terça-feira, 21 de abril de 2015

BRASIL CORAÇÃO DO MUNDO,PÁTRIA DO EVANGELHO

BRASIL CORAÇÃO DO MUNDO, PÁTRIA DO EVANGELHO


FlávioMPinto

A doutrina espírita tem muito a oferecer e a ensinar ao povo brasileiro. A começar pela sua própria doutrina e história onde transmite enfaticamente a Fé, a Esperança e a Caridade. Odes de amor ao próximo e confiança nos destinos da Humanidade. Ela surgiu no Brasil a partir de 1850/60, pouco depois da decodificação de notas espíritas por Allan Kardec na França.

Uma doutrina que prega a Fé, a Esperança e a Caridade. Uma doutrina que expressa em um dos seus máximos lembretes que” fora da caridade não há salvação”. Um verdadeiro brinde a harmonização entre os povos. O Espiritismo prega o amor, a caridade, como já vimos, a fé cristã, a tolerância, a crença nos seres humanos, a liberdade, e assim se porta onde quer que esteje. O seu ensino moral é inatacável.

O Brasil foi campo fértil para essa doutrina combinando com os destinos espirituais da Terra descoberta por Cabral. Na realidade a intervenção espiritual se iniciou em 1394 em Portugal, com a encarnação do anjo Hilel na pessoa do Infante D. Henrique de Sagres, que operou “ a renovação das energias portuguesas expandindo suas possibilidades realizadoras para além mar”.

A descoberta do Brasil ocorreu através de um desvio proposital da frota de Cabral, fazendo com que os navios ancorassem na costa brasileira. Estava aberto o caminho para a Terra do Cruzeiro e do Evangelho, que seria governada por Ismael.

O destino da Pátria do Evangelho já estava traçado pelos espíritos superiores como o “coração do mundo” , local onde confraternizariam todos os povos da Terra e onde seria modelado o Evangelho de Cristo. Contava para tal obra , da cooperação da raça indígena, que mansamente recebeu os descobridores portugueses e a eles se amoldou. Contava ainda com as almas bem aventuradas africanas, que flagelizadas e oprimidas, aqui escreveram os mais belos poemas de sacrifícios e sofrimentos da raça negra em prol da humanidade, constituindo-se num dos baluartes da nacionalidade.

Inúmeros espíritos superiores foram aqui encarnados para facilitar a tarefa da Pátria do Cruzeiro, dentre eles Maurício de Nassau, Pedro II, Mauá, Rio Branco, Bezerra de Menezes. Basta darmos uma rápida olhada na nossa história para notarmos a importância desses vultos na evolução da Pátria do Evangelho.

Tivemos problemas na evolução sim, mas todos resolvidos com generosas anistias e perdões, para lavar o sangue derramado, reintegrando-se á sociedade os renegados, com uma exceção, como veremos mais adiante.

Bem na mesma época que surgiu o Espiritismo, uma nova ideologia política no mundo se fez presente, o marxismo, como a sugerir que a cada força que surge outra se contrapõe com a mesma intensidade e contrária. Ambas são próximas de nascimento. E é nada mais do que isso essas duas doutrinas representam. Uma representando o amor e outra o ódio. Uma requer a harmonização e concórdia entre os povos e as raças e outra a separação e o litígio sempre pregando a discórdia e o ódio. Uma é tolerante e outra intolerante até com os seus se contrapondo a todas as sociedades democráticas existentes na face da Terra. Uma é cristã e outra absolutamente de cunho ateu.

Sim, podemos afirmar que as duas doutrinas estão em conflito em tudo. Uma é do bem e outra do mal. Inquestionável. Uma protegida por bons espíritos e outra, com absoluta certeza, por espíritos enganadores, hipócritas, orgulhosos e pseudo-sábios.

“O fruto se vê pela árvore” dizia Jesus e não é á toa que o marxismo só produziu desgraças por onde passou, no mínimo escravidão do seu povo. Sua obra é a de destruir a sociedade que pertence. Assim se porta historicamente.

O Brasil passa por uma fase terrível de provações, fruto de ações de espíritos avarentos que querem quebrar a espinha da Pátria do Cruzeiro. Os problemas atuais não são fruto do acaso dada a sua magnitude. Estamos sendo alvo de um brutal ataque das forças do mal. Basta lembrar que os espíritos superiores indicavam que ”instalariam a semente do perdão” na nossa Terra e que aqui todos os povos confraternizariam. E assim foi , secularmente, após as refregas intestinas que a anistia e o perdão aos revoltosos se fez presente reencaminhando-se o país na senda da ordem e da confraternização. Apenas a partir da chegada do marxismo no país os revoltosos marxistas não aceitaram a anistia e voltaram a cometer atos insanos desagregando o país. Assim procederam após 1935, 1964 e 1968 continuando a não se incorporar na sociedade ordeira e trabalhadora com suas atitudes anarquistas e litigiosas sempre buscando separar e semear o ódio na população. Nunca buscaram a harmonia e paz e sim ódio entre o povo. E nunca desistiram do seu intento de dividir a população para impor seu modo totalitário. Nunca reconheceram seus erros e jamais fizeram mea culpa. Nunca aprenderam nada.

” Nada de puro pode sair de um tronco mau” assim se referiu Jesus. Era preciso atacar a Pátria do Evangelho, a terra onde todos os povos confraternizariam.

Uma das Instituições mais atacadas é a família, berço e célula mater de toda organização social cristã. Para começo de discussão, infiltraram-se na Igreja católica através da Teologia da Libertação, que a une ao marxismo, quase a destruindo por dentro. Tenta-se, hoje, quebrar os laços familiares institucionalmente com projetos em todas as instâncias legislativas do Poder. Um ataque sem precedentes em que a sociedade esfacelada vai resistindo como pode. De forma sutil, lenta, avançam cada vez mais na destruição dos valores patriarcais e democráticos. Prestigia-se a homossexualidade, o aborto, a retirada dos símbolos cristãos nos locais públicos. Só nos faltando a perseguição explícita ás igrejas cristãs. Porque aos que a elas defendem são rotulados de tudo.

A Pátria do Evangelho parece que ainda não se deu conta de tamanho perigo que corre.



Textos extraídos, e com conclusões próprias, do livro Brasil- Coração do mundo-Pátria do Evangelho, de Francisco Cândido Xavier psicografando o espírito de Humberto Campos e Brasil , mais além, de Duílio Lena Bérni, com prefácio de Emanuel.

O QUE DIZER DE 21 DE ABRIL

O QUE DIZER DE 21 DE ABRIL


FlávioMPinto

A mais de 200 anos o Brasil Império se revoltou através dos mineiros na conhecida Inconfidência Mineira.

A motivação era a derrama, ação do Fisco da época , que confiscava o “quinto”, imposto equivalente a 20% de tudo que o cidadão produzia. O Brasil era colônia e aqui mandavam e desmandavam os portugueses ainda deslumbrados com a riqueza dos recursos naturais aqui encontrados. Saqueavam a colônia e expandiam seu poder além mar, embora deixando seus lucros na Inglaterra.

O Brasil colônia era asfixiado pela matriz portuguesa. Sequer possuía uma universidade, daí que os filhos dos abastados iam estudar na Europa. E foi deles, no seu retorno á Pátria-mãe, que deflagraram o que se chamou historicamente a Inconfidência Mineira, onde os ares das mudanças européias se fizeram sentir nas terras tupiniquins.

Foram todos presos após uma delação, mas apenas Tiradentes foi condenado á morte e os demais ao degredo, sentenças típicas do Portugal reino.

De sua parte, o Brasil mostrou que não assimilou nada do brutal episódio, apenas o desejo de separar-se de Portugal, saindo do jugo e hoje temos o confisco mínimo de 40% de tudo o que produz o cidadão e mais ainda do setor industrial, chegando a quase 60% na área do vinho. Os mesmos valores se fazem presentes no imposto de renda onde, pela não correção da tabela atual, mais da metade dos contribuintes são tributados em mais de 50% e outros 50% são obrigados a pagar o tributo extorsivo. Tal derrama não se faz presente nos protestos contra o governo atualmente e o povo parece feliz num eterno carnaval.

Uma verdadeira extorsão ao povo.

Duzentos atrás o povo não quis financiar mais a Corte portuguesa e hoje bancamos uma “corte” inúmeras vezes maior e mais custosa constituída por apaniguados do poder. Poucos são os que debatem e atacam tal despaupério de coisas.

Agrava-se com o financiamento de governos de amigos do partido que está no poder dispendendo-se centenas de milhões de dólares a fundo perdido. Sim, alguém acha que países falidos, como Cuba, Angola, Nicarágua, Bolívia,dentre eles, irão honrar os empréstimos feitos pelo BNDES? É o cidadão contribuinte que bancará tais negociatas. Sem dúvida nenhuma.

A lição de 21 de Abril foi em vão, pois agora estamos sendo espoliados e saqueados pelo governo e por países amigos dele( do poder dominante).

Antes era o inimigo externo e agora é o interno.

Tiradentes e os demais inconfidentes devem estar se remoendo nos seus túmulos.