O NOVO MINISTRO DA DEFESA
FlávioMPinto
Ao delinear-se um novo
governo com a expulsão de Dilma da cadeira presidencial, já pululam nas redes
sociais e nos noticiários da mídia, os prováveis ministros da nova
administração.
Procuram-se os
personagens mais afinados com cada área além da reconhecida e necessária
competência para o cargo.
Pois bem, preocupa-me a
possível indicação de um nome completamente desafinado com a pasta da Defesa, mais
uma vez, talvez a mais renegada pasta da Esplanada dos Ministérios. Renegada
sim, pois desde que foi criada foi chefiada por nomes absolutamente inaptos ao
tema e á classe militar. Mantiveram-se no cargo pela força regulamentar do
próprio cargo. Não por sua competência e aceitação pela classe militar.
O Ministério da Defesa funciona graças aos
militares lá lotados e que levam com patriotismo ímpar sua missão a contento.
Já os ministros, e seus CCs apaniguados para lá levados, apenas desejam
locupletar-se com os altos salários e a
posse de um poder influente na mão.
A classe militar
continua, desde a criação do MD, sendo tratada como elementos de segunda
categoria sem força nenhuma, apesar das enormes somas despejadas para compra e
renovação de material na tropa para mantê-los ocupados.
Imaginemos um sujeito não
afeto ao MST, e a reforma agrária,
colocado na pasta do Desenvolvimento Agrário-MDA! Aposto que
imediatamente protestos mil aconteceriam em todo o Brasil por tal indicação. Não
o aceitariam de jeito nenhum.
Mas comunistas podem ser
colocados na pasta da Defesa e agora, pelo menos é o que se avizinha, mais um
comunista será entronizado para chefiar os seus maiores inimigos-os militares.
Sabe-se que estes
personagens, os comunistas, não se submetem aos destinos e interesses da
Nação-são de uma ideologia internacionalista e sem pátria, portanto em completo
desacordo com a filosofia nacionalista e democrática das Forças Armadas
brasileiras. Tergiversam quanto aos seus reais interesses e objetivos e
eventualmente são considerados amigos da classe militar.
Os militares os aceitam
pela absoluta disciplina típica da caserna. Nada mais do que isso. São como
peixes fora d’água no convívio com os militares.
Pelo andar da carruagem,
a despeito da alta rodagem política de Temer, a classe militar continuará a ser
mal representada.
O exemplo de Pandiá Calógeras
ainda não vingou na Nova República.