sexta-feira, 23 de março de 2012

OS TRIBUNAIS VERMELHOS


OS TRIBUNAIS VERMELHOS
FlávioMPinto
Assim se denominavam os tribunais revolucionários da esquerda desde as tentativas de implantação violenta do regime comunista no Brasil até a época dos governos militares. Sentenciavam á morte quem se apresentava na sua frente contestando o modus vivendi esquerdista. Chamavam de justiçamento os que eliminavam, tanto amigos como inimigos.  Eram implacáveis nas suas decisões e invisíveis, posto que, diluíam-se na população.
Os mais famosos foram a execução de Elvira Cupelo, conhecida como Elza Fernandes, morta a mando de Luis Carlos Prestes, a sentença de assassinato de Boilesen e do Cap EUA Chandler. E ainda do mal sucedido ataque ao Maj boliviano Gary Prado, no qual acabaram assassinando outro major, um alemão.
E assim assassinaram, friamente, dentre outros, de conhecimento público, mais de 30 militantes que discordaram dos rumos das atividades nas cidades ou da guerrilha no campo. E mesmo até por desconfiarem dele. Contabiliza-se ainda o português  Manoel Henrique de Oliveira , dono de um bar no Rio de Janeiro.
Parece que o caso de Celso Daniel se enquadra bem nesse esquema.
Muitos integrantes desses tribunais ainda continuam vivos, como João Carlos Kfouri Quartim de Moraes, segundo A verdade sufocada, atualmente é professor da Unicamp,  sempre  arrotando o que nunca consumiram e desejavam detonar: democracia e liberdade. Foi o responsável  por inúmeros tribunais e mandante de muitos justiçamentos, assassinatos cruéis , como o do Cap Chandler, e continua impune. Encontram-se, também vivos inúmeros executores, que participaram de sequestros, assaltos, assassinatos e de outros tantos trambiques pós-governos militares, como Diógenes José de Carvalho Oliveira, o Diógenes do PT, como é conhecido no RS, envolvido em inúmeros escândalos, dentre eles o do “ clube de seguros” do partido. Bem como aquele ministro-Pimentel- responsável por um dossiê falso contra o PSDB nas últimas eleições. Eram delinquentes e não mudaram de ramo. “ Eles são pintados como seres sádicos, sedentos de sangue, torturadores cruéis, que escolhiam suas vítimas entre pessoas inocentes e ingênuas, sem qualquer vínculo com as monstruosidades que (o terrorismo) vinham  praticando, que eram aprisionadas, torturadas e eventualmente até mortas sem ter a mínima ideia do porque daquelas atitudes contra elas.”( trecho de um texto que li na Internet, não recordo o autor)
Não temos dúvidas que escamotearão da história essas passagens tão ”lisonjeiras de sua turma”.
A neutralização dessas verdadeiras centrais do crime foi com a efetiva ação do Estado através dos seus DOI/CODI.
Ao aproximar-se mais um ano da Revolução de 31 de março de 64, é sempre bom rememorar , na mente das pessoas, fatos como esses, para que não só tenhamos a memória refrescada mas relembremos  os reais motivos da atuação da forças legais na época. Erros ocorreram no lado da força legal, mas tudo no afã de cumprimento da missão.
Ressalte-se: todos assassinos, sequestradores, assaltantes de banco e justiçados( do lado esquerdista, ou seja, aqueles que contestaram a esquerda de dentro do sistema) foram indenizados pela Comissão de Mortos e desaparecidos. Eles não eram anjinhos, inocentes ou ingênuos como se quer fazer passar. E não esqueça que foi você quem pagou a conta!
E não esqueçamos que o recente imbróglio com os militares colocaram-se de um lado os militares que querem que a Lei seja cumprida e um outro segmento que quer fraudá-la, como sempre agiram.
Fonte- A verdade sufocada, a história que a esquerda não quer que o Brasil conheça, de Carlos Alberto Brilhante Ustra-Ed SER-2006
          - site averdadesufocada.com. br
          - www.ternuma.com.br
Leia A Verdade sufocada- a história que a esquerda não quer que o Brasil conheça, já na sua 7ª edição.