sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A OBRIGAÇÃO


A OBRIGAÇÃO

FlávioMPinto

Existem regras que não estão escritas , mas que deveriam, de fato, estar na mente de todos.

Uma dessas é a disponibilidade de conhecimentos restritos. Restritos e não reservados, restritos a contingentes, grupos de pessoas que desfrutaram de uma conjuntura mais avançada em termos de conhecimentos .

Sonegar conhecimentos deveria ser crime, claro, de menor potencial, mas privar outras pessoas de conhecimento é grave.

Uma pessoa bem formada intelectualmente não tem o direito de sonegar das demais seu conhecimento da conjuntura, por exemplo, e alertar a sociedade de um mal que porventura se aproxime. É uma obrigação dos mais aquinhoados intelectualmente de proceder desta forma.

Ele tem discernimento suficiente para entender que outras pessoas não são evoluídas como ele, não tiveram sua experiência , além de não terem a capacidade intelectual para entendimento de inúmeras situações.

O cidadão bem formado tem de se apresentar á sociedade com suas ideias e auxiliar os outros a entendê-las para o bem e evolução dessa sociedade.

A experiência que acumulou em anos e anos de serviço em prol de bem público ou privado deve ser colocado á disposição da sociedade que integra. Sem medos ou constrangimentos de qualquer espécie.

É o que a sociedade oriental e as mais antigas, como as indígenas, buscam com o aconselhamento e respeito aos mais velhos e os mais sábios.

Na sua recente passagem pelo Brasil, o Papa Francisco passou o recado de que os cristãos não devem se manter omissos.

“Ide, sem medo, para servir” , disse em bom tom o Sumo Pontífice.