FlávioMPinto
Houve um tempo no Brasil que a decência, principalmente na coisa pública, era regra. Um presidente mandou vender seu gado antes de propor um reajuste de preços do produto e outro por demitir do serviço público e quase mandar prender seu irmão por haver recebido propina.
Hoje, com a filosofia petista de governar, a regra é enriquecer. De preferência metendo a mão nos cofres públicos.
Nestes próximos dias passam a inimputáveis os criminosos do mensalão. Classifico-os como criminosos, pois o próprio Procurador Geral da República já os denunciou com uma quadrilha. Sim, uma quadrilha de 40( quarenta) políticos petistas que sistematicamente roubaram os cofres da Nação em proveito próprio. Uma situação de absoluta leniência, falta de competência, coragem e covardia do STF que, mais uma vez, marca um gol contra o povo brasileiro não julgando em tempo oportuno a maior quadrilha identificada e jamais surgida no meio político brasileiro.
Sim , houve um tempo que a honestidade brilhava, resplandecia. Aconteciam fraudes, mas não eram sistemáticas, nem eram rotuladas como atos simplórios de “aloprados” dinheiro na cueca e etc.
Dizer que não eram detectadas pois a imprensa era policiada é uma balela. O que se tem hoje é a mais notável máquina de retirar dinheiro dos cofres públicos como jamais se viu. Partidos políticos estão por trás disso como organizações criminosas muito organizadas em todos os níveis.
Dizer que a fraude no regime militar não era detectada por aqueles controles é uma grossa mentira. A réplica desse argumento é a importância da imprensa no processo de redemocratização. O que não se tinha naquela época era o rigoroso controle da imprensa como se tem hoje. Uma imprensa manietada, comprada pelo vil metal e amordaçada em suas opiniões e ações. Os que ainda não se venderam produzem reportagens denunciando e mostrando toda podridão e derrubando ministros e funcionários públicos corruptos.
Agora temos a tal faxina ministerial. Uma limpeza ética patrocinada pela imprensa atenta e atuante e que pressiona a presidente da república a agir com energia ante os desmandos descobertos.
Mas sabemos que, pela filosofia do atual partido dominante nada acontecerá. Apenas algumas demissões com desculpas de haverem descobertas fraudes de companheiros . E a estes tudo se perdoa. Não são corruptíveis, não erram e forma “traídos”. E ficam fora do alcance das ações policiais espetaculosas. Estas, só para os inimigos.
No entanto, uma voz surda do povo parece gritar CHEGA, BASTA! Mesmo ante uma sonolência letárgica que assume o inconsciente da população, essa voz parece querer sair a fórceps. Mas não encontra forças suficientes. No nascedouro sempre é barrada por ações de inteligência que a impedem de prosperar.
Pede-se CHEGA, BASTA! Mas tão logo um líder surge, é atacado por todos os lados procurando-se furos na sua vida pregressa e inviabilizando sua ação. Assim como fatos que possam ser lembrados e servir de exemplo para a virada histórica do Bem. Basta lembrar de quando ocorreram as terríveis descobertas do mensalão, um político “levantou” a hipótese de um golpe militar a semelhança de 64! Uma ação de desinformação pura. É uma ação típica de quem está ao serviço do Mal ao buscar desviar atenções para outro foco. O mesmo acontece agora com o tema legalidade.
CHEGA, BASTA! Chega de vilania, torpeza, má condução dos negócios públicos, má fé, incúria, indecência, falta de brasilidade.
CHEGA, BASTA! É o que desejam todos os cidadãos de Bem desta terra descoberta por Cabral.