NECROLÓGICO de uma morte anunciada
FlavioMPinto
SENHOR BRASIL( América do Sul-1500-2010/2...) – falece aos poucos, dia-a-dia, o Sr Brasil. Nascido de uma mistura de portugueses , índios e negros africanos, basicamente, conhecido por freqüentar altas rodas de samba/carnaval e futebol. Vindo de um berço esplêndido, bonito, rico e abençoado pela natureza, nem casa nem seu quintal jamais foram sacudidos por maremotos, terremotos ou outras ações fortes da mesma natureza que o privilegia.
De suas características mais salientes, destaca-se o famoso jeitinho de acomodar tudo e acomodar-se ante as mais difíceis e trabalhosas situações.
Padece de graves enfermidades, como falta de vergonha na cara, corrupção ativa e passiva e omissão nas causas mais graves, tendo jogado no lixo, nesta quadra histórica que vivemos, valores como ética, moralidade e vergonha. Os médicos já não conseguem solucionar, com nenhuma medicação, a revitalização de suas células políticas e sociais, vitais para seu funcionamento regular.
Como eleitor, revelou-se imaturo e sem discernimento, não prestando atenção nos currículos dos candidatos nem em suas atuações nos mais diversos níveis do serviço público os elegendo e reelegendo sem a mínima preocupação e responsabilidade. Com o voto secreto, esconde-se numa cabine de votação dando guarida aos mais vorazes dilapidadores do erário público.
A causa mortis em curso, falência múltipla de órgãos, origina-se de enfermidades a muito tempo diagnosticadas e conhecidas, sobejamente instaladas no seu comportamento. Os legistas acreditam estar acontecendo um suicídio premeditado e conscientemente.
Partindo agora, deixa um legado de governo extenso e um futuro, a curto prazo, de provável de cerceamento da liberdade de expressão, controle da imprensa e da justiça, aumento das invasões no campo com total proteção governamental, legitimação do aborto, ligações com regimes tirânicos, proteção total a terroristas internacionais, enxovalhamento do nome do país internacionalmente, apoio a investimentos do Tesouro nacional no exterior em detrimento do apoio nacional, reforço da entrega de ativos nacionais a países usurpadores, aumento da máquina pública, aparelhamento da mesma máquina com partidários, além de um Estado policialesco com ninguém tendo sua privacidade respeitada. Deixa largo passivo de compra de votos, particularmente de deputados federais, via esquemas tipo Mensalão, dólar na cueca, esquema dos Correios e corrupção intensa com dilapidação de verbas das empresas estatais.
Lega, também, um passivo alto de dívidas, principalmente internamente, no entanto, sua família e amigos parecem estar bem situados economicamente.
Está sendo uma morte anunciada.
O enterro será sine die.
sábado, 14 de agosto de 2010
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
O VINHO QUE PERDEU SUA ALMA
O VINHO QUE PERDEU SUA ALMA
FlavioMPinto
De um folheto antigo-“ Almadén convida você para descobrir os sutis prazeres do vinho...” e em busca disso fui atrás dos novos lançamentos, agora no portfolio da Miolo.
E dias atrás decidi, para não ficar só criticando, provar os novos vinhos da Miolo/Almadén.
A começar pela nova tampa, inovadora. Talvez , no mundo vitivinícola inteiro, só a Miolo esteja certa em dotar suas garrafas com a nova tampa. Solicita-se avisar os franceses.
Nas provas, o que me surpreendeu foi um leve toque de vinhos chilenos que se manifesta no primeiro gole do Cabernet Sauvignon, descem redondos e macios, tanto o Tannat como o Merlot. O Cabernet puxa um pouco para chocolate, cerejas, geléias de frutas, tem gosto agradável inicialmente. O Tannat se revela com taninos suaves. Assim como o Merlot mais insonso que já bebi. Todos apresentam um bouquet singelo, nada complexo. Nada demais, sem destaque.
No entanto, são de um vermelho rubi bonito, mas sem brilho.
E não são vinhos sofisticados para os padrões nacionais como sempre foram reconhecidos.
Falta algo.
Eu, que já tive a satisfação de degustar Almadén Palomas Pinot Noir, com 7 anos de guarda , observei que os novos donos desprezaram esse potencial. Sem dúvida, os novos vinhos são para consumo imediato, e sem tendências ao elitismo como eram. Tendem mais a populares, de mesa, para Isabel mesmo. E não para castas nobres.
Vinho que se preze tem algo de magia. Um quê diferente na boca que o faz único. Sua alma, sua identificação individual a começar pelo rótulo, sua vestimenta.
Uma aura de estilo que o define como tal, já na apresentação, pois não tem um vinho igual a outro. É a primeira impressão que se tem.
Uma personalidade que vai se definindo desde a visão de seu corpo até a prova definitiva na boca.
Definitivamente não encontramos nos últimos Almadén essas características. Nem mais o Cerro de Palomas se faz presente no rótulo.
Para quem já foi ícone dos vinhos finos nacionais é muito, muito pouco. A própria tampa já não lhe dá condições para o que mais se espera de um grande vinho: envelhecimento.
A Almadén foi banalizada. Foi-se o orgulho de Palomas, do paralelo 31.
Podem ser considerados vinhos bons, nada mais, pois falta algo.
Algo muito importante: sua alma.
FlavioMPinto
De um folheto antigo-“ Almadén convida você para descobrir os sutis prazeres do vinho...” e em busca disso fui atrás dos novos lançamentos, agora no portfolio da Miolo.
E dias atrás decidi, para não ficar só criticando, provar os novos vinhos da Miolo/Almadén.
A começar pela nova tampa, inovadora. Talvez , no mundo vitivinícola inteiro, só a Miolo esteja certa em dotar suas garrafas com a nova tampa. Solicita-se avisar os franceses.
Nas provas, o que me surpreendeu foi um leve toque de vinhos chilenos que se manifesta no primeiro gole do Cabernet Sauvignon, descem redondos e macios, tanto o Tannat como o Merlot. O Cabernet puxa um pouco para chocolate, cerejas, geléias de frutas, tem gosto agradável inicialmente. O Tannat se revela com taninos suaves. Assim como o Merlot mais insonso que já bebi. Todos apresentam um bouquet singelo, nada complexo. Nada demais, sem destaque.
No entanto, são de um vermelho rubi bonito, mas sem brilho.
E não são vinhos sofisticados para os padrões nacionais como sempre foram reconhecidos.
Falta algo.
Eu, que já tive a satisfação de degustar Almadén Palomas Pinot Noir, com 7 anos de guarda , observei que os novos donos desprezaram esse potencial. Sem dúvida, os novos vinhos são para consumo imediato, e sem tendências ao elitismo como eram. Tendem mais a populares, de mesa, para Isabel mesmo. E não para castas nobres.
Vinho que se preze tem algo de magia. Um quê diferente na boca que o faz único. Sua alma, sua identificação individual a começar pelo rótulo, sua vestimenta.
Uma aura de estilo que o define como tal, já na apresentação, pois não tem um vinho igual a outro. É a primeira impressão que se tem.
Uma personalidade que vai se definindo desde a visão de seu corpo até a prova definitiva na boca.
Definitivamente não encontramos nos últimos Almadén essas características. Nem mais o Cerro de Palomas se faz presente no rótulo.
Para quem já foi ícone dos vinhos finos nacionais é muito, muito pouco. A própria tampa já não lhe dá condições para o que mais se espera de um grande vinho: envelhecimento.
A Almadén foi banalizada. Foi-se o orgulho de Palomas, do paralelo 31.
Podem ser considerados vinhos bons, nada mais, pois falta algo.
Algo muito importante: sua alma.
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