terça-feira, 8 de novembro de 2016

E AGORA, JOSÉ?


E AGORA, JOSÉ?

FlávioMPinto

A situação catastrófica, que alguns governadores e suas assembléias legislativas,  deixaram as finanças dos Estados, sim, as assembléias são cúmplices, sem dúvida nenhuma, ocasionará um caos social sem precedentes na História do Brasil.

Os salários dos funcionários estaduais pagos de forma fatiada certamente levará,o funcionário pai de família ou com outras responsabilidades familiares, a extremos atos.

Digo que as assembléias são cúmplices, pois aprovaram, como no caso do RS, aumentos a esse mesmo funcionalismo, bem acima da inflação , distante do teto de pagamentos do Erário estadual e da capacidade de pagamentos do Estado. No RS, todos os pagamentos ao funcionalismo, foi arrolada para o próximo governador, ou seja, o governador do PT jogou todos os pagamentos para o mandato seguinte. Tudo com o aval da Assembléia Legislativa riograndense.

Essa assembléia, que afiançava um governo que destruía o Estado nas suas bases econômicas, não moveu uma palha para obstar os desejos desorganizadores do governo de então, intenção essa já observada pela imprensa séria e independente. Se bem que o RS, já de longa data, arrasta-se em crises dilapidando sua capacidade econômica. Só que, o governo anterior do RS, chegou ao suprassumo da gastança e endividamento neutralizando a capacidade de , o Estado, buscar empréstimos para saldar suas dívidas.

Neste mesmo ponto se encontram os atuais governadores do RJ e Brasília. Será que sabiam dessa situação ao se lançarem candidatos? Provavelmente que sim, mas preferiram jogar no escuro para receberem seus Estados numa situação melhor. Assim pensaram. Mas a crise é mais profunda do que parece, no entanto.

Penso que achavam que politicamente poderiam resolver a situação, mas são carecas de saber que dinheiro não dá em árvore.

Acredito que não notaram, que o mesmo partido, que faliu os Estados problemáticos, desorganizou propositadamente todos os setores importantes do país. Sim, foi de caso pensado e planejado o desmonte do Brasil.

Se faz necessário a implantação de medidas duras de contenção de gastos, atingindo diretamente a sociedade e com destaque os funcionários públicos estaduais daqueles Estados.

Será uma guerra sem quartel entre governo e corporações arraigadas. Será hora de investigar o salário de 600 mil de determinados juízes, aposentadorias monumentais de servidores e por aí vai.

Se não se cuidarem, matarão o Estado, inviabilizando-o e esquecendo quem paga a conta. E agora, José, para onde?