2010
FlavioMPinto
Aos poucos esvai-se o ano de 2010, ano em que o Brasil mostrou sua verdadeira face. Ano em que através do sufrágio popular, optou-se pelo seguimento de um projeto de poder nitidamente envolvido em malversões da prática política com imensos reflexos na vida social do país. Foi o poder pelo poder sem projeto de país. Tanto a nível federal como em diversos Estados.
Aliás, tem projeto sim. Um país destroçando-se moralmente e com os pés econômicos de barro. É o Brasil desavergonhadamente corrupto, falseador e incapaz de desalojar de suas entranhas os males que levam nações ao fundo do pântano moral da sua trajetória histórica, revelado no desejo majoritário de sua população votante.
Cada vez mais se afunda.
Confirma-se essa assertiva com a nova direção encomendada a conhecidos figurões envolvidos em bárbaros escândalos e nebulosos negócios. Reforçam-se os problemas que imaginávamos com soluções possíveis.
No entanto, embalado pelo crescimento que, tal qual a acomodação de um paquiderme num pequeno quarto, o foi sem o devido acompanhamento de fatores fundamentais, como educação e conhecimento. É como se colocássemos um motor de uma Ferrari num Fusca sem alterar suspensão, rodas, chassi, parte eletrônica e etc...
Diz a propaganda governamental de fim-de-ano que “ o Brasil se encontrou com si mesmo!”.
É a mais pura verdade.
Isso foi decidido pela imensa maioria do seu povo.
Não me venham com a estória de que “eu não votei neles!”. Agora é tarde para se esconder atrás do véu da moralidade. Não tem desculpas.
“Chegamos ao fundo do poço da miséria educacional do país, formadora de uma massa de analfabetos funcionais e de escravos de um projeto de poder rigorosamente canalha e covarde.” Geraldo Almendra
Vá 2010 e não esqueça de apagar as luzes.
domingo, 19 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
MÉDICI
MÉDICI
FlavioMPinto
Ao tomar conhecimento de uma ofensa gratuita ao general Médici, o mais proeminente dos presidentes militares, não poderia deixar de me manifestar. Principalmente pelo local onde ocorreu o insulto a sua personalidade: na Academia Militar das Agulhas Negras, no seu dia mais solene-no dia da entrega do seu mais nobre produto, os jovens aspirantes-a-oficial do Exército.
E mais ainda de quem partiu a ofensa: do ministro da defesa, um cidadão que não conheceu a farda como pele e a usa como troféu quando pode.
Não poderia ter havido palco mais desafortunado que esse para tal impropério. Consta que o “ministro” revelou, em pronunciamento que não estava no programa, dentre outras barbaridades, que não gostou do nome da turma! Que ele diria de um acampamento do MST com nome de Che Guevara! Acharia uma gracinha, com absoluta certeza!!!
Agora, Médici não pode. E desde quando é proibido ao Exército, ou a qualquer instituição, cultuar e reverenciar seu passado, seus vultos queridos, suas personalidades?
Médici foi um militar de escol, daqueles que não se fazem mais. Muita falta faz hoje por suas posturas sensatas e patrióticas. E quanta inveja ainda causa por sua passagem como Presidente da República. Competente, honesto, capaz, brasileiro dos quatro costados.
Conselho ao “ministro”: não fale mal de quem não conhece e que sabidamente foi uma pessoa decente, bem diferente, com certeza, dos que o cercam no governo.
Decência, sim, foi o que faltou ao ocupante da pasta da defesa dentro da mais ilustre casa do Exército. Uma ofensa que poderia ficar guardada para seu inflado ego. Na realidade apenas expôs seu revanchismo e sua educação, pois sabe que a platéia disciplinada ficaria muda ante o que falaria. É que os militares ouvem e são educados. Mas não são surdos nem burros. Nem vão responder ao insulto, pois não são do mesmo nível do ofensor. Não esqueçam.
FlavioMPinto
Ao tomar conhecimento de uma ofensa gratuita ao general Médici, o mais proeminente dos presidentes militares, não poderia deixar de me manifestar. Principalmente pelo local onde ocorreu o insulto a sua personalidade: na Academia Militar das Agulhas Negras, no seu dia mais solene-no dia da entrega do seu mais nobre produto, os jovens aspirantes-a-oficial do Exército.
E mais ainda de quem partiu a ofensa: do ministro da defesa, um cidadão que não conheceu a farda como pele e a usa como troféu quando pode.
Não poderia ter havido palco mais desafortunado que esse para tal impropério. Consta que o “ministro” revelou, em pronunciamento que não estava no programa, dentre outras barbaridades, que não gostou do nome da turma! Que ele diria de um acampamento do MST com nome de Che Guevara! Acharia uma gracinha, com absoluta certeza!!!
Agora, Médici não pode. E desde quando é proibido ao Exército, ou a qualquer instituição, cultuar e reverenciar seu passado, seus vultos queridos, suas personalidades?
Médici foi um militar de escol, daqueles que não se fazem mais. Muita falta faz hoje por suas posturas sensatas e patrióticas. E quanta inveja ainda causa por sua passagem como Presidente da República. Competente, honesto, capaz, brasileiro dos quatro costados.
Conselho ao “ministro”: não fale mal de quem não conhece e que sabidamente foi uma pessoa decente, bem diferente, com certeza, dos que o cercam no governo.
Decência, sim, foi o que faltou ao ocupante da pasta da defesa dentro da mais ilustre casa do Exército. Uma ofensa que poderia ficar guardada para seu inflado ego. Na realidade apenas expôs seu revanchismo e sua educação, pois sabe que a platéia disciplinada ficaria muda ante o que falaria. É que os militares ouvem e são educados. Mas não são surdos nem burros. Nem vão responder ao insulto, pois não são do mesmo nível do ofensor. Não esqueçam.
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