A DESTRUIÇÃO DO PLANO REAL
FlávioMPinto
Nenhum plano foi tão bem sucedido ao reordenar as finanças e
embicar o país no rumo do sucesso como o Plano Real.
Gestado pelo então ministro da Fazenda Fernando Henrique
Cardoso no governo Itamar Franco, catapultou, inegavelmente, o Brasil na senda da sadia economia doméstica
ao disciplinar o uso do dinheiro público.
Foi intensamente combatido pela Oposição, leia-se PT, que
não se conformava em vê-lo dando certo e acabando com imensos gargalos na
economia brasileira. Aguardavam uma oportunidade para destruí-lo e ela chegou.
Foram-se paulatinamente a meta de inflação, a lei da
Responsabilidade Fiscal que inibia os irresponsáveis a gastar mais do que
arrecadavam e o controle público dos gastos, que não necessita maiores
explicações. Prevaleceu a maquiagem das contas para que fossem atingidas metas
econômicas. Perdeu o país um dos seus baluartes na organização econômica e
pedestal importante da recondução do Brasil ao nível dos melhores países.
Venceram os políticos inescrupulosos e carreiristas que
colocam suas vidas e interesses do partido á frente dos destinos da Nação.
Perdeu a Nação.
Um feliz ingresso, brasileiros, á Bananolândia, agora em definitivo, pois serão necessárias algumas décadas para
refazer o estrago feito, ao reino dos países onde vigora a política do mais
baixo nível, onde os interesses do País e de seus moradores são secundários.
Feliz enterro Plano Real, de feliz vida e trajetória
virtuosa. Será sepultado com honras pelo partido que está no poder e que jamais
negou o desejo de detoná-lo. E o fez após três votações vitoriosas para a
presidência da República e três estelionatos eleitorais flagrantes e
inequívocos. Quando se sentiu confortável no poder o destruiu sem dó nem
piedade.
Hoje, estamos na Bananolândia, uma republiqueta de coisas
fictícias altamente incoerente, desorganizada economicamente e corrupta.