OS TRIBUNAIS VERMELHOS
FlávioMPinto
Assim se denominavam os tribunais
revolucionários da esquerda desde as tentativas de implantação violenta do
regime comunista no Brasil até a época dos governos militares. Sentenciavam á
morte quem se apresentava na sua frente contestando o modus vivendi
esquerdista. Chamavam de justiçamento os que eliminavam, tanto amigos como
inimigos. Eram implacáveis nas suas
decisões e invisíveis, posto que, diluíam-se na população.
Os mais famosos foram a execução
de Elvira Cupelo, conhecida como Elza Fernandes, morta a mando de Luis Carlos
Prestes, a sentença de assassinato de Boilesen e do Cap EUA Chandler. E ainda
do mal sucedido ataque ao Maj boliviano Gary Prado, no qual acabaram
assassinando outro major, um alemão.
E assim assassinaram, friamente, dentre
outros, de conhecimento público, mais de 30 militantes que discordaram dos
rumos das atividades nas cidades ou da guerrilha no campo. E mesmo até por
desconfiarem dele. Contabiliza-se ainda o português Manoel Henrique de Oliveira , dono de um bar
no Rio de Janeiro.
Parece que o caso de Celso Daniel
se enquadra bem nesse esquema.
Muitos integrantes desses
tribunais ainda continuam vivos, como João Carlos Kfouri Quartim de Moraes, segundo
A verdade sufocada, atualmente é professor da Unicamp, sempre arrotando o que nunca consumiram e desejavam
detonar: democracia e liberdade. Foi o responsável por inúmeros tribunais e mandante de muitos
justiçamentos, assassinatos cruéis , como o do Cap Chandler, e continua impune.
Encontram-se, também vivos inúmeros executores, que participaram de sequestros,
assaltos, assassinatos e de outros tantos trambiques pós-governos militares,
como Diógenes José de Carvalho Oliveira, o Diógenes do PT, como é conhecido no
RS, envolvido em inúmeros escândalos, dentre eles o do “ clube de seguros” do
partido. Bem como aquele ministro-Pimentel- responsável por um dossiê falso
contra o PSDB nas últimas eleições. Eram delinquentes e não mudaram de ramo. “ Eles são pintados como seres sádicos,
sedentos de sangue, torturadores cruéis, que escolhiam suas vítimas entre
pessoas inocentes e ingênuas, sem qualquer vínculo com as monstruosidades que
(o terrorismo) vinham praticando, que
eram aprisionadas, torturadas e eventualmente até mortas sem ter a mínima ideia
do porque daquelas atitudes contra elas.”( trecho de um texto que li na
Internet, não recordo o autor)
Não temos dúvidas que
escamotearão da história essas passagens tão ”lisonjeiras de sua turma”.
A neutralização dessas verdadeiras
centrais do crime foi com a efetiva ação do Estado através dos seus DOI/CODI.
Ao aproximar-se mais um ano da
Revolução de 31 de março de 64, é sempre bom rememorar , na mente das pessoas,
fatos como esses, para que não só tenhamos a memória refrescada mas relembremos os reais motivos da atuação da forças legais
na época. Erros ocorreram no lado da força legal, mas tudo no afã de
cumprimento da missão.
Ressalte-se: todos assassinos,
sequestradores, assaltantes de banco e justiçados( do lado esquerdista, ou
seja, aqueles que contestaram a esquerda de dentro do sistema) foram
indenizados pela Comissão de Mortos e desaparecidos. Eles não eram anjinhos,
inocentes ou ingênuos como se quer fazer passar. E não esqueça que foi você
quem pagou a conta!
E não esqueçamos que o recente
imbróglio com os militares colocaram-se de um lado os militares que querem que
a Lei seja cumprida e um outro segmento que quer fraudá-la, como sempre agiram.
Fonte- A verdade sufocada, a
história que a esquerda não quer que o Brasil conheça, de Carlos Alberto
Brilhante Ustra-Ed SER-2006
- site averdadesufocada.com. br
- www.ternuma.com.br
Leia A Verdade
sufocada- a história que a esquerda não quer que o Brasil conheça, já na sua 7ª
edição.