ENROLADOS NA BANDEIRA
FávioMPinto
Expressão típica da caserna cabe bem nesta quadra histórica
para definir o barco que se movem os militares da ativa.
O Exército, berço do lado mais duro e contrário á
comunização do país, está num brete sem saída. Foi deixado a ser enrolado, por
certo, pela ingenuidade, para não dizer estupidez de sua cúpula, em apoiar
aqueles que , certamente, irão convulsionar o país daqui a um curto espaço de
tempo. Refiro-me aos cubanos que chegam as toneladas no país travestidos de
médicos.
O apoio é completo e vai desde alojamento dispensando
soldados em todos os cantos onde haja uma instituição militar até um curso de
sobrevivência na selva pelo Comando Militar da Amazônia nos seus domínios. Uma
formação completa de adaptação ao ambiente mais complexo do território nacional
e fruto de cobiça internacional.
Não, não é um delírio raciocinar que o atual governo decidiu
entregar a Amazônia ao Foro de São Paulo, a defesa e ocupação daquele território inóspito
e rico.
Enrolado na bandeira expressão militar que significa adotar
decisões ou soluções que não seriam do agrado ou gosto do executante, mas
foi obrigado assumir a consequência por diversas circunstâncias, ficado com
todo ônus.
O Exército não ficou bem nesse episódio mal esclarecido. E
parece, que nesta quadra histórica, com toda disciplina que possuem, os militares cumprem as mais absurdas ordens.
Não titubeiam.
Agora vão participar da segurança de um leilão explosivo: o
de Libra. Tomara que não saiam chamuscados.
Dale missões fora da sua alçada: agora é a segurança do
ENEM!
Estão procurando sarna
para se coçar até acharem uma missão para meter as Forças Armadas,
particularmente o Exército, numa fria. Do jeito que vai vão achar! Como o apoio
logístico aos programa dos médicos cubanos.
Ficou sem saída digna!