E AGORA, JOSÉ?
FlávioMPinto
A situação catastrófica,
que alguns governadores e suas assembléias legislativas, deixaram as finanças dos Estados, sim, as
assembléias são cúmplices, sem dúvida nenhuma, ocasionará um caos social sem
precedentes na História do Brasil.
Os salários dos
funcionários estaduais pagos de forma fatiada certamente levará,o funcionário
pai de família ou com outras responsabilidades familiares, a extremos atos.
Digo que as assembléias
são cúmplices, pois aprovaram, como no caso do RS, aumentos a esse mesmo
funcionalismo, bem acima da inflação , distante do teto de pagamentos do Erário
estadual e da capacidade de pagamentos do Estado. No RS, todos os pagamentos ao
funcionalismo, foi arrolada para o próximo governador, ou seja, o governador do
PT jogou todos os pagamentos para o mandato seguinte. Tudo com o aval da
Assembléia Legislativa riograndense.
Essa assembléia, que
afiançava um governo que destruía o Estado nas suas bases econômicas, não moveu
uma palha para obstar os desejos desorganizadores do governo de então, intenção
essa já observada pela imprensa séria e independente. Se bem que o RS, já de
longa data, arrasta-se em crises dilapidando sua capacidade econômica. Só que,
o governo anterior do RS, chegou ao suprassumo da gastança e endividamento
neutralizando a capacidade de , o Estado, buscar empréstimos para saldar suas
dívidas.
Neste mesmo ponto se
encontram os atuais governadores do RJ e Brasília. Será que sabiam dessa
situação ao se lançarem candidatos? Provavelmente que sim, mas preferiram jogar
no escuro para receberem seus Estados numa situação melhor. Assim pensaram. Mas
a crise é mais profunda do que parece, no entanto.
Penso que achavam que
politicamente poderiam resolver a situação, mas são carecas de saber que dinheiro não dá em árvore.
Acredito que não notaram,
que o mesmo partido, que faliu os Estados problemáticos, desorganizou
propositadamente todos os setores importantes do país. Sim, foi de caso pensado
e planejado o desmonte do Brasil.
Se faz necessário a implantação
de medidas duras de contenção de gastos, atingindo diretamente a sociedade e
com destaque os funcionários públicos estaduais daqueles Estados.
Será uma guerra sem
quartel entre governo e corporações arraigadas. Será hora de investigar o
salário de 600 mil de determinados juízes, aposentadorias monumentais de
servidores e por aí vai.
Se não se cuidarem,
matarão o Estado, inviabilizando-o e esquecendo quem paga a conta. E agora,
José, para onde?