

Não será assim quando for desencadeada a Comissão da Verdade?

A absoluta certeza que teremos é de uma enxurrada de mentiras deslavadas que não nos permite ilusões quanto ao resultado dos seus trabalhos. Um prato cheio de acusações com provas sem pode-se apresentar contraditórios.

Não nos permite nos iludirmos e sequer falar em honestidade. De propósitos, então, já revelaram que não tem.

É isso aí.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

SE A SOCIEDADE ASSIM O QUER...


SE A SOCIEDADE ASSIM O QUER...
FlávioMPinto
Não adianta reclamarmos do andamento de inúmeros assuntos no Brasil e, ao nos depararmos com os resultados, nos desesperarmos. Jader Barbalho está aí de volta! Os paraenses o querem e o escolhem para representá-los....e o  STF possibilitou a posse.
Elegem-se os edis e eles fazem as leis que decidem nosso dia-a-dia e futuro e agora, não contentes, querem remexer o passado.
A sociedade gaúcha e porto-alegrense já deu mostras de como deseja suas coisas. Uma delas foi a mudança de nome de uma rua em Porto Alegre, no caso Av Castelo Branco passaria a chamar-se Legalidade. Os propositantes, dois vereadores, foram levados de roldão pela maré de contrariedade da população seja em notas em mídia escrita ou em posts na internet seja em intervenções diárias nas rádios e TVs. Reduzidas e inócuas  foram as manifestações do bloco do contra-O eixo do mal ou Vanguarda do atraso, que existe no “mundo” gaúcho e porto-alegrense, que, dentre outras coisas que protagonizou, a pouco tempo, foram o atraso na construção do espaço para a OSPA , atraso na modernização do porto, obstáculos a não ocupação do terreno destinado á Ford em Guaíba, impedimentos na utilização do Pontal do Estaleiro e as maldades contra Yeda, cujo resultado todos conhecem.
Embora a cultura da sociedade tenha mudado com o tempo, alguns aspectos , me parecem, continuam intactos, a despeito do que fazem para tentar desfigurá-los e destruí-los por todos os meios. Me refiro aos valores morais e particularmente á família.
Quando instada, por seus cidadãos,  individualmente, a sociedade reage de modo bem diferente de como reage em grupo. Claro, sem a pressão de outros grupos opressores como partidos políticos e sindicatos, e aqueles citados  acima. Sua ação e reação é outra, bem diferente, a psicologia assim o diz, e como bem se fez no caso Avenida Castelo Branco em Porto Alegre.
O que me faz crer que ainda existem cidadãos que primam pela honra, honestidade, seriedade e respeito a valores adquiridos pela mesma sociedade que integra e que podem impor suas vontades. Desejam o respeito, organização, a ordem, tudo pelo Bem.
Pelo menos aqui.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

AS NOSSAS GUERRAS



FlávioMPinto
Sai ano entra ano e as estatísticas de mortes no Brasil não mudam. Melhor dizendo, a violência não  se reduz. Mortes cada vez mais violentas.
Matamos mais gente que em guerras como a do Iraque no seu auge. Homicídios, trânsito, cada um em sua guerra particular de quem mata mais, embora no trânsito, no RS, tenha-se matado três vezes menos na virada do ano de 2011/2012 do que no natal e as estradas federais tenham sido palco de 18% menos de acidentes.
Afloram verdadeiros assassinatos a sangue-frio debaixo das quatro rodas e a Justiça, leniente, não está nem aí, afrouxando as regras e penalizações a cada ano, mesmo com alguns abnegados delegados tenham enquadrado os criminosos por crime doloso. Mata-se de forma dolosa e criminosamente saindo-se impune com absoluto desprezo á vida alheia.
Não precisamos de inimigos. O nosso está em cada esquina, cada beco, cada rua, cada avenida,  em cada escritório de edis e advogados engravatados
Desarma-se o cidadão de bem e o de mal continua lépido e faceiro engrossando as estatísticas, numa verdadeira simbiose diabólica do Judiciário com o crime organizado e com os malfeitores de plantão.
Na verdade, o cidadão comum está desamparado e desassistido podendo perder seu bem maior, a vida, a troco de nada. A vida, aliás, nada vale no trânsito, a não ser para estatísticas.
E a coisa parece não ter fim, a medida que cidadãos não se sensibilizam com tais cometimentos.
Não vou abordar a outra guerra insana que vivenciamos, que mata aos poucos as esperanças brasileiras em todos os lugares: a corrupção, pois, ao que me parece, já se enraizou de tal forma como erva daninha que será difícil destruí -la , nem talvez erradicá-la e batê-la por partes, sabendo-se que os focos são inúmeros e já contam com a lei ao seu lado. Basta acompanhar o caso Mensalão, onde advogados lutam, protelando ações, visando tornar o crime prescritível.
A nação chora a cada feriado, cada data festiva com feriado prolongado, a perda de seus filhos e ao estouro de cada escândalo descoberto envolvendo o partido que está no poder.  
Até quando irão as nossas guerras?