O PRÓXIMO ALVO
FlávioMPinto
O destino dos mais de 35 mil combatentes e elementos de apoio logístico norte-americanos deslocados do Iraque serão, sem dúvidas, um grande problema aos EUA.
Se a desmobilização das tropas que combateram no Afeganistão já gerou enormes deslocamentos, a saída do Iraque até o final de 2012, certamente deverá reagrupar e reorganizar as tropas de ataque dos EUA.
Cessadas as motivações e a necessidade da indústria de armamentos em manter-se , a matriz de guerra belicosa americana deverá ser repensada, antes que surjam novos problemas. Sejam de qualquer ordem, a defesa de interesses será a tônica.
Os EUA capitaneiam as ações da ONU e OEA, embora a França tenha liderado as últimas ações contra a Líbia.
Mas quais serão as motivações e quais alvos se apresentam?
Meio ambiente, energia, água, terras passíveis de assentamento de grandes contingentes, ideologia?
Existem três lugares aceitáveis de tais premissas : Brasil , África e Oriente Médio, leia-se Irã. Podemos considerar o Irã,sim, com sua turma explosiva. O Brasil possui , latentes, todas as condições de abarcar aqueles problemas e a África, bem a África, dividida em dezenas de nações independentes , é , na sua maior parte, insalubre.
Desde sua exploração pela Europa a partir do séc XIX, não se visualiza uma exploração razoável das terras africanas por sua insalubridade em poder assentar aglomerados humanos. Ainda é um continente inexplorado. Pouca riqueza, a não ser alguns pequenos bolsões de petróleo e diamantes. Agricultura nem pensar, devido a pouca disponibilidade de terras férteis. Presença militar insignificante.
Muito diferente é a Amazônia brasileira. A maior parte dos mais de 5 milhões de quilômetros quadrados é composta por floresta tropical que anseia em ser explorada de modo organizado e responsável. O convívio do adequado aproveitamentos dos recursos naturais com a possibilidade de sua ocupação por seres humanos é o sonho de muitas organizações. No entanto, outras a querem inexplorada e intacta resguardando-se da exploração humana. A ONU e inúmeras ONGs debatem-se em devaneios alardeando do significado do oxigênio amazônico para o clima mundial e em políticas para apresentá-la de forma aceitável. Querem torná-la inacessível aos seus donos-os brasileiros- e inviabilizarem o aproveitamento dos seus vastos recursos naturais. Já alardearam que a Amazônia é patrimônio mundial!
Junta-se a isso a formidável existência de manancial de água doce, fonte ideal para um futuro de escassez. Agrega-se a isso, a luta indígena por independência, já afiançada pelo Brasil na ONU. Um foco de problemas a curto prazo de difícil solução, e de possível embate bélico, a medida que o Brasil reagir a secessão no seu território e os indígenas procurarem auxílio e proteção na ONU. Um novo Kosovo, uma nova ação tipo Líbia será desencadeada com apoio de todo mundo.
O Brasil, talvez ingênua, ou estupidamente, gerou um problema de difícil solução para si mesmo.
Entram no apoio de exploração de suas terras, aqueles países necessitados de água doce, terras férteis e áreas para assentamentos e os gananciosos por suas riquezas minerais. Será o interesse da humanidade contra quem dispõe desses recursos. E aí....
Saindo do nosso país, o outro alvo em potencial é o Irã, pelas razões que se conhece: radicalismo islâmico tentando se impor onde aja um muçulmano vivendo e atiçamento gratuito do ódio a Israel e a todos os valores ocidentais. Talvez a área mais explosiva. Acrescido pela bomba atômica, já nos arsenais de Teerã. Alguém duvida?
Os americanos ficarão quietos sem combater?
FlávioMPinto
O destino dos mais de 35 mil combatentes e elementos de apoio logístico norte-americanos deslocados do Iraque serão, sem dúvidas, um grande problema aos EUA.
Se a desmobilização das tropas que combateram no Afeganistão já gerou enormes deslocamentos, a saída do Iraque até o final de 2012, certamente deverá reagrupar e reorganizar as tropas de ataque dos EUA.
Cessadas as motivações e a necessidade da indústria de armamentos em manter-se , a matriz de guerra belicosa americana deverá ser repensada, antes que surjam novos problemas. Sejam de qualquer ordem, a defesa de interesses será a tônica.
Os EUA capitaneiam as ações da ONU e OEA, embora a França tenha liderado as últimas ações contra a Líbia.
Mas quais serão as motivações e quais alvos se apresentam?
Meio ambiente, energia, água, terras passíveis de assentamento de grandes contingentes, ideologia?
Existem três lugares aceitáveis de tais premissas : Brasil , África e Oriente Médio, leia-se Irã. Podemos considerar o Irã,sim, com sua turma explosiva. O Brasil possui , latentes, todas as condições de abarcar aqueles problemas e a África, bem a África, dividida em dezenas de nações independentes , é , na sua maior parte, insalubre.
Desde sua exploração pela Europa a partir do séc XIX, não se visualiza uma exploração razoável das terras africanas por sua insalubridade em poder assentar aglomerados humanos. Ainda é um continente inexplorado. Pouca riqueza, a não ser alguns pequenos bolsões de petróleo e diamantes. Agricultura nem pensar, devido a pouca disponibilidade de terras férteis. Presença militar insignificante.
Muito diferente é a Amazônia brasileira. A maior parte dos mais de 5 milhões de quilômetros quadrados é composta por floresta tropical que anseia em ser explorada de modo organizado e responsável. O convívio do adequado aproveitamentos dos recursos naturais com a possibilidade de sua ocupação por seres humanos é o sonho de muitas organizações. No entanto, outras a querem inexplorada e intacta resguardando-se da exploração humana. A ONU e inúmeras ONGs debatem-se em devaneios alardeando do significado do oxigênio amazônico para o clima mundial e em políticas para apresentá-la de forma aceitável. Querem torná-la inacessível aos seus donos-os brasileiros- e inviabilizarem o aproveitamento dos seus vastos recursos naturais. Já alardearam que a Amazônia é patrimônio mundial!
Junta-se a isso a formidável existência de manancial de água doce, fonte ideal para um futuro de escassez. Agrega-se a isso, a luta indígena por independência, já afiançada pelo Brasil na ONU. Um foco de problemas a curto prazo de difícil solução, e de possível embate bélico, a medida que o Brasil reagir a secessão no seu território e os indígenas procurarem auxílio e proteção na ONU. Um novo Kosovo, uma nova ação tipo Líbia será desencadeada com apoio de todo mundo.
O Brasil, talvez ingênua, ou estupidamente, gerou um problema de difícil solução para si mesmo.
Entram no apoio de exploração de suas terras, aqueles países necessitados de água doce, terras férteis e áreas para assentamentos e os gananciosos por suas riquezas minerais. Será o interesse da humanidade contra quem dispõe desses recursos. E aí....
Saindo do nosso país, o outro alvo em potencial é o Irã, pelas razões que se conhece: radicalismo islâmico tentando se impor onde aja um muçulmano vivendo e atiçamento gratuito do ódio a Israel e a todos os valores ocidentais. Talvez a área mais explosiva. Acrescido pela bomba atômica, já nos arsenais de Teerã. Alguém duvida?
Os americanos ficarão quietos sem combater?